uem-na-midia
    13-07-2024
    Os vestibulares de Inverno e EaD 2024 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) mobilizam neste final de semana mais de 11 mil candidatos em todo o Paraná. As provas de ambos os concursos ocorrem neste domingo (14), entre 13h50 e 19h, em 12 cidades paranaenses.

    Em Maringá, serão no câmpus-sede da UEM e na UniCesumar. Também haverá aplicações em Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.

    Os vestibulandos podem consultar o ensalamento no Menu do Candidato do respectivo concurso, acessado via site da Comissão do Vestibular Unificado (CVU) ou App Vestibular UEM.

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    O Vestibular de Inverno 2024 totaliza 10.705 inscritos, que concorrem a 1.108 vagas para os mais de 70 cursos da UEM. As graduações estão distribuídas entre seis câmpus da instituição – Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama. Todas as oportunidades reservam vagas para cotas sociais, para negros ou para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Devido à eliminação da prova de conhecimentos específicos, promovida pela CVU no ano passado, cada candidato pôde selecionar até três opções de cursos, não necessariamente da mesma área. Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas – no Vestibular de Verão 2023, por exemplo, 94,8% das vagas foram preenchidas.

    O Vestibular EaD 2024 teve, ao todo, 329 inscrições homologadas para ingresso nas graduações em Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídas entre os 21 polos de Educação a Distância (EaD) da UEM.

    De acordo com a CVU, os mais de 11 mil vestibulandos serão distribuídos em 286 salas, nos 13 locais de aplicação. As ações de preparação e adequação dos blocos de prova já estão em andamento, com previsão de conclusão no sábado (13). Ao todo, 840 fiscais foram convocados pela CVU para atuação nas provas.

    PERFIL DOS CANDIDATOS
    Conforme a CVU, mais de 34,6% dos inscritos no Vestibular de Inverno 2024 são moradores de Maringá, e 83,4% vivem no Paraná. Entre os mais de 65% que residem em outras cidades, destacam-se Curitiba (5,4%), Londrina (4%), Sarandi (3,5%) e Apucarana (2,7%).

    Outros 16,6% vêm de outros estados, com maioria paulista: 9,5% dos vestibulandos moram no estado de São Paulo. Na sequência, predominam catarinenses (2,5%) e sul-mato-grossenses (2,4%).

    Já o Vestibular EaD 2024 observou maior distribuição entre as cidades de origem dos candidatos. Dos inscritos, 11,3% residem em Maringá, enquanto 88,7% moram distantes do câmpus-sede da Universidade. Municípios onde a UEM tem polos de EaD, como Faxinal (8,5%), Umuarama (8,5%), Goioerê (8,2%) e Sarandi (8,2%), estarão bem representados na prova.

    O curso mais procurado como primeira escolha dos vestibulandos foi Medicina, que soma 578,62 candidatos por vaga na concorrência universal. Entre as opções mais concorridas também destacam-se Ciência da Computação (42,62 candidatos por vaga), Odontologia (40,37) e Psicologia (39,26), todos com ingresso via Vestibular de Inverno 2024.

    DICAS E ORIENTAÇÕES – Durante as cinco horas de prova, os concorrentes deverão responder a 50 questões objetivas, no estilo somatória, além de uma redação. Orientações e conteúdos programáticos das provas podem ser consultados nos manuais do candidato do Vestibular de Inverno e do Vestibular EaD 2024.

    Segundo a coordenadora da CVU, Márcia do Nascimento Brito, o Manual do Candidato é o principal aliado da preparação dos vestibulandos. “Nós orientamos que o estudante leia o manual, também para entender como é feito o preenchimento da folha de respostas. Ele, obrigatoriamente, tem que preencher dois alvéolos, um na coluna da dezena e outro na coluna da unidade, e não pode ter dupla marcação por coluna”, lembrou.

    Os estudantes também devem estar atentos às regras da redação. Cada candidato deve produzir, no mínimo, 15 linhas escritas – linhas vazias serão desconsideradas. Além disso, os vestibulandos não devem assinar o texto ou fazer qualquer tipo de desenho que os identifiquem.

