uem-na-midia
    17-11-2023
    As universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL) estão entre as 30 melhores do Brasil em 2023, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado nesta semana. Classificadas nas posições 24 e 26, respectivamente, as duas instituições contam com quatro cursos de graduação entre os 10 melhores do país. Na UEL, os cursos Medicina Veterinária e Agronomia são considerados o sétimo e oitavo melhores do Brasil. Na UEM, os cursos Biomedicina e Psicologia ocupam o décimo lugar entre os mais bem avaliados.

    As instituições de ensino superior ligadas ao Governo do Estado melhoraram o desempenho, em comparação com a última edição do ranking, em 2019, antes da pandemia. As universidades estaduais do Paraná (Unespar), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) subiram 16, 12 e 11 lugares, nessa ordem. As três estaduais figuram, agora, nas posições 157, 36 e 89.

    Na sequência, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) conquistou seis posições, passando da 62ª para a 56ª colocação. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) está na posição 154. Neste ano, foram avaliadas 203 universidades, centros universitários e faculdades de todo o território nacional, a partir de bases de dados nacionais e internacionais, agências estaduais e federais de fomento da ciência, além de pesquisa de opinião do Datafolha com profissionais de recursos humanos, empregadores e professores de instituições públicas e privadas.

    Para atribuir as pontuações, o RUF contempla 18 componentes em cinco aspectos: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação. Das estaduais, a UEM está entre as 20 melhores universidades do país no aspecto ensino, classificada em 18º lugar. A avaliação de cursos concentra aspectos de ensino e mercado das 40 carreiras com mais ingressantes, de acordo com dados do último Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

    A coordenadora adjunta do Curso de Psicologia da UEM, professora Adriana Barin de Azevedo, destacou a formação e a produção científica, que impactam na qualidade da educação e no desenvolvimento social sustentável. “Os estudantes atuam em pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, estágios curriculares básicos e profissionalizantes e produção de eventos científicos, com impacto muito grande na sociedade”, afirma a docente.

    PSICOLOGIA

    Ligado ao Departamento de Psicologia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, o Curso de Psicologia da UEM teve as primeiras vagas ofertadas em 1979. A graduação oferta 80 vagas anuais e forma, em média, 75 alunos a cada turma. Nos últimos anos, o curso vem sendo bem avaliado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), organizado pelo Inep. Em 2022, com Conceito 5, a graduação conquistou o posto de terceira melhor do país.

    A UEM conta com uma Unidade de Psicologia Aplicada (UPA), que oferece atendimento gratuito à comunidade nas áreas de psicologia, saúde e processos clínicos, escolar e trabalho. Os atendimentos beneficiam cerca de 2 mil pessoas anualmente, entre população maringaense, estudantes e técnicos da universidade. No local, são realizados os estágios dos alunos, a partir do 5º ano. A atuação da UPA se estende para escolas públicas, Hospital Universitário Regional de Maringá e iniciativa privada.

    MEDICINA VETERINÁRIA

    Vinculado ao Departamento de Medicina Veterinária Preventiva do Centro de Ciências Agrárias, a UEL começou a ofertar vagas no curso de Medicina Veterinária em 1972. O curso também aparece bem colocado no Enade. Com Conceito 5 em 2019, ano da avaliação do grupo de graduações que abrange essa área, o curso foi classificado como o sexto melhor do país. Ao longo de cinco décadas, a UEL formou 2.998 médicos veterinários. Atualmente, são 80 alunos matriculados por ano.

    Em 1976, foi inaugurado o Hospital Veterinário (HV) com um complexo superior a 4.500 metros quadrados e atuação em disciplinas de graduação, pós-graduação e na residência médica veterinária. O HV atende demandas da cidade de Londrina e região com um pronto-socorro 24 horas, diagnósticos laboratoriais e atendimento médico e cirúrgico para animais de pequeno e grande porte.

    No ano passado, a unidade contabilizou 11.971 consultas, 45.526 exames, 2.057 procedimentos, 792 cirurgias e 8.222 diárias de internamentos.

