uem-na-midia
    10-07-2024
    Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual de Maringá (UEM) propõe o uso do nióbio em diferentes tipos de edificações, como pontes, viadutos e obras da construção civil. Esse elemento químico consiste num metal flexível e maleável com capacidade de aumentar em aproximadamente 60% a resistência e durabilidade do aço, sem acréscimo significativo no peso da liga metálica. Considerado valioso, devido a propriedades únicas para aplicações industriais, o mineral está presente na produção de aços especiais usados em uma variedade de produtos, desde oleodutos até peças de aeronaves.

    O objetivo do projeto da UEM é disseminar no mercado a viabilidade de aços de alta resistência como alternativa ao aço carbono, que é menos resistente à corrosão e ainda muito utilizado em estruturas da construção civil, em componentes da indústria automotiva, em equipamentos industriais e na fabricação de utensílios e ferramentas (facas e serras). A ideia é comercializar, no futuro, estruturas de construção pré-fabricadas com o nióbio, que além de mais leves, são produzidas com redução de resíduos.O coordenador do projeto, professor Carlos Humberto Martins, do Departamento de Engenharia Civil da UEM, destaca a importância da construção civil na economia brasileira. “O setor da construção civil é um dos que mais consome recursos naturais, de forma que demanda inovação e sustentabilidade, como o uso do nióbio em estruturas metálicas, pois o uso desse mineral no aço possibilita construções mais eficientes, mais resistentes e duráveis e, principalmente, mais sustentáveis”, afirma.

    O estudo científico realizado na instituição de ensino superior pertencente ao Governo do Paraná começou em 2023, e conta com um financiamento de R$ 1,33 milhão, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os recursos são destinados para o custeio de bolsas-auxílio para os pesquisadores, licenças de softwares, serviços de terceiros e equipamentos que serão doados para a universidade ao final do projeto. De acordo com o cronograma de experimentos, as análises seguem até abril de 2025.

    Para a realização de testes com vigas em tamanho real, a equipe de pesquisadores contou com o apoio da Gerdau, multinacional brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. A empresa disponibilizou quatro vigas com aço de grau 50 e aço de grau 60 para os ensaios em laboratório.Outros testes estão em desenvolvimento com vigas casteladas, um tipo específico de viga de aço caracterizado por aberturas hexagonais no perfil de metal. Essas vigas usam menos material, ficam mais leves e, ainda assim, permitem mais resistência.

    RESULTADOS – Na prática, a adição de nióbio ao aço aumenta a resistência à corrosão e amplia a capacidade de suportar cargas sem muita deformação, processo chamado de resistência mecânica. Os resultados preliminares do projeto da UEM comprovam que o material de aço de grau 60 é significativamente mais resistente que o aço de grau 50, usado geralmente em construções. A inclusão de cerca de 0,05% de nióbio na composição do aço G50, por exemplo, é suficiente para melhorar a qualidade do produto.

    O estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Vinicius Brother dos Santos, ressalta a importância de soluções econômicas para o setor da construção.

    “Essa pesquisa busca soluções inovadoras para o setor da construção com a aplicação prática em estruturas de aço e estruturas mistas de aço e concreto nas obras de infraestrutura. A adição de nióbio às ligas metálicas faz com que as estruturas de aço tenham as propriedades de durabilidade melhoradas, reduzindo o impacto ambiental com eficiência econômica”, sinaliza.

    CONCRETO – A equipe de pesquisadores também trabalha com um Concreto de Ultra-Alto Desempenho (UHPC, sigla em inglês para ultra-high performance concrete), um tipo avançado de concreto com propriedades superiores de durabilidade em relação ao concreto convencional e caracterizado por uma baixa permeabilidade. “Ao usar esse concreto, em vez de uma laje de 15 centímetros de altura, é possível construir uma laje com apenas 7 centímetros”, exemplifica o professor Carlos Martins.