    Além disso, é importante consultar com antecedência o endereço do local de prova. A orientação é sair de casa cedo, devido à possibilidade de trânsito intenso, para chegar ao ponto de aplicação ao menos uma hora antes do fechamento dos portões. O ingresso nas salas de prova será liberado às 13h20, mas os portões dos locais de aplicação estarão abertos desde meio-dia.

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    É obrigatória a apresentação de documento oficial de identificação com foto, na forma física ou em aplicativo oficial. Em caso de furto do documento nos dias anteriores à prova, o candidato deve levar boletim de ocorrência impresso.

    Também é necessário usar caneta esferográfica azul escura, com corpo transparente e escrita grossa. Não é permitido o uso de outras cores e modelos de caneta para a marcação definitiva dos gabaritos e da redação. Os candidatos ainda podem levar alimentos e bebidas não alcoólicas, que serão previamente vistoriados pelos fiscais de sala.

    Todas as regras e orientações podem ser conferidas no edital de abertura e no Manual do Candidato dos concursos. Para a coordenadora da CVU, no entanto, nunca é demais reforçá-las. “Chegar antes do horário, trazer algo para se alimentar, água ou uma garrafa que possa abastecer nos bebedouros. Não esquecer dos documentos e da caneta, e vir tranquilo. Nós esperamos todos os candidatos, e torcemos para que consigam resolver a prova com sucesso para cursar uma das melhores universidades do Brasil”, resumiu.

    Mais informações sobre os concursos de Inverno e EaD 2024 podem ser consultadas no site da CVU/UEM ou no App Vestibular UEM.

    Locais de prova:

    Maringá: UEM (Câmpus Sede) – Av. Colombo, 5790

    Maringá: UniCesumar – Av. Guedner, 1610 – Bloco 8

    Apucarana: Unespar – Av. Minas Gerais, 5021

    Campo Mourão: Centro Universitário Integrado – Unidade Câmpus – R. Lauro de Oliveira Souza, 440

    Cascavel: Unioeste – R. Universitária, 2069

    Cianorte: UEM (Câmpus Regional de Cianorte) – R. Dom Pedro II, s/n

    Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná – R. Padre Ladislau Kula, 395

    Goioerê: UEM (Câmpus Regional de Goioerê) – Av. Reitor Zeferino Vaz, s/n

    Ivaiporã: UEM (Câmpus Regional do Vale do Ivaí) – Av. Espanha, s/n (próximo ao fórum)

    Paranavaí: Unespar – Av. Gabriel Esperidião, s/n

    Pato Branco: UTFPR – Via do Conhecimento, s/n – Km 01

    Ponta Grossa: UniCesumar – R. Desembargador Westphalen, 60-B

    Umuarama: UEM (Câmpus Regional de Umuarama) – Av. Doutor Ângelo M. da Fonseca, 1800

    AEN

    uem-na-midia
    14-07-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem conquistado melhorias em suas instalações por meio de avanços na construção e na revitalização de estruturas. Ao longo dos últimos meses, obras que estavam paralisadas há anos foram retomadas pela Prefeitura do Câmpus (PCU), e alguns projetos já estão finalizados.

    Novas obras também devem ser licitadas, com o intuito de incrementar a infraestrutura de diferentes câmpus da UEM e reforçar a segurança, o conforto e a acessibilidade da comunidade acadêmica.

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    Conforme o reitor, Leandro Vanalli, a retomada das obras paralisadas era um compromisso da atual gestão. “É um momento muito importante para a Universidade, e a nossa equipe tem envidado esforços para o avanço das obras, por meio de investimentos conquistados junto ao governo do estado do Paraná. A comunidade acadêmica precisa disso e a sociedade esperava isso de nós, até porque a UEM nunca termina uma obra para ela mesma, e sim para servir à comunidade, aos cursos, aos departamentos e aos programas de pós-graduação”, destacou.

    Obras Uem
    Foto: ASC / UEM
    Segundo a prefeita do câmpus, Doralice Aparecida Favaro Soares, a conclusão das diferentes obras terá impacto direto nos serviços da Universidade. “Temos a perspectiva de concluir uma série de obras de grande vulto, como os blocos I24 e C90, o Bloco das Engenharias, o Centro Cirúrgico e o Bloco S40 no Hospital Universitário, por exemplo, além de outros projetos que atendem aos serviços da UEM. Vejo o avanço dessas obras, que eram um passivo para a instituição, como um grande progresso”, apontou.