    AEN

    Foto: SETI

    uem-na-midia
    20-11-2023
    Hoje, 20 de novembro, o País volta seu olhar para uma celebração carregada de significado e relevância: o Dia da Consciência Negra. Esta data, instituída para lembrar a resistência do povo negro ao longo da história e para promover a reflexão sobre a igualdade racial, destaca a importância de reconhecermos as contribuições culturais, sociais e econômicas dos afrodescendentes.

    Para celebrar a data, o Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-brasileiro (Neiab) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) promove, de 28 a 30 de Novembro, a 17ª Semana Afro-brasileira no Bloco H12, sala 14, no câmpus sede.

    A UEM também comemora, no dia de hoje, quatro anos de implantação do Sistema de Cotas Raciais nos processos seletivos de ingresso na graduação. Ao todo, nos três últimos anos, entraram na UEM, pelo sistema de cotas, 378 vestibulandos negros. A entrada desta população está crescendo gradativamente: em 2021, entraram 98 estudantes, em 2022, 116 e em 2023, 164.

    As cotas configuram uma política de reserva de 20% das vagas dos vestibulares destinadas para negros (pretos ou pardos), divididas em duas categorias: a primeira é a Cotas para Negros Social que se configura como a reserva de 15% das vagas para alunos negros que também atenda os critérios das cotas sociais; a segunda é cotas para negros que se configura como a reserva de 5% das vagas independente do ganho familiar, trajetória escolar e/ou patrimônio.

    17ª Semana Afro-brasileira
    “Mesmo após 20 anos da Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira” nas escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio, até hoje, a maioria delas não são espaços amplamente receptivos para crianças negras. Por isso, este ano a temática do evento é 20 anos da Lei 10.639/2003: estratégias para uma educação antirracista”, explica Marivânia Conceição Araújo (foto acima), professora de Ciências Sociais da UEM e coordenadora do Neiab/UEM.

    Segundo Araújo, a programação do evento prevê mesas redondas e palestras com especialistas no tema, atividades que permitirão uma reflexão sobre a importância da lei, sua aplicação e como isso muda a educação brasileira. Os participantes inscritos receberão certificados de participação.

    Um dos principais destaques da programação da 17ª Semana Afro-brasileira é a palestra de abertura com a professora Alessandra Pio Silva, professora doutora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A palestrante é pedagoga e especialista em ensino fundamental. Ela vai apontar os gargalos do setor no tocante às relações raciais e a importância de ampliar o letramento racial da comunidade pedagógica a fim de que os integrantes dela estejam aptos a reconhecer, criticar e combater atitudes racistas em seu cotidiano.

    A estudante de Pedagogia e agente de segurança da UEM, Miriam Suellen de Oliveira, entende a importância da reeducação racial. Ela revela que o momento mais difícil de sua vida foi na infância, pois sofreu muito preconceito na escola. “O preconceito mais violento é quando a gente é criança. Sofri muito racismo na escola devido a cor da minha pele e, principalmente, o meu cabelo. Na década de 1990, não se falava muito sobre esse assunto. Nem a professora, tampouco a diretora levavam estes episódios muito a sério. Eu não tinha nem respaldo familiar, porque fui criada pela minha avó, neta de escravos, e ela sempre estava trabalhando, mas também acredito que mesmo que ela tivesse tempo não iria saber como se defender”, relata Oliveira.

    Para a coordenadora do Neiab, até hoje, apesar da legislação punitiva para atos discriminatórios, a maioria do corpo docente das escolas não está preparada para situações de preconceito racial. “Muitos até compactuam com o racismo, não acolhem, nem valorizam os alunos negros”, lamenta Araújo. Ela entende que o avanço para que a sociedade brasileira chegue à igualdade racial está atrelado a pelo menos três fatores: educação, trabalho e punição.

