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    10-09-2024
    A UEM (Universidade Estadual de Maringá) está presente na Festa Literária Internacional de Maringá (Flim), que acontece de 11 a 15 de setembro no Teatro Calil Haddad.

    A abertura dos projetos da UEM no evento acontece na quarta-feira às 9h. A entrada é livre e gratuita durante toda a programação.

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    A “Flim Fora do Centro” marca a primeira vez que a Festa será realizada fora do eixo central da cidade. Neste ano, a presença da UEM na Flim é organizada pela Diretoria de Cultura (DCU) e pelo Comitê Gestor Cultural da UEM e conta com oficinas, debates, palestras e apresentações desenvolvidas pela comunidade interna da Universidade.

    Entre as oficinas oferecidas, estão a de escrita criativa, ministrada por Patrick Gois, e a de produção de zines, organizada pelo Centro Acadêmico de Letras Machado de Assis (CALMA). Os debates e palestras da UEM na FLIM reúnem temáticas como o apagamento de mulheres na literatura, a descolonização do pensamento e as relações entre literatura e humanização no cuidado.

    Com oficinas, palestras e apresentações culturais, Flim começa nesta quarta-feira (9/12)
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    O sábado (14) é marcado pela realização do II Prêmio Motim Editorial e do lançamento da coleção Arte, Cultura e Linguagens da Editora UEM (EDUEM). A programação encerra no domingo à tarde, com apresentação musical e palestra “A canção popular: um (entre)lugar entre a Música e a Literatura”.

    A programação não para por aí, incluindo também intervenções artísticas e musicais, lançamento de livros e exposições durante todo o evento e em todos os períodos do dia.

    A presença da UEM na Flim conta com apoio da gráfica CANAGRAF. Confira a programação completa da UEM na FLIM no perfil da DCU no Instagram.

    com-mais-de-16-mil-animais-atendidos-hospital-veterinario-da-uem-celebra-duas-decadas
    12-09-2024
    Mais de 16 mil animais atendidos e 60 mil procedimentos realizados em duas décadas. Os números revelam o impacto regional do Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que comemora, nesta quinta-feira (12), 20 anos de prestação de serviços.

    Situado no Câmpus Regional de Umuarama (CAU) da UEM, o HVU é o único hospital veterinário em um raio de 150 km. O local é referência no atendimento a animais de pequeno e grande porte na região Noroeste do Paraná. Clientes de Maringá, Londrina e municípios de Mato Grosso do Sul também procuram os serviços da unidade, que oferece atendimento 24 horas por dia nos casos de emergência.

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    Conforme o reitor da UEM, Leandro Vanalli, as atividades do HVU representam a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão desenvolvidos na universidade.

    “O Hospital Veterinário Universitário de Umuarama simboliza o que a universidade pública produz de melhor: formação profissional gratuita e de qualidade aliada à prestação de serviços relevantes à sociedade. Nos orgulha, enquanto comunidade acadêmica, saber que o HVU completa 20 anos como um órgão vinculado ao Centro de Ciências Agrárias e em um momento ímpar de investimentos, expansão e perspectivas de crescimento”, destacou.

    “Nossos parabéns e nossa gratidão a toda a comunidade do Câmpus Regional de Umuarama e aos estudantes e servidores que fazem do hospital veterinário da UEM uma referência para todo o Paraná”, completou o reitor.

    As comemorações no HVU, previstas para o mês de outubro, vão além do aniversário de 20 anos. Em agosto, o hospital se tornou um órgão vinculado ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEM, após aprovação pelo Conselho Universitário (COU) – antes, o HVU era considerado um projeto de prestação de serviços.

    De acordo com o coordenador do hospital, Oduvaldo Câmara Marques Pereira Júnior, a mudança de status deve proporcionar maior representatividade ao hospital na busca por recursos.

    “A criação do HVU como um órgão dentro da universidade é um sonho antigo e mostra a importância deste, não somente para a comunidade acadêmica, mas para toda a comunidade da Noroeste do Paraná. Este fato impactará positivamente na captação de recursos para melhorias e a ampliação na oferta de serviços, bem como na criação de novas parcerias e convênios”, celebrou.

    Um projeto para licitação de reforma e ampliação da estrutura física do hospital, que tem apoio da Reitoria e do CCA, já está em trâmite na Prefeitura do Câmpus (PCU). Também está em andamento o processo para a aquisição de ao menos 40 novos equipamentos que agregarão tecnologia, inovação e segurança aos procedimentos realizados na rotina do HVU.

    “Continuaremos buscando expandir nossas capacidades, colaborações e impacto na comunidade, comprometidos em manter o curso de Medicina Veterinária da UEM entre os primeiros do Paraná e entre os melhores do Brasil”, ressaltou Pereira Júnior.

    REFERÊNCIA

    Somente em 2024, o HVU já realizou mais de 5 mil procedimentos, entre cirurgias, anestesias e exames complementares, em ao menos 900 animais. O hospital é equipado para o atendimento a animais de pequeno porte (como cães, gatos e coelhos), equídeos, ruminantes (como ovinos, caprinos e bovinos), além de animais selvagens.

    Entre os serviços prestados destacam-se os atendimentos clínicos, cirúrgicos e reprodutivos a pequenos e grandes animais, bem como a espécies selvagens encaminhadas ao hospital. Um setor recém-inaugurado permite a internação de animais de pequeno e grande porte, quando necessário, para o tratamento de doenças infectocontagiosas.