    Conforme o docente, a pesquisa pretende demonstrar que é possível construir dois viadutos com diferentes especificações. “Um dos viadutos utiliza aço G50 com concreto comum e pesa 20 toneladas, com uma previsão de vida útil de 50 anos, e o outro viaduto usa aço G60, que contém mais nióbio, em uma laje de Concreto de Ultra-Alto Desempenho e conectores de alta resistência”, afirma. “O segundo viaduto tem a mesma capacidade de carga do primeiro e pesa 17 toneladas, o que representa uma redução de 15% no peso, e uma vida útil estimada de 80 a 90 anos”.

    Receba todas as nossas notícias pelo Whatsapp.
    Siga o Maringá Post pelo Instagram.
    O grupo de pesquisa atua, ainda, com armaduras longitudinais, que consistem em estruturas formadas por barras de aço ou ferro, encaixadas em vigas, pilares e lajes de concreto. Para esse estágio da pesquisa, a Gerdau forneceu um vergalhão modelo GG 70, que é resistente e leve, devido à menor quantidade de aço.

    Outra etapa da pesquisa envolve pinos conectores de cisalhamento, também conhecidos como pinos de cisalhamento ou pinos de transferência de cisalhamento. Cedidos pela empresa Ciser, uma indústria de Joinville, em Santa Catarina, esses dispositivos são semelhantes a parafusos e usados para conectar estruturas pré-fabricadas ou concreto armado, como as vigas e lajes de uma edificação. A pesquisa da UEM aponta que é possível reduzir a quantidade desses itens numa obra ao optar por conectores mais resistentes, o que também resulta em economia de tempo.

    TECNOLOGIA – O projeto foi contemplado no ano passado com US$ 100 mil em créditos, que equivalem a R$ 549,6 mil na cotação atual, num programa para pesquisas da Amazon Web Services (AWS), uma plataforma de serviços de computação em nuvem da Amazon, multinacional de tecnologia norte-americana. Por meio de uma senha de acesso a computadores de alto desempenho, os créditos são usados pelos pesquisadores para processar as análises do estudo. Esses computadores estão localizados no condado de Arlington, no estado da Virginia, nos EUA.

    Essa infraestrutura de tecnologia disponibiliza processadores ultra potentes, que possibilitam rodar os modelos das vigas do projeto com o nióbio em muito menos tempo. Ao utilizar um computador comum, por exemplo, os resultados podem demorar até oito horas. Esse tempo cai para uma hora, sem interrupção, ao usar os computadores em nuvem desse programa internacional.

    PARCERIA – O projeto científico do nióbio é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Análises Numéricas da UEM, que investiga as estruturas de aço e concreto em diferentes aspectos, como análises física e geométrica, materiais de alta resistência e inteligência artificial (IA). Entre os pesquisadores, estão dois alunos da graduação em projetos de iniciação científica tecnológica da UEM e nove estudantes de pós-graduação, sendo cinco de mestrado, três de doutorado e um de pós-doutorado.

    O estudo do nióbio em edificações conta, ainda, com a participação de seis pesquisadores das universidades federais de Uberlândia (UFU) e de Juiz de Fora (UFJF), ambas de Minas Gerais; da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Universidade Mackenzie de São Paulo.

    Na próxima etapa da pesquisa serão coletados os resultados dos testes de aceleração do processo de corrosão do aço G50 e do aço G60 com a utilização de spray de sal e umidade, realizados nas câmaras de névoa salina da PUC-RJ. As pré-avaliações apontam que o aço G60 é muito mais resistente à degradação promovida pelas névoas salinas.

    INOVA NIÓBIO – O estudo desenvolvido na UEM tem amparo no Programa Inova Nióbio, uma política pública nacional instituída em 2022 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O programa tem como objetivo integrar e fortalecer a cadeia produtiva do nióbio, a partir de pesquisas científicas para aplicação desse mineral em soluções inovadoras. A ideia é estimular a transferência de tecnologia e a cooperação estratégica entre governos, universidades e indústrias, com foco na geração de riquezas, trabalho, emprego, renda e crescimento econômico e social.