    Araújo acredita que as atividades antirracistas devem ser uma constante o ano todo nas escolas de todos os níveis e não somente no mês de novembro, em virtude do Dia da Consciência Negra. “E em relação aos locais de trabalho, é preciso que todos ofereçam as mesmas oportunidades de vagas aos candidatos, independentemente da cor de pele. Eles não devem privilegiar ninguém, todos devem ser tratados com igualdade. E para finalizar, é necessário que a lei seja cumprida, pois vemos diariamente casos de racismo impunes. Racismo é crime inafiançável que precisa ser cumprido pela justiça. É preciso que pessoas brancas também participem desta luta. Quanto mais pessoas se envolverem com a causa, mais chances teremos de mudar a sociedade”, conclui Araújo.

    Igualdade racial depende de maior representatividade negra
    Na avaliação de Oliveira, hoje o racismo é mais velado. “Somos seguidos, quando entramos numa loja, não é nada muito direto, mas percebo. Vejo isso também acontecer com meus sobrinhos. Acredito que para termos igualdade racial precisamos de maior representatividade. É preciso criar mais políticas públicas de acesso do povo negro, não só em relação às cotas que já existem no vestibular, concurso, mas possibilitar que essas pessoas, também ocupem suas posições em diversos setores da sociedade, como na política, cultura, educação, negócios, entre outras áreas. A pauta negra era sempre debatida por pessoas brancas, hoje um pouco menos, sendo que eles não têm propriedade nenhuma para falar da nossa causa e a gente não se vê representada por eles. Aqui na UEM mesmo, vemos pouquíssimos professores negros. Eu estou no segundo ano de pedagogia aqui na UEM e só agora fui ter um professor negro este ano. Eu fiquei muito feliz de ver um professor negro ali na frente e me senti representada. Fiquei não só feliz por ele, mas também por todas as outras pessoas negras que estão entrando aqui na UEM”, diz a estudante.

    O estudante do 4º ano de Ciências Sociais e estagiário do Neiab, Samuel Monteiro Lopes, pondera que a educação e punição são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. “Para avançarmos no quesito da igualdade racial, o principal passo é o judiciário. É necessário punir as pessoas que praticam o crime de racismo, está inclusive na lei, é crime. A educação também é uma arma, talvez a principal. É preciso mostrar que as pessoas negras também são belas, são morais, são inteligentes. Esse conceito de branquitude, da concepção de que tudo que é branco é bom, é perfeito, tem que ser desconstruída”, sentencia Lopes.

    Os três entrevistados desta reportagem foram unânimes em frisar que a luta pela igualdade racial não é somente no dia de hoje e também não só dos negros. Ela deve ser diária e agregar todas as etnias.

    Dia da Consciência Negra

    A luta e a constante discussão pela igualdade de direitos ocorrem há séculos e têm como referência no Brasil, o Zumbi dos Palmares, um líder, revolucionário e estrategista que, junto a outros líderes, representava a resistência negra à escravidão. Por isso, a data de sua morte, 20 de Novembro, foi instituída oficialmente pela Lei Federal nº 12.519 como o Dia Nacional da Consciência Negra.

    Veja vídeo com depoimento do reitor da UEM, professor Leandro Vanalli, sobre o Dia da Consciência Negra:

    https://www.youtube.com/watch?v=XyH73Pk8ZL8&ab_channel=UEMTV

    Veja o vídeo com depoimento da vice-reitora da UEM, professora Gisele Mendes, sobre o Dia da Consciência Negra:

