uem-na-midia
    09-03-2023
    Renato Herrig Furlanetto é aluno egresso e de intercâmbio do Escritório de Cooperação Internacional (ECI), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), engenheiro agrônomo e pesquisador de pós-doutorado no Centro de Pesquisa e Educação da Costa do Golfo IFAS da Universidade da Flórida (GCREC), nos Estados Unidos. Ele é destaque como o pesquisador do mês de março na instituição, clique aqui.

    Furlanetto é natural de Maringá, iniciou sua graduação em 2010 no curso de Agronomia da UEM, durante esse período, iniciou a pesquisa para aprender sobre experimentação científica e como trabalhar em uma equipe de laboratório. Desse modo formou a base para sua pesquisa de graduação em fitopatologia com foco em soja, feijão e milho.

    Em seu último ano na instituição, ele começou a aprender mais sobre tecnologia. Isso o instigou a realizar vários projetos, como a construção de uma impressora 3D e uma máquina CNC, com a qual desenhava peças para reparar veículos.

    Em 2016, o engenheiro começou a trabalhar em seu mestrado e eventualmente em 2018 em seu doutorado em sensoriamento remoto em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Sua pesquisa concentrou-se na visão de máquina para identificar a deficiência de potássio do milho usando RGB e câmeras infravermelhas em drones e no solo.

    No final de seu doutorado, ele estudou o uso de visão computacional usando redes neurais com imagens de plantas de soja como entradas para fazer previsões sobre deficiência de potássio.

    Reconhecendo o potencial futuro, Furlanetto buscou utilizar sua experiência em pesquisa em aplicações de agricultura inteligente. Ele chegou ao GCREC em setembro de 2022, para trabalhar com o professor Nathan Boyd, no laboratório de ciências da erva. Seu projeto de pesquisa atual se concentra no treinamento de diferentes algoritmos de aprendizado profundo para identificar espécies de ervas daninhas em morangos, tomates, pimentões, entre outros. Ele tirou pelo menos 1.000 fotos de cada espécie de erva daninha para treinar modelos de identificação e pretende incorporar em um controle de pulverização para aplicar o herbicida exatamente onde ela está localizada. Com esta ferramenta, os agricultores poderão usar as câmeras de seus smartphones para identificar e localizar as espécies em seus campos. Isso ajudará a aumentar a eficiência da aplicação de herbicida e minimizar os custos associados à compra.

    Enquanto sua autorização de trabalho dura quatro anos, Renato Furlanetto tem a oportunidade de renová-la a cada ano ou até que todo o seu trabalho seja feito no laboratório. Ele considerou retornar ao Brasil depois de terminar, para continuar com outro cargo de pós-doutorado ou um trabalho na indústria. Também pensa em ficar nos EUA para trabalhar na academia ou na indústria.

    Escritório de Cooperação Internacional: Atualmente tem 16 alunos em mobilidade na graduação. Entre 2022 e 2023, 82 alunos foram selecionados pelo ECI para se candidatarem a um período de mobilidade internacional, destes, 34 realizaram. O acordo de cooperação com a Universidade da Flórida foi assinado em dezembro de 2021, e fica em vigência até dezembro de 2026.

    uem-na-midia
    09-03-2023
    Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) lançou o protocolo “ContrAbuso”, nesta quarta-feira (8). O principal objetivo é contemplar mulheres em várias situações de violência sexual, esclarecer possíveis encaminhamentos jurídicos dentro da universidade, assim como procedimentos disciplinares e medidas administrativas que devem a serem adotados.

    A portaria tem o sugestivo número 190/2023. Entre os objetivos estão disponibilizar ferramentas necessárias para enfrentar comportamento discriminatórios ou barreiras de acesso a um procedimento formal justo e eficaz, assim como evitar que mulheres atendidas sofram violência institucional ao denunciarem casos de agressões. Visa oferecer, ainda, atendimento integral, isto é, a integração dos serviços disponíveis às vítimas.

    O novo protocolo a autonomia por parte da mulher/vítima em situação de violência em todos os processos de decisão do atendimento e assegurar que os denunciantes ou as vítimas não sejam objeto de ameaça, retaliações, perseguição ou discriminação de qualquer tipo.

    Outro ponto importante é favorecer a construção de um ambiente universitário livre de qualquer tipo de violência com base em sexo, gênero, classe, raça, etnia, nacionalidade ou religião, e promover condições de igualdade e equidade.