    Oito blocos se inscrevem para o Carnaval 2020 de Maringá. Vai ser no Parque de Exposições
    Prefeitura começa a organizar o carnaval de Maringá e abre inscrições para os blocos interessados em ir para a avenida em 2019
    Último dia para inscrição de blocos de rua é nesta sexta
    Prefeitura de Maringá não recebe propostas e festa de carnaval na Zona 10 é cancelada. Folia na área central vai ter 12 blocos
    Com entrega prevista para outubro de 2020, gestão do Hospital da Criança de Maringá permanece indefinida
    Ao todo, 13 ações estão em andamento, em diferentes estágios. Três obras, por exemplo, já foram concluídas, e aguardam a inauguração oficial. Outras iniciativas estão em execução, enquanto novos investimentos na infraestrutura do câmpus também são projetados.

    De acordo com a PCU, as ações somam investimentos na ordem de R$ 68 milhões. Os valores para as licitações foram conquistados pela gestão da UEM junto ao governo estadual, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

    Obras concluídas
    Uma das ações já concluídas é a construção do Bloco B07, no câmpus sede, finalizada em junho. Quando inaugurado oficialmente, o prédio funcionará como uma ampliação do Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap) e abrigará futuras instalações do Parque de Ciência e Inovação.

    Viabilizada por investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e recursos próprios da UEM, a construção fará dobrar a área total do Comcap, complexo que atende à comunidade científica da UEM e de outras universidades.

    Outra empreitada já finalizada é a construção de um posto de vigilância e a instalação de iluminação pública no Câmpus Regional do Vale do Ivaí (CRV), em Ivaiporã. Licitada em novembro de 2023, a obra foi finalizada no primeiro semestre de 2024 com o intuito de garantir a segurança de estudantes e servidores do câmpus, especialmente no período noturno. As novas estruturas já estão em operação.

    Também licitada em novembro passado, a pintura interna do Bloco B09, que abriga o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UEM), no câmpus sede, foi outra obra executada dentro do prazo previsto. As paredes internas do prédio receberam novas cores e a implantação de identidade visual da Agência para o Desenvolvimento Regional Sustentável do Paraná (Ageuni). Também foram incluídas identificações dos diferentes parceiros que operam no bloco, incluindo a Incubadora Tecnológica de Maringá, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

    Ações em desenvolvimento
    Atualmente, a UEM contabiliza três obras em execução. O Bloco Q07 está em fase final de construção, com conclusão prevista para setembro. Quando inaugurado, o prédio abrigará as instalações da Diretoria de Material e Patrimônio (DMP) e uma nova agência da Caixa Econômica Federal. A nova estrutura proporcionará mais conforto e espaço aos servidores da DMP, bem como permitirá melhor atendimento bancário à comunidade acadêmica.

    Outro serviço em andamento é a construção do Bloco S40, no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), que deve ser concluída até o final do ano. O local abrigará o Centro de Reabilitação Física e Mental do HUM, idealizado para ofertar serviços de reabilitação e condicionamento físico, atendimento ao autista e academia ao ar livre.

    A expectativa é que a inauguração do espaço permita resultados mais efetivos na recuperação dos pacientes, o que refletiria em um melhor gerenciamento da oferta de leitos do HUM.

    No câmpus sede da UEM, outra ação em desenvolvimento é a revitalização dos telhados, beirais e forros dos blocos G80, G90 e H78. Antes danificadas, as estruturas estão sendo trocadas com intuito de reforçar a segurança e a impermeabilidade dos prédios, além de impedir a entrada de animais silvestres. Os serviços começaram há cerca de um mês e devem ser concluídos até o início de outubro, conforme a PCU.