    https://www.youtube.com/watch?v=8K-5YFGnVMg&ab_channel=UEMTV

    SERVIÇO

    XVII Semana Afro-brasileira

    Quando: 28, 29 e 30 de Novembro

    Onde: UEM – Bloco H12 Sala 14

    Inscrições: Clique aqui

    Programação

    28 de Novembro

    19h

    – Apresentação Cultural – Andrey Cruz

    – Palestra de abertura –

    Palestrante: Profa. Dra. Alessandra Pio Silva

    Mediação: Profa. Dra. Marivânia Araújo

    29 de Novembro

    9h

    – Mesa redonda: Educação antirracista e a cultura

    Participantes: Diego Cartano, Lissandra da Silva e Victor Simião

    Mediação: Andrey Cruz

    19h

    – Mesa redonda: Educação antirracista e as religiões de matriz africana

    Participantes: Eronildo Silva e Gislaine Gonçalves

    Mediação: Bruno Barra

    30 de Novembro

    9h

    – Mesa redonda: Educação antirracista e a ERER no ensijno superior

    Participantes: Alessandra Medina, Josiane Gouveia e Marinalva Maximo

    Mediação: Ana Paula Herrera

    19h

    – Mesa redonda: Educação Antirracista e a efetivação da Lei 10.639/2003 na universidade

    Participantes: Josiane Oliveira, Marivânia Araújo e Loide Nascimento

    Mediação: Eliane Oliveira

    Foto: UEM

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    23-11-2023
    A campanha “Paraná Unido contra o Racismo”, lançada pelo Governo do Estado, conta com a adesão da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A iniciativa visa conscientizar as pessoas sobre a gravidade do racismo e incentivar as denúncias de casos de discriminação racial. A campanha foi divulgada na segunda-feira (20), quando se celebrou o Dia da Consciência Negra no Brasil.

    A campanha é fruto de uma parceria entre a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e a Secretaria de Estado da Comunicação. Os materiais produzidos incluem banners, cartazes, conteúdos para redes sociais e um filme. Eles destacam que o racismo é crime, com pena de prisão, de acordo com a legislação brasileira.

    A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, diz que a campanha “é um passo importante no combate ao racismo, buscando educar e capacitar a população a reconhecer e denunciar racismo como um crime grave. Nosso objetivo é disseminar conhecimento e apontar estereótipos e preconceitos por meio de materiais informativos, além de fornecer canais de denúncia claros e acessíveis”.

    A secretária afirma que campanhas como esta são essenciais para gerar mudanças culturais duradouras e criar um Paraná unido contra o racismo.

    Para a diretora de Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais da Semipi, Clemilda Santiago Neto, a campanha não se restringe ao mês de novembro, e transcende a atuação da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa.

    “A equidade é o caminho para a igualdade racial, de gênero e gerações, para a promoção de uma cidadania real e efetiva, para todos e todas, objetivando a reconstrução, a transformação do nosso Estado, estabelecendo uma sociedade antirracista”, destaca.

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    24-11-2023
    Um grupo com representantes de Entidades de Classe ligadas ao Conselho de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), de Instituições de Ensino Superior (IES), da sociedade civil, da classe empresarial e estudantes participou de um encontro com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Estadual de Maringá (UEM), sobre o tema smart cities (cidades inteligentes). A reunião ocorreu nesta semana.

    Sete pesquisadores da USP, integrantes do Laboratório de Cidades, Tecnologia e Urbanismo ConectCidade, vieram a Maringá para conhecer o bairro Eurogarden, já reconhecido como referência mundial em sustentabilidade e inovação. O bairro está prestes a se tornar o primeiro do mundo a conquistar simultaneamente as certificações LEED e WELL. Com essas certificações, o Eurogarden demonstrará eficiência na diminuição dos impactos socioambientais, promovendo economia, qualidade de vida, saúde e bem-estar.

    Na programação do grupo, o encontro na UEM foi uma oportunidade para apresentar o trabalho do ConectiCidade e para trocar experiências com profissionais de Maringá. Esse trabalho tem como foco central o urbanismo e abrange uma ampla gama de temas de pesquisa, englobando questões técnicas, tecnológicas e de planejamento que visam a aprimorar e a supervisionar o funcionamento dos sistemas urbanos. Tais sistemas englobam aspectos como fornecimento de água e energia elétrica, coleta e tratamento de esgoto e resíduos, iluminação pública, acessibilidade, mobilidade, segurança, conectividade à internet, gestão integrada e planejamento urbano.