    O Brasil detém cerca de 90% da produção global de nióbio, com reservas localizadas principalmente no estado de Minas Gerais, Amazonas e Goiás. Apesar das vantagens, alguns fatores impedem que o mineral seja aplicado na forma pura nas edificações. Ao mesmo tempo em que demonstra alta capacidade de resistência, o nióbio é muito suscetível à deformação, o que implica na necessidade de ser misturado com o aço, para fornecer uma estrutura mais rígida e, por consequência, mais estável para as construções.

    Além disso, esse metal ainda é caro, com o preço do quilo em torno de 50 dólares, equivalente a cerca de R$ 275, na cotação atual.

    SUSTENTABILIDADE – A partir dessa pesquisa da UEM, a ideia é que os alicerces e as estruturas prediais sejam fabricados num local e depois deslocados para a montagem nos canteiros das obras. Desse modo, será possível reduzir o uso de materiais na produção, com menos emissão de dióxido de carbono (CO2), composto químico gasoso conhecido como gás carbônico, e que tem influência direta no efeito estufa e nos desequilíbrios climáticos do planeta.

    Essa forma de uso racional de recursos está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), mais especificamente ao ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), que busca promover a modernização industrial e as tecnologias limpas para assegurar o crescimento econômico sem comprometer a sustentabilidade ambiental. O Estado do Paraná está comprometido em implementar ações para alcançar essa meta global, focando na industrialização sustentável e no fomento à inovação, para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida da população.

    SÉRIE PESQUISAS CIENTÍFICAS – Esta matéria faz parte de uma série de reportagens da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), publicadas na Agência Estadual de Notícias, que destacam as pesquisas científicas desenvolvidas por estudantes e professores das sete universidades estaduais do Paraná. Os textos são publicados às quartas-feiras com o selo do Paraná Mais Ciência, um programa estabelecido no Plano Plurianual do Estado (PPA) que viabiliza o fomento científico e tecnológico.

    As matérias anteriores apresentaram uma pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) sobre aspectos de mudanças climáticas; um estudo da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) que analisa indicadores epidemiológicos da saúde de mulheres paranaenses; um dermocosmético com propriedades antibactericida e antifúngicas, desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina (UEL); um medicamento para pacientes com diabetes tipo 2, em desenvolvimento na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Na semana anterior, a série destacou um trator elétrico resultado de uma pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

    uem-na-midia
    05-07-2024
    A horta comunitária implantada sob linhas de alta tensão da Copel na Vila Esperança, em Maringá, recebeu nesta semana uma visita técnica internacional. Um grupo formado por engenheiros agrônomos, ambientais e zootecnistas peruanos, que está cursando a distância o mestrado em Agroecologia ofertado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), esteve no local.

    Eles conheceram os canteiros e trocaram experiências sobre o cultivo e o modelo de organização estabelecido pelo programa Cultivar Energia, realizado pela Copel em parceria com as prefeituras e comunidades locais.

    Receba todas as nossas notícias pelo Whatsapp.
    Siga o Maringá Post pelo Instagram.
    Uma das primeiras participantes do Cultivar Energia, a horta da Vila Esperança é considerada um modelo por sua organização e produtividade alcançada com métodos naturais de cultivo. Nela, aproximadamente 10 mil metros quadrados de área foram cedidos para o plantio, que hoje tem a participação de 42 horticultores voluntários.

    Eles produzem verduras, legumes e frutas para o consumo próprio e a comercialização ou doação do excedente. Além desses especialistas em manter os canteiros do local sempre verdes, a comitiva peruana foi recepcionada pela coordenação do programa da Copel e a gerência das hortas comunitárias de Maringá. Também participaram do encontro engenheiros agrônomos do Centro de Referência em Agricultura Urbana e Periurbana da UEM que prestam consultoria aos produtores.