    Demais obras devem ser retomadas em breve, após avanços nas fases de projeto e licitação. Uma delas é a ampliação do Bloco S05, no HUM, já licitada e com ordem de serviço emitida. A empresa responsável desenvolve, atualmente, o projeto para a conclusão do espaço que abriga o Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado do Hospital. O objetivo da ação é ampliar para 11 o total de salas do Centro Cirúrgico – atualmente, são quatro.

    Segundo um estudo realizado pela Sesa, o aumento do número de salas cirúrgicas permitirá ampliar em 50% a capacidade de atendimento do Hospital, que passará a realizar mais de 11 mil cirurgias por ano. A obra deve beneficiar milhares de pessoas, já que o HUM atende a todos os 114 municípios da macrorregião Noroeste do Paraná.

    Outro importante avanço na estrutura do HUM será a conclusão das obras da Central de Resíduos de Serviços de Saúde. Localizada no Bloco S37, a instalação contribuirá para a gestão e o descarte dos resíduos produzidos no Hospital. A obra também já foi licitada e a ordem de serviço será assinada nesta segunda-feira (15). Além de concluir a estrutura do bloco, a empresa vencedora da licitação também construirá quatro abrigos temporários de resíduos.

    Outras duas obras já estão em licitação. Entre elas, a retomada da construção do Bloco C90, do Centro de Tecnologia (CTC), que aceita propostas até as 8h do dia 27 de setembro de 2024. Quando concluída, a estrutura atenderá às demandas dos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica da UEM.

    Também foi reaberto o edital de licitação para a conclusão do Bloco I24, que sediará atividades didáticas e administrativas dos departamentos de História (DHI) e Ciências Sociais (DCS). O avanço ocorre após anos de paralisação da obra, iniciada em 2009 e interrompida em 2012. O período de recebimento de propostas do processo licitatório vai até o dia 26 de setembro de 2024, às 8h.

    A gestão da UEM também já obteve recursos, junto à Seti, para outra obra de grande impacto à comunidade acadêmica: a conclusão do Bloco das Engenharias, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU/CTC). O local receberá atividades das graduações em Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Engenharia de Alimentos, desenvolvidas no CAU. Conforme a PCU, o processo licitatório para a ação deve ser aberto ainda em julho.

    A revitalização do Bloco G56, no câmpus sede da UEM, deve ser outra obra licitada em breve. Em fase de finalização do projeto, a iniciativa prevê ampla reforma no prédio que abriga, entre outras ações, atividades de ensino do Centro de Ciências Agrárias (CCA) e do Centro de Ciências Exatas (CCE).

    Novas ações
    Além das reformas e conclusões de obras antigas paralisadas, a PCU projeta, ainda, a realização de novos investimentos na infraestrutura da Universidade. Está prevista, por exemplo, a troca dos telhados da Biblioteca Central (BCE), do Bloco G56 e de outras estruturas de menor porte.

    Também destacam-se, no projeto, ações de incremento da acessibilidade no câmpus, com a adaptação de banheiros e calçadas para o atendimento a Pessoas com Deficiência (PcD). Segundo a PCU, a iniciativa será contemplada por recursos do governo estadual.
    Todos os projetos em estudo devem ser encaminhados para licitação ainda em 2024. As empresas interessadas em participar dos processos licitatórios abertos devem acessar o Portal de Compras do Governo Federal.

    uem-na-midia
    11-07-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL) estão entre as melhores do Brasil no ranking sobre publicações científicas. A classificação Leiden Ranking 2024 inclui 1.506 universidades de 72 países. A duas se destacam no grupo de 38 instituições de ensino superior brasileiras ranqueadas.

    Elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda, o ranking buscou informações na base de dados multidisciplinar Web of Science. Foram considerados artigos de pesquisa e artigos de revisão publicados de 2019 a 2022. Neste período, de acordo com o levantamento, a UEM teve 1.926 e a UEL 1.341 artigos publicados.

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    Na metodologia utilizada pelo CWTS os dados são coletados diretamente dos sites das universidades e da base de dados, dispensando a inscrição de candidaturas pelas instituições de pesquisa.

    Um sistema automatizado de busca de informações compila dados de três bases de periódicos divididos em cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde; Ciências da Vida e da Terra; Matemática e Ciência da Computação; Ciências Físicas e Engenharia; e Ciências Sociais e Humanas.