    Segundo os professores e pesquisadores da USP, o Engenheiro Eletrônico Marcelo Schneck de Paula Pessôa e a Engenheira Eletricista Clarice Kobayashi, o grupo pesquisa temas como sustentabilidade urbana, sistemas de IoT – Internet of Things (Internet das Coisas) e as possibilidades e potencialidades de melhoria dos serviços urbanos e suas possíveis aplicações nas cidades brasileiras. O grupo está em envolvido em um projeto que pensa o Brasil para 2040. Alguns dos projetos do grupo podem ser conferidos em: https://www.conecticidade.org.br/single-project.

    O Engenheiro Civil, consultor em Governança Colaborativa e Sustentabilidade e ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros, destacou projetos realizados em Maringá que aproximaram a academia do mercado. Um exemplo lembrado por ele foi uma iniciativa para apresentar demandas da sociedade para estudantes que precisavam definir temas para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Um dos trabalhos foi realizado por um estudante do curso de Economia da UEM, que pesquisou sobre abertura estratégica de agências para uma cooperativa de crédito. O trabalho serviu como guia para a cooperativa, resultando na oferta de emprego para o estudante.

    Da Câmara de Urbanismo do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), e representando a presidente do Codem, Jeane Nogarolli, Marco Tadeu Barbosa apresentou aos professores, ao lado da diretora do Conselho, Juliana Franco Afonso, e aos demais participantes do evento a atuação da Câmara, que tem como um dos objetivos tornar Maringá mais inovadora.

    O professor Igor Botelho Valques, representante da Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PEU) da UEM, destacou a importância da troca de informações entre profissionais, pesquisadores e a sociedade civil para futuras experiências. Ele enfatizou que essa interação é crucial para impulsionar o desenvolvimento sustentável e inteligente das cidades. Para Valques, o planejamento inteligente é uma rota única e fundamental e é necessário fortalecer redes por meio de ações como o encontro na UEM, que continua a ser um espaço propício para essas interações, seguindo o exemplo de Maringá.

    O geógrafo Conselheiro do Crea-PR, José Roberto Behend, membro da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB-Maringá) e da Associação Profissional dos Geógrafos do Paraná (Aprogeo), ressaltou que quando se fala em cidades inteligentes, um dos principais pontos a serem levados em conta é a qualidade de vida da população. “Os profissionais que estão no dia a dia do planejamento, projeto e execução de ações devem levar em conta aspectos que proporcionem qualidade de vida para a população. E eventos como esse explicitam e estimulam a aproximação entre a academia e os profissionais. Pudemos vislumbrar que as universidades estão trabalhando em algumas pesquisas que são práticas e que o profissional do sistema Confea/Crea pode aplicar no seu trabalho”, observou.

    O Engenheiro Mecânico Carlos Alberto Bueno Rego, membro da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM), Conselheiro e coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica (CEEMM) do Crea-PR, ressalta a importância de aproximar o Crea-PR das universidades, trabalho que já vem sendo realizado. “O Crea e as Entidades de Classe podem fornecer conhecimento e também apresentar demandas. Podemos aprofundar o relacionamento com as universidades para proporcionar o melhor das engenharias e das inovações tecnológicas para a sociedade”, enfatizou.

    Foto: UEM

    uem-na-midia
    24-11-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) abriu sete processos de licitação de obras e serviços de engenharia. São editais que visam à finalização de obras paralisadas e à execução de reformas em prédios do câmpus-sede, do Câmpus Regional do Vale do Ivaí, em Ivaiporã, e do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM).

    O reitor Leandro Vanalli ressaltou que a retomada dos trabalhos para a conclusão do Bloco I24, por exemplo, era esperada há 12 anos. A finalização da obra, agora em processo de licitação, é bastante aguardada pela comunidade, especialmente pelos estudantes e professores ligados aos departamentos de História e Ciências Sociais.