    Por fim, ele visa informar às vítimas sobre as medidas de investigação e atendimento adotadas, quais são os seus direitos e os do agressor, assim como oferecer uma reparação justa que preze pelo restabelecimento da vida acadêmica sem prejuízos.

    “Toda mulher deve ser valorizada e respeitada dentro e fora da universidade”, afirmou a vice-reitora Gisele Mendes durante a apresentação do “ContrAbuso”.

    A cerimônia de lançamento reuniu várias autoridades acadêmicas, entre elas Neusa Altoé, a primeira mulher a ser eleita reitora no Paraná, tendo exercido o cargo de 1998 a 2002 frente à gestão da UEM. Ela também foi vice-reitora da instituição.

    A ex-reitora destacou a importância do ContrAbuso. “É essencial para as mulheres se manterem atuantes e serem ouvidas, e, consequentemente, para preservarem e adquirirem novos direitos na sociedade. Este protocolo veio reforçar a luta das mulheres”, afirmou.

    ORIGEM – A minuta de protocolo foi elaborada pelo projeto de mesmo nome, “ContrAbuso”, criado na UEM em 2019, e buscou definir e executar ações na luta contra a violência sexual, sob a coordenação das professoras Carolina Laurenti, do Departamento de Psicologia (DPI), e Isadora Vier Machado, do Departamento de Direito Público (DDP).

    O documento, baseado no trabalho de conclusão do curso de Direito da UEM, defendido pela estudante Marina Andrade Batista, aponta os procedimentos necessários que a UEM deve adotar para sistematizar e priorizar uma tomada decisões em relação ao atendimento de mulheres em situação de violência de gênero na universidade, amparada inclusive em parâmetros jurídicos.

    uem-na-midia
    16-03-2023
    O Hemocentro Regional de Maringá, ligado à Universidade Estadual de Maringá (UEM), distribuiu 6.400 bolsas de hemocomponentes (concentrado de hemácias, plaquetas, plasma fresco e crioprecipitado) para as unidades de saúde conveniadas no último ano. As requisições de transfusões são atendidas pelos servidores do Laboratório da Distribuição.

    O Laboratório de Distribuição recebe as demandas de transfusão de sangue de pacientes atendidos no Hospital Universitário de Maringá e também das unidades conveniadas da 15ª Regional de Saúde, que ao todo abrange 29 municípios da região. Atualmente, são 15 hospitais conveniados.

    Com a implementação do atendimento das extremas urgências na unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência aéreo (helicóptero) da região, as transfusões de sangue nesta situação também acontecem no local da ocorrência de acidentes, otimizando o tempo de atendimento e aumentando as chances de sobrevida do paciente.

    O projeto experimental possui parceria com o Hemocentro Regional de Maringá, também vinculado à Sesa, e com o HUM. A ideia é expandir futuramente este serviço para as outras quatro bases aeromédicas do Estado, localizadas em Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel e Londrina.

    COMPONENTES – Todo sangue captado de doações é fracionado nos seus componentes sanguíneos, sendo preservado em condições específicas para atender às solicitações de transfusão.

    Quando uma bolsa de sangue total (que contém todos os componentes sanguíneos) é coletada em uma doação, pode dar origem a hemocomponentes e hemoderivados. Os hemocomponentes são os produtos obtidos por meio de técnicas de centrifugação que permitem o fracionamento da bolsa de sangue total em concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado.

    As hemácias são glóbulos vermelhos do sangue. Cada hemácia tem vida média de 120 dias no organismo, onde existem em torno de 4.500.000 delas por milímetro cúbico de sangue. A sua função é transportar o oxigênio dos pulmões para as células de todo o organismo e eliminar o gás carbônico das células, transportando-o para os pulmões.

    As plaquetas são células que participam do processo de coagulação. Elas têm vida curta e circulam na proporção de 150 a 400 mil por milímetro cúbico de sangue. Sua função mais importante é a de auxiliar na interrupção dos sangramentos.

    Já o plasma é um líquido amarelo claro que representa 55% do volume total de sangue. Ele é constituído por 90% de água, onde se encontram dissolvidos proteínas, açúcares, gorduras e sais minerais. Através do plasma circulam, por exemplo, elementos nutritivos necessários à vida das células.

    LABORATÓRIO – O laboratório de distribuição do Hemocentro, composto por bioquímicos, técnicos e auxiliares de laboratório, é responsável pelo atendimento das requisições transfusionais e envio de estoque de bolsas de sangue para agências transfusionais e unidades do Hemepar.