    UEM e UEL estão entre as melhores universidades do mundo, segundo ranking global
    Ranking universitário nacional destaca UEM e UEL entre as melhores do Brasil
    Com a oferta de 3,1 mil vagas, UEL abre inscrições para o vestibular 2024
    No Paraná, mulheres são maioria no sistema de ensino superior
    UEM se destaca entre as melhores universidades do Brasil, segundo ranking internacional
    De acordo com o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a posição da universidade no ranking demonstra a relevância social e a qualidade das pesquisas realizadas na instituição.

    “As universidades estaduais estão no Interior do Estado, em contato com diferentes realidades, e as pesquisas desenvolvidas por elas refletem o alcance das universidades. São pesquisas aplicadas de interesse social, que contribuem para o desenvolvimento do Estado em todas as áreas do conhecimento. Isso também mostra a importância do investimento público que tem sido realizado na formação dos pesquisadores”, destaca o reitor.

    As publicações contabilizadas seguem alguns requisitos, os textos acadêmicos são compilados de revistas científicas internacionais, com redação em inglês e com um ou mais autores. Os textos que têm apenas um autor possuem maior peso em relação aos artigos com autoria coletiva.

    As universidades foram avaliadas por meio das seguintes características: impacto científico, colaboração – interinstitucional, internacional e com a indústria – artigos publicados na modalidade de acesso aberto e também pela diversidade de gênero na autoria das produções.

    Entre as 38 universidades brasileiras ranqueadas, seis instituições são estaduais e estão classificadas na seguinte ordem: 1º lugar a Universidade de São Paulo (USP); 2º Universidade Estadual Paulista (Unesp); 3º Universidade de Campinas (Unicamp); 20º Universidade Estadual de Maringá (UEM); 26º Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e 29º Universidade Estadual de Londrina (UEL).

    Além das estaduais, o ranking destaca 30 universidades federais (uma delas é tecnológica e outra é rural), e duas Pontifícias Universidades Católicas.

    RANKING – O CWTS disponibiliza os dados compilados a partir do triênio 2006-2009. Nesta 14ª edição foram incluídas 95 instituições a mais que a classificação de 2023.

    Os países que tiveram o maior número de universidades participando foram China (313 instituições), Estados Unidos (206); Índia (67); Reino Unido (63); Japão (59); Alemanha (57); Coreia do Sul (51); Itália (49); Espanha (47); Irã (46); Turquia (40) e Polônia (38). O Brasil está posicionado em 12ª colocação em relação à quantidade de instituições, juntamente com a Polônia com 38 universidades.

    No recorte América Latina são 52 instituições ranqueadas. O Brasil com 38 universidades, sete do Chile, três da Colômbia, três da Argentina e uma do Uruguai.

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    12-07-2024
    O RU (Restaurante Universitário) voltará a oferecer três refeições diárias à comunidade da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em reunião junto à Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários (PRH), o Gabinete da Reitoria (GRE) decidiu pela implantação do café da manhã no RU, com início já na próxima segunda-feira (15).

    O café da manhã será servido de segunda a sexta-feira, entre 6h40 e 7h40, como opção nutritiva e balanceada à comunidade acadêmica do câmpus sede. O cardápio diário incluirá itens como pão, margarina, mussarela, café, leite e chá.

    Além disso, de forma escalonada, serão ofertados alimentos variados, como pão de queijo, bebida láctea, mamão e banana. O valor por refeição será de R$ 2, tanto para estudantes quanto para servidores da instituição.

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    Os ingredientes utilizados no preparo do café da manhã no RU serão fornecidos pelo Programa Alimentos Solidários e Agricultura Sustentável (Pasas), vinculado ao Gabinete da Reitoria (GRE) e responsável pela produção de alimentos para o abastecimento da Universidade.

    Além de contribuir com a sustentabilidade e a segurança alimentar da comunidade acadêmica, o café da manhã será, também, uma oportunidade de integração e convivência. A iniciativa faz parte da política de permanência estudantil da Reitoria da UEM, que também promoveu, ao longo do último ano, o retorno da oferta de jantar e a adição de opções vegetarianas ao cardápio do RU.