    Vanalli destacou, ainda, a execução de obras fora do câmpus-sede, como a construção de um posto de vigilância e a instalação de iluminação pública no Câmpus Regional do Vale do Ivaí, cujo edital de licitação foi publicado em outubro. “O lançamento dos processos licitatórios de obras e serviços, neste final de ano, abre um novo ciclo de retomada das obras que estão paralisadas”, destacou.

    A prefeita do câmpus, Doralice Aparecida Favaro Soares, reforçou que a conclusão das obras terá impacto positivo na rotina da comunidade acadêmica.

    “A entrega das obras não só proporcionará condições mais adequadas para alunos, técnicos e professores, como também contribuirá para a melhoria dos serviços prestados à comunidade externa. Isso é crucial não apenas para o bom funcionamento da instituição, mas também para fortalecer a relação entre a Universidade e a sociedade ao seu redor”, afirmou.

    Os recursos para as licitações são da Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde, além de recursos próprios da Universidade.

    OBRAS PREVISTAS – Um dos processos de licitação, aberto no começo deste mês, já foi concluído. Trata-se da pintura do Bloco B09, no câmpus-sede, que abriga o Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT). O local receberá a identidade visual da Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni). A empresa ganhadora da disputa deve executar a obra em até dois meses, a contar da ordem de serviço.

    A conclusão das obras do Bloco I24 receberá propostas até as 8h do dia 14 de dezembro. O prazo de execução é de 24 meses após a ordem de serviço. Com obras iniciadas em 2009 e paralisadas em 2012, o local sediará atividades didáticas e administrativas dos departamentos de História e Ciências Sociais.

    Outro edital de licitação para obras no câmpus-sede trata da revitalização dos telhados, beirais e forros dos Blocos G80, G90 e H78. O prazo para recebimento de propostas é 15 de janeiro de 2024, às 8h, com execução prevista de quatro meses a partir da ordem de serviço.

    Já a concorrência para construção de um posto de vigilância e instalação de iluminação pública no Câmpus Regional do Vale do Ivaí prevê finalização em até quatro meses após a ordem de serviço. A obra será fundamental para garantir a segurança de estudantes e servidores do câmpus, especialmente no período noturno. As propostas podem ser enviadas até as 8h da próxima sexta-feira (24).

    HOSPITAL UNIVERSITÁRIO – Outros três editais lançados nos últimos meses envolvem a retomada de obras no HUM. A principal é a conclusão do Bloco S05, que abriga o Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado. O objetivo é ampliar para 11 o total de salas do Centro Cirúrgico – atualmente, são quatro.

    Segundo um estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde, o aumento do número de salas cirúrgicas permitirá ampliar em 50% a capacidade de atendimento do hospital. Isso significa poderá fazer 11 mil cirurgias por ano, o que beneficiará milhares de pessoas. O prazo de execução da obra é de 24 meses após a ordem de serviço, e o recebimento de propostas vai até as 8h de 21 de dezembro.

    A conclusão das obras do Bloco S40, onde ficará a Unidade de Reabilitação Física e Mental, também está prevista em edital. Quando pronta, a unidade deve abrigar serviços de reabilitação e condicionamento físico, atendimento ao autista e academia ao ar livre.

    A expectativa é que a ampliação do espaço permita resultados mais efetivos na recuperação dos pacientes, o que reflete em um melhor gerenciamento da oferta de leitos. A obra deve se estender por, no máximo, seis meses após a ordem de serviço. O prazo para envio de propostas segue até 23 de janeiro de 2024, às 8h.

    Foi aberto, ainda, edital para a conclusão das obras da Central de Resíduos de Serviços de Saúde, localizada no Bloco S37 do HUM. A empresa vencedora também deve executar a construção de quatro abrigos temporários de resíduos. O recebimento de propostas vai até 21 de dezembro, às 8h, e o prazo de execução da obra é de sete meses a partir da ordem de serviço.

    As empresas interessadas em participar dos processos licitatórios devem acessar o Portal de Compras do governo federal.

    Fonte: AEN

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