    Com confusão generalizada, Corinthians vence o Universitario e avança na Copa Sul-Americana
    “Expressinho” de Rogério Ceni faz jogo morno, mas vence o peruano Ayacucho
    Hortas comunitárias de Maringá beneficiam mais de 1,2 mil famílias
    Prefeito de Maringá quer reabrir Horto Florestal até maio, mas ainda é preciso fazer plano de visitação e combinar com o Ministério Público
    Cartilha reforça importância de hortas comunitárias para segurança alimentar e geração de renda
    O acompanhamento foi feito por profissionais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e professores da universidade.

    INTERCÂMBIO – O grupo já havia recebido a visita de professores do mestrado em Maringá na Universidade Nacional de San Martín, ao norte da capital Lima, com a qual este intercâmbio está sendo formado. Ao longo da semana, foi a vez de os profissionais peruanos conhecerem de perto as práticas de agroecologia em Maringá e região. Os profissionais peruanos atuam em diversas áreas e levarão como referência os casos apresentados durante a programação no Noroeste paranaense.

    SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE – O agrônomo, doutor em Economia Aplicada e professor da UEM Alexandre Florindo Alves explica que essa troca de experiências é importante para a formação dos estudantes do mestrado, que já está na segunda turma em convênio com a instituição peruana. “Eles têm uma preocupação com as questões ambientais na produção agrícola, por isso o interesse na agroecologia”, comenta.

    Alexandre esclarece, ainda, que a horta da Vila Esperança integrou a programação de atividades do grupo porque, além de estar em um ambiente urbano com práticas agroecológicas, o espaço exemplifica a adoção de boas políticas públicas. “Foi montada uma programação para que eles conheçam diferentes instrumentos de comercialização, que nós chamamos de equipamentos de comercialização, para que levem não só informações sobre a prática de cultivo, mas também essas experiências de organização econômica e social”, detalha.

    CULTIVAR ENERGIA – O programa que incentiva a implantação de hortas comunitárias sob as linhas de alta tensão da Copel está presente em oito municípios paranaenses. Além de Maringá, há duas dezenas de áreas cultivadas em Cascavel, Curitiba, Francisco Beltrão, Londrina, Ponta Grossa, Siqueira Campos e Umuarama. A iniciativa está se expandindo, com novas hortas em diferentes fases de implantação: uma unidade em Almirante Tamandaré, duas novas unidades em Londrina, duas em São José dos Pinhais, três em Ponta Grossa e uma em Foz do Iguaçu.

    A Copel cede o uso das faixas, providencia o cercamento das áreas e dá orientações às famílias participantes sobre a segurança no uso do espaço. Os municípios oferecem a assessoria técnica para a agricultura urbana, fazem a preparação da terra, dos canteiros e são responsáveis pelo cadastro e acompanhamento das famílias.

    Assim, o Cultivar Energia fortalece um conjunto de ações em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização Mundial das Nações Unidas – ONU, especialmente nas áreas de combate à fome e promoção de agricultura sustentável (ODS 2); redução das desigualdades (ODS 10) e o reforço dos meios de implementação e revitalização de parcerias para o desenvolvimento sustentável (ODS 17).

    uem-na-midia
    03-07-2024
    O evento visa oferecer aos alunos do ensino médio uma oportunidade de conhecer melhor como funcionam os cursos na UEM.

    Diversos grupos do Programa de Educação Tutorial (PET), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), promoverão, nesta quinta-feira (4), no Colégio Estadual Doutor Gastão Vidigal (Zona 7), em Maringá, uma de suas mais relevantes ações extensionistas, o “PET nas Escolas”.

    Previstas para ocorrerem das 8h às 11h 45min, com alunos do ensino médio, as ações incluirão, por exemplo, dinâmicas, quizz, atividades lúdicas, demonstração de experimentos, para estabelecer um contato extensionista com o público escolhido, concretizando uma das atribuições que constitui a essência do PET e um dos pilares de atuação da universidade.

    Receba todas as nossas notícias pelo Whatsapp.
    Siga o Maringá Post pelo Instagram.
    Como esses alunos, em geral, preparam-se para o ingresso na universidade, as atividades que os grupos PET irão oferecer representam oportunidades para conhecer um pouco do que vários cursos e grupos desenvolvem no ambiente universitário.