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    Conforme o reitor da UEM, Leandro Vanalli, ações de incentivo à assistência estudantil têm impacto direto na qualidade do ensino da Universidade. “A oferta do café da manhã é mais um compromisso de gestão cumprido junto à comunidade da nossa UEM. Certamente, essa ação vai representar mais um elemento de apoio à permanência estudantil, que é um dos principais focos da nossa gestão e que contribui para a consolidação dos nossos cursos de graduação e pós-graduação”, frisou.

    Demanda e investimentos
    Ao longo da última semana, o Escritório de Projetos e Processos (EPP) da UEM realizou um levantamento de demanda com 526 usuários do almoço no RU. Mais de 85% dos entrevistados afirmaram que pretendem frequentar o restaurante também no café da manhã, e 26,62% devem fazê-lo diariamente.

    A compra de equipamentos e utensílios foi viabilizada por investimentos na ordem de R$ 1,5 milhão, captados por meio de projetos elaborados pelo EPP. A implantação do café da manhã é liderada pelo chefe do RU, Milton Garcia, e pelo coordenador do Pasas, Altair Bertonha.

    Também destaca-se a contribuição dos departamentos de Engenharia de Alimentos (DAL) e Engenharia de Produção (DEP), que têm prestado assistência técnica ao RU por meio dos professores Grasiele Scaramal Madrona, Antonio Roberto Giriboni Monteiro e Francielle Cristina Fenerich.Vinculado à Diretoria de Assuntos Comunitários (DCT) da PRH, o RU da UEM funciona de segunda a sexta-feira e fornece refeições saudáveis e nutritivas a estudantes e servidores da Universidade. Antes da implantação do café da manhã, o restaurante já ofertava duas refeições – o almoço, servido entre 11h e 13h, e o jantar, das 18h às 19h30. É possível entrar em contato com a administração do RU por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou do telefone (44) 3011-4302.

    Serviço
    Café da manhã no RU

    Local: Restaurante Universitário (RU), bloco P-01, câmpus sede da UEM.

    Data e horário: de segunda a sexta-feira, das 6h40 às 7h40.

    Valor: R$ 2.

    Público-alvo: estudantes e servidores da UEM.

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    10-07-2024
    Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual de Maringá (UEM) propõe o uso do nióbio em diferentes tipos de edificações, como pontes, viadutos e obras da construção civil. Esse elemento químico consiste num metal flexível e maleável com capacidade de aumentar em aproximadamente 60% a resistência e durabilidade do aço, sem acréscimo significativo no peso da liga metálica. Considerado valioso, devido a propriedades únicas para aplicações industriais, o mineral está presente na produção de aços especiais usados em uma variedade de produtos, desde oleodutos até peças de aeronaves.

    O objetivo do projeto da UEM é disseminar no mercado a viabilidade de aços de alta resistência como alternativa ao aço carbono, que é menos resistente à corrosão e ainda muito utilizado em estruturas da construção civil, em componentes da indústria automotiva, em equipamentos industriais e na fabricação de utensílios e ferramentas (facas e serras). A ideia é comercializar, no futuro, estruturas de construção pré-fabricadas com o nióbio, que além de mais leves, são produzidas com redução de resíduos.O coordenador do projeto, professor Carlos Humberto Martins, do Departamento de Engenharia Civil da UEM, destaca a importância da construção civil na economia brasileira. “O setor da construção civil é um dos que mais consome recursos naturais, de forma que demanda inovação e sustentabilidade, como o uso do nióbio em estruturas metálicas, pois o uso desse mineral no aço possibilita construções mais eficientes, mais resistentes e duráveis e, principalmente, mais sustentáveis”, afirma.

    O estudo científico realizado na instituição de ensino superior pertencente ao Governo do Paraná começou em 2023, e conta com um financiamento de R$ 1,33 milhão, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os recursos são destinados para o custeio de bolsas-auxílio para os pesquisadores, licenças de softwares, serviços de terceiros e equipamentos que serão doados para a universidade ao final do projeto. De acordo com o cronograma de experimentos, as análises seguem até abril de 2025.