    Em sua rotina, seguindo os requisitos da legislação vigente, executa os exames imunohematológicos pré-transfusionais com amostras dos pacientes e das bolsas de sangue (doadores), com a finalidade de possibilitar maior segurança transfusional.

    Dentre os exames realizados estão: tipagem ABO e Rh (paciente); inspeção visual da bolsa; teste de hemólise do Concentrado de Hemácias; retipagem da bolsa de Concentrado de Hemácias; pesquisa de anticorpos irregulares (paciente) e prova cruzada ou prova de compatibilidade. Quando necessário, em atendimentos específicos, também realiza exames laboratoriais adicionais.

    uem-na-midia
    30-03-2023
    O comitê gestor regional do programa Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), tomou posse nesta quarta-feira (29), em cerimônia na sede da instituição, com a presença do secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona.

    O programa do Governo do Estado tem por objetivo proporcionar suporte financeiro às propostas institucionais para oferecer infraestrutura em espaços físicos da Ageuni em cada universidade pública estadual.

    A ação consiste na instalações de locais para a criação de ponto focal, com identidade visual específica, nas universidades estaduais, a fim de promover a conexão entre a comunidade acadêmica e o público externo. O objetivo é o atendimento das demandas desse público por meio das competências existentes nas universidades.

    A proposta é que a Agência de Desenvolvimento Sustentável e de Inovação execute ações que apontem apoio às áreas de agricultura e agronegócio; biotecnologia e saúde; energias inteligentes; cidades inteligentes; educação, sociedade e economia, além de transformação digital e desenvolvimento sustentável.

    Todas estas áreas foram definidas como prioritárias pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT). No caso da UEM, a Ageuni irá substituir o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), e ficará ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG).

    “A partir da UEM, iremos receber as demandas dos municípios, propostas que sejam de todas as áreas do crescimento, que de fato precisem do apoio da instituição, em termos científicos, técnicos e capital intelectual”, disse o reitor da UEM, Leandro Vanalli. “A partir do encontro das demandas, com o capital da universidade, poderemos construir projetos que signifiquem desenvolvimento regional, não só monetário econômico, mas também que seja de caráter social, humano e que produza progresso para a nossa região”.

    O secretário Aldo Bona disse que projeto Ageuni veio para fazer com que o sistema estadual de ciência e tecnologia, que é composto não só pelas universidades estaduais, mas por todos ativos tecnológicos do Estado, esteja cada vez mais a serviço do desenvolvimento econômico e social da população paranaense.

    “Por isso é um projeto de extrema relevância, na medida em que a gente quer caminhar cada vez mais para uma sociedade do conhecimento, em que o desenvolvimento econômico e social sejam ancorados na produção do saber, do conhecimento, de um conhecimento aplicado à prática, para a resolução dos problemas do cotidiano”, destacou Bona.

    uem-na-midia
    06-04-2023
    A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Cultura (Semuc), vai promover um clube de leitura nas bibliotecas municipais para discutir obras literárias do vestibular da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O objetivo é incentivar a leitura e auxiliar os vestibulandos, de forma dinâmica e participativa.

    Na próxima quarta-feira, 12, às 13h15, o livro ‘Sermões do Padre Vieira’, de Padre Antônio Vieira, será discutido na Biblioteca Vila Operária. No dia 28, às 8h30, o clube de leitura será sobre a obra ‘Quarto de Despejo’, de Carolina de Jesus, na Biblioteca Parque das Palmeiras.

    “A gestão municipal investe em ações de incentivo à leitura e literatura. O objetivo do clube nas bibliotecas municipais é contribuir com o futuro de dezenas de vestibulandos, promovendo o debate sobre essas obras literárias e facilitando a compreensão”, destaca o secretário de Cultura, Victor Simião.

    Para participar do clube de leitura, é necessário realizar a inscrição por meio de formulário online, acesse aqui para participar no dia 12/4 e aqui para o dia 28/4.

    Leitura no Parque

    Durante o mês de abril, a gestão municipal também promove a ação ‘Leitura no Parque’, com o objetivo de incentivar o hábito da leitura em todas as idades e promover a ocupação dos espaços públicos. A primeira leitura será realizada no dia 16 de abril, a partir das 9h30, no Parque do Ingá. Não é necessário realizar inscrição.

    Login Form

    DENUNCIEUEM SEM ASSÉDIO

    © 2024 ASC • Assessoria de Comunicação Social • Universidade Estadual de Maringá

    Please publish modules in offcanvas position.