    Para os organizadores do evento, será um momento de grande interação entre os universitários, os professores tutores e os alunos do ensino médio, tão desejável para a difusão de conhecimentos e para o desenvolvimento de habilidades e aptidões.
    Desde 1991, o PET tem desenvolvido na UEM um trabalho de inovação científica, por meio da formação de futuros profissionais e pesquisadores, pautado na excelência e acompanhamento tutorial, para mais de 180 bolsistas e voluntários envolvidos.

    O “PET nas Escolas” está sendo retomado após uma pausa devido à pandemia da Covid-19. Participam 15
    grupos do Programa na universidade, integrantes da União dos Grupos PET (UniPET), representando os cursos de Agronomia, Economia, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia Têxtil, Farmácia, Física, Informática, Matemática, Odontologia, Pedagogia, Química e Zootecnia.

    uem-na-midia
    26-06-2024
    A Prefeitura de Sarandi, por meio da Secretaria de Assistência Social, promoveu nesta quarta, 26, passeio com atendidos do Centro Integrado de Ações Pedagógico e Social (Ciaps) ao Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    O passeio reuniu 56 crianças e adolescentes numa manhã de cultura, aprendizado e muita diversão.

    Receba todas as nossas notícias pelo Whatsapp.
    Siga o Maringá Post pelo Instagram.
    Os atendidos passaram pelas alas de biologia e química, aprendendo sobre biomas brasileiros, tipos de insetos e diversos animais silvestres empalhados. No laboratório, observaram experimentos químicos com diferentes ativos, que despertaram curiosidade, provocaram interesse e promoveram aprendizado.

    Lucas Martins Walter, de 11, é atendido pelo Ciaps há mais de 5 anos. Mesmo não sendo a primeira visita ao museu, ele conta que a emoção é sempre a mesma.

    “É a terceira vez que venho aqui e ainda não consegui ver tudo. É muita coisa nova para aprender”, afirma. Os experimentos químicos é a parte que mais gosta de visitar.O Ciaps atende, semanalmente, cerca de 170 crianças e adolescentes, divididos por faixas-etárias.

    “Nosso desafio é sempre trazer novas atividades para os atendidos, que estimulem o aprendizado, e desenvolvimento de repertório cultural e boa convivência” afirma Elena Silva, coordenadora do Ciaps. O atendimento é feito no contra turno escolar.

    O Museu Dinâmico Interdisciplinar atua, desde 1985, na integração da universidade com o ensino fundamental, médio e comunidade em geral. Criado a partir de Projeto de Extensão e o Centro Interdisciplinar de Ciências (CIC), o museu recebe pessoas de diferentes partes do Brasil. O objetivo é facilitar o acesso da população aos conhecimentos científicos.

    uem-na-midia
    25-06-2024
    Os mais de 10,8 mil candidatos aos vestibulares de Inverno e EaD 2024 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) já sabem onde prestarão os concursos no dia 14 de julho. Os locais de prova foram divulgados pela Comissão do Vestibular Unificado (CVU) na tarde desta segunda-feira (24).

    Para conferir o local de prova, os vestibulandos que tiveram suas inscrições homologadas devem acessar o Menu do Candidato do respectivo concurso, por meio do site da CVU ou do App Vestibular UEM. Serão necessários o número de inscrição e a senha criada pelo candidato. Além do endereço, é importante conferir os números do bloco e da sala de aplicação.

    Já os inscritos que pagaram a taxa de inscrição após o dia 14 de junho ou que pagarão até o dia 6 de julho, conforme prazo reaberto pela CVU, terão suas inscrições homologadas em 10 de julho – no mesmo dia, os locais de prova para esses candidatos serão disponibilizados no Menu do Candidato.
    Em Maringá, as provas serão realizadas no câmpus sede da UEM e na UniCesumar. Também haverá aplicações em outras 11 cidades do Paraná – Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama. Confira, ao fim da matéria, os endereços de todos os locais de aplicação.