    Para a realização de testes com vigas em tamanho real, a equipe de pesquisadores contou com o apoio da Gerdau, multinacional brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. A empresa disponibilizou quatro vigas com aço de grau 50 e aço de grau 60 para os ensaios em laboratório.Outros testes estão em desenvolvimento com vigas casteladas, um tipo específico de viga de aço caracterizado por aberturas hexagonais no perfil de metal. Essas vigas usam menos material, ficam mais leves e, ainda assim, permitem mais resistência.

    RESULTADOS – Na prática, a adição de nióbio ao aço aumenta a resistência à corrosão e amplia a capacidade de suportar cargas sem muita deformação, processo chamado de resistência mecânica. Os resultados preliminares do projeto da UEM comprovam que o material de aço de grau 60 é significativamente mais resistente que o aço de grau 50, usado geralmente em construções. A inclusão de cerca de 0,05% de nióbio na composição do aço G50, por exemplo, é suficiente para melhorar a qualidade do produto.

    O estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Vinicius Brother dos Santos, ressalta a importância de soluções econômicas para o setor da construção.

    “Essa pesquisa busca soluções inovadoras para o setor da construção com a aplicação prática em estruturas de aço e estruturas mistas de aço e concreto nas obras de infraestrutura. A adição de nióbio às ligas metálicas faz com que as estruturas de aço tenham as propriedades de durabilidade melhoradas, reduzindo o impacto ambiental com eficiência econômica”, sinaliza.

    CONCRETO – A equipe de pesquisadores também trabalha com um Concreto de Ultra-Alto Desempenho (UHPC, sigla em inglês para ultra-high performance concrete), um tipo avançado de concreto com propriedades superiores de durabilidade em relação ao concreto convencional e caracterizado por uma baixa permeabilidade. “Ao usar esse concreto, em vez de uma laje de 15 centímetros de altura, é possível construir uma laje com apenas 7 centímetros”, exemplifica o professor Carlos Martins.

    Conforme o docente, a pesquisa pretende demonstrar que é possível construir dois viadutos com diferentes especificações. “Um dos viadutos utiliza aço G50 com concreto comum e pesa 20 toneladas, com uma previsão de vida útil de 50 anos, e o outro viaduto usa aço G60, que contém mais nióbio, em uma laje de Concreto de Ultra-Alto Desempenho e conectores de alta resistência”, afirma. “O segundo viaduto tem a mesma capacidade de carga do primeiro e pesa 17 toneladas, o que representa uma redução de 15% no peso, e uma vida útil estimada de 80 a 90 anos”.

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    O grupo de pesquisa atua, ainda, com armaduras longitudinais, que consistem em estruturas formadas por barras de aço ou ferro, encaixadas em vigas, pilares e lajes de concreto. Para esse estágio da pesquisa, a Gerdau forneceu um vergalhão modelo GG 70, que é resistente e leve, devido à menor quantidade de aço.

    Outra etapa da pesquisa envolve pinos conectores de cisalhamento, também conhecidos como pinos de cisalhamento ou pinos de transferência de cisalhamento. Cedidos pela empresa Ciser, uma indústria de Joinville, em Santa Catarina, esses dispositivos são semelhantes a parafusos e usados para conectar estruturas pré-fabricadas ou concreto armado, como as vigas e lajes de uma edificação. A pesquisa da UEM aponta que é possível reduzir a quantidade desses itens numa obra ao optar por conectores mais resistentes, o que também resulta em economia de tempo.

    TECNOLOGIA – O projeto foi contemplado no ano passado com US$ 100 mil em créditos, que equivalem a R$ 549,6 mil na cotação atual, num programa para pesquisas da Amazon Web Services (AWS), uma plataforma de serviços de computação em nuvem da Amazon, multinacional de tecnologia norte-americana. Por meio de uma senha de acesso a computadores de alto desempenho, os créditos são usados pelos pesquisadores para processar as análises do estudo. Esses computadores estão localizados no condado de Arlington, no estado da Virginia, nos EUA.

    Essa infraestrutura de tecnologia disponibiliza processadores ultra potentes, que possibilitam rodar os modelos das vigas do projeto com o nióbio em muito menos tempo. Ao utilizar um computador comum, por exemplo, os resultados podem demorar até oito horas. Esse tempo cai para uma hora, sem interrupção, ao usar os computadores em nuvem desse programa internacional.

    PARCERIA – O projeto científico do nióbio é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Análises Numéricas da UEM, que investiga as estruturas de aço e concreto em diferentes aspectos, como análises física e geométrica, materiais de alta resistência e inteligência artificial (IA). Entre os pesquisadores, estão dois alunos da graduação em projetos de iniciação científica tecnológica da UEM e nove estudantes de pós-graduação, sendo cinco de mestrado, três de doutorado e um de pós-doutorado.

    O estudo do nióbio em edificações conta, ainda, com a participação de seis pesquisadores das universidades federais de Uberlândia (UFU) e de Juiz de Fora (UFJF), ambas de Minas Gerais; da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Universidade Mackenzie de São Paulo.

    Na próxima etapa da pesquisa serão coletados os resultados dos testes de aceleração do processo de corrosão do aço G50 e do aço G60 com a utilização de spray de sal e umidade, realizados nas câmaras de névoa salina da PUC-RJ. As pré-avaliações apontam que o aço G60 é muito mais resistente à degradação promovida pelas névoas salinas.

    INOVA NIÓBIO – O estudo desenvolvido na UEM tem amparo no Programa Inova Nióbio, uma política pública nacional instituída em 2022 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O programa tem como objetivo integrar e fortalecer a cadeia produtiva do nióbio, a partir de pesquisas científicas para aplicação desse mineral em soluções inovadoras. A ideia é estimular a transferência de tecnologia e a cooperação estratégica entre governos, universidades e indústrias, com foco na geração de riquezas, trabalho, emprego, renda e crescimento econômico e social.

    O Brasil detém cerca de 90% da produção global de nióbio, com reservas localizadas principalmente no estado de Minas Gerais, Amazonas e Goiás. Apesar das vantagens, alguns fatores impedem que o mineral seja aplicado na forma pura nas edificações. Ao mesmo tempo em que demonstra alta capacidade de resistência, o nióbio é muito suscetível à deformação, o que implica na necessidade de ser misturado com o aço, para fornecer uma estrutura mais rígida e, por consequência, mais estável para as construções.

    Além disso, esse metal ainda é caro, com o preço do quilo em torno de 50 dólares, equivalente a cerca de R$ 275, na cotação atual.

    SUSTENTABILIDADE – A partir dessa pesquisa da UEM, a ideia é que os alicerces e as estruturas prediais sejam fabricados num local e depois deslocados para a montagem nos canteiros das obras. Desse modo, será possível reduzir o uso de materiais na produção, com menos emissão de dióxido de carbono (CO2), composto químico gasoso conhecido como gás carbônico, e que tem influência direta no efeito estufa e nos desequilíbrios climáticos do planeta.

    Essa forma de uso racional de recursos está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), mais especificamente ao ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), que busca promover a modernização industrial e as tecnologias limpas para assegurar o crescimento econômico sem comprometer a sustentabilidade ambiental. O Estado do Paraná está comprometido em implementar ações para alcançar essa meta global, focando na industrialização sustentável e no fomento à inovação, para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida da população.

    SÉRIE PESQUISAS CIENTÍFICAS – Esta matéria faz parte de uma série de reportagens da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), publicadas na Agência Estadual de Notícias, que destacam as pesquisas científicas desenvolvidas por estudantes e professores das sete universidades estaduais do Paraná. Os textos são publicados às quartas-feiras com o selo do Paraná Mais Ciência, um programa estabelecido no Plano Plurianual do Estado (PPA) que viabiliza o fomento científico e tecnológico.

    As matérias anteriores apresentaram uma pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) sobre aspectos de mudanças climáticas; um estudo da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) que analisa indicadores epidemiológicos da saúde de mulheres paranaenses; um dermocosmético com propriedades antibactericida e antifúngicas, desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina (UEL); um medicamento para pacientes com diabetes tipo 2, em desenvolvimento na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Na semana anterior, a série destacou um trator elétrico resultado de uma pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

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