    As provas ocorrem entre 13h50 e 19h do dia 14 de julho, com entrada permitida nas salas de aula a partir das 13h20. Conforme a CVU, os candidatos devem sair de casa cedo – a recomendação é chegar ao local de prova com, no mínimo, uma hora de antecedência em relação ao início do teste. Os resultados dos concursos serão publicados no dia 9 de agosto.

    Durante as cinco horas de exame, os concorrentes deverão responder a 50 questões objetivas, no estilo somatória, além de uma redação com, no mínimo, 15 linhas. Orientações e conteúdos programáticos das provas podem ser consultados nos manuais do candidato do Vestibular de Inverno e do Vestibular EaD 2024.O concurso de Inverno oferta, ao todo, 1.108 vagas para os mais de 70 cursos da UEM. As graduações estão distribuídas entre seis câmpus da instituição – Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama. Todas as oportunidades reservam vagas para cotas sociais, para negros, ou para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Devido à eliminação da prova de conhecimentos específicos, promovida pela CVU no ano passado, cada candidato pôde selecionar até três opções de cursos, não necessariamente da mesma área. Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas – no Vestibular de Verão 2023, por exemplo, 94,8% das vagas foram preenchidas.

    O Vestibular EaD 2024 disponibiliza 755 vagas para as graduações em Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídas nos 21 polos EaD da instituição.

    Bancas de heteroidentificação
    A CVU também publicou, nesta segunda-feira (24), edital com procedimentos para a verificação da condição autodeclarada na inscrição para acesso à políticas de cotas para negros (pretos e pardos) do Vestibular de Inverno 2024 e do Vestibular EaD 2024.

    Conforme o documento, as bancas de heteroidentificação ocorrerão logo após a realização das provas, em 14 de julho. Ao deixar a sala de aplicação, o candidato será encaminhado ao local de realização da entrevista. O concorrente deverá portar documento de identificação com foto – o mesmo utilizado para ingresso na sala de prova.

    Segundo a CVU, a presença na banca de heteroidentificação é obrigatória para a concorrência a vagas via política de cotas da UEM. O resultado das bancas será publicado no dia 17 de julho de 2024, às 17h, no site da CVU. Demais orientações são encontradas no edital.

    Mais informações sobre os vestibulares de Inverno e EaD podem ser consultadas no site da CVU. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU/UEM pelo WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Locais de prova
    – Maringá: UEM (Câmpus Sede) – Av. Colombo, 5790.

    – Maringá: UniCesumar – Av. Guedner, 1610 – Bloco 8.

    – Apucarana: Unespar – Av. Minas Gerais, 5021.

    – Campo Mourão: Centro Universitário Integrado – Unidade Câmpus – R. Lauro de Oliveira Souza, 440.

    – Cascavel: Unioeste – R. Universitária, 2069.

    – Cianorte: UEM (Câmpus Regional de Cianorte) – R. Dom Pedro II, s/n.

    – Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná – R. Padre Ladislau Kula, 395.

    – Goioerê: UEM (Câmpus Regional de Goioerê) – Av. Reitor Zeferino Vaz, s/n.

    – Ivaiporã: UEM (Câmpus Regional do Vale do Ivaí) – Av. Espanha, s/n (próximo ao fórum).

    – Paranavaí: Unespar – Av. Gabriel Esperidião, s/n.

    – Pato Branco: UTFPR – Via do Conhecimento, s/n – Km 01.

    – Ponta Grossa: UniCesumar – R. Desembargador Westphalen, 60-B.

    – Umuarama: UEM (Câmpus Regional de Umuarama) – Av. Doutor Ângelo M. da Fonseca, 1800.

    Login Form

    DENUNCIEUEM SEM ASSÉDIO

    © 2025 ASC • Assessoria de Comunicação Social • Universidade Estadual de Maringá

    Please publish modules in offcanvas position.