    Anestesiologia, diagnósticos por imagem, patologia clínica, parasitologia, microbiologia, anatomia patológica e acupuntura, além de especialidades ortopédicas e neurológicas em pequenos animais, são outras atividades oferecidas à comunidade com baixo custo.

    Não à toa, o hospital é referência no atendimento a animais oriundos de diferentes regiões do Paraná e até de Mato Grosso do Sul. “O HVU possui um corpo clínico altamente especializado, com médicos veterinários referência em suas áreas de atuação, além de um parque de equipamentos moderno e em constante atualização. Realiza procedimentos cirúrgicos complexos em pequenos e grandes animais, sendo o único da região a fazer determinados procedimentos”, enfatizou o coordenador.

    Para suprir a demanda pela alta variedade de serviços, o hospital conta com uma equipe fixa formada por dez docentes médicos veterinários, duas técnicas médicas veterinárias, 14 médicos veterinários residentes, três médicas veterinárias voluntárias e oito servidores técnicos.

    Além disso, o local também é campo de estágio, pesquisa e aprendizado para 200 estudantes da graduação em Medicina Veterinária do CAU/CCA, bem como de alunos do Programa de Pós-Graduação em Produção Sustentável e Saúde Animal (PPS/UEM).

    Foi o caso da estudante Martina Galeriani Pirasol, egressa do curso de Medicina Veterinária e mestranda pelo PPS. A estudante ingressou no HVU em 2019, como estagiária. “O hospital contribuiu muito para minha formação pessoal, pois desde o primeiro ano da graduação pude acompanhar procedimentos clínicos, cirúrgicos e laboratoriais e aprender com profissionais capacitados, dentre eles professores e residentes”, afirmou.

    Ela acrescenta que, com isso, foi possível obter bastante experiência prática e desenvolver pensamento crítico para lidar com as diversas situações da rotina. “Sinto que saí da graduação mais preparada para o mercado de trabalho”, relatou a jovem, que segue atuando no HVU como médica veterinária voluntária do setor de diagnóstico por imagem.

    HISTÓRICO

    O início das atividades do Hospital Veterinário Universitário da UEM, em 12 de setembro de 2004, ocorreu por meio do projeto de prestação de serviços “Atendimento Médico Veterinário Clínico e Cirúrgico em Pequenos e Grandes Animais à Comunidade de Umuarama e Região”. A coordenação era da médica veterinária Rita de Cássia Menchon Tramontini.

    À época, a estrutura era composta por apenas duas salas, utilizadas, provisoriamente, como consultório médico e sala cirúrgica para aulas práticas e atendimentos gratuitos a animais enviados pela Sociedade Protetora dos Animais de Umuarama.

    Nos anos seguintes, a estrutura do HVU se expandiu. Foram instalados, por exemplo, laboratórios de análises clínicas e diagnósticos por imagem e um centro cirúrgico de pequenos animais. Em 2008, após novas ações de ampliação, o Hospital Veterinário passou a contar também com recepção, dois ambulatórios para atendimento clínico, setor de internamento e central de esterilização, além de laboratórios de semiologia, parasitologia e reprodução.

    Em agosto de 2010, foi inaugurado o Hospital Veterinário de Grandes Animais, composto por três baias internas, almoxarifado e centro cirúrgico.

    O hospital passou a receber médicos veterinários residentes em 2013, com a criação do Programa de Residência Médico-Veterinária que ofertou, inicialmente, cinco vagas. O programa seria ampliado em 2017, com oportunidade para 14 residentes em sete áreas distintas.

    Entre 2015 e 2019, devido ao aumento da demanda pelos serviços do hospital, a coordenação do HVU promoveu novas reformas na estrutura física do prédio. São exemplos a instalação de um novo setor de internamento de pequenos animais; a readequação da entrada da sala de espera e da secretaria do hospital; e a reforma da central de esterilização, entre outras.

    Em março de 2022, já com a estrutura consolidada, o HVU passou a ofertar atendimento 24 horas por dia, em todos os dias da semana, para casos de emergência. Assim, passou a ser o único hospital veterinário da região a oferecer atendimento especializado de forma ininterrupta.

    No final do mesmo ano, também foram inaugurados espaços de internamento exclusivos para cães e para gatos, além de um setor de tratamento de doenças infectocontagiosas. A especialidade, que conta com ambulatório e internamento específicos, contribui também para a garantia da saúde humana, já que algumas das doenças tratadas no HVU são zoonóticas – infecções que podem ser transmitidas por animais a seres humanos.

    A tendência de expansão do hospital continua em 2024. De janeiro a setembro, a coordenação do HVU já promoveu a renovação de equipamentos do centro cirúrgico de pequenos animais, bem como a aquisição de um sistema digital de radiologia para otimizar o atendimento a pequenos e grandes animais.

    Ao longo dos últimos 20 anos, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e os governos federal e estadual contemplaram o Hospital Veterinário da UEM com mais de R$ 1 milhão em investimentos para a aquisição de equipamentos e a reforma da infraestrutura. O HVU também recebe apoio da Reitoria da UEM e conta com recursos próprios para a manutenção de suas atividades.

    “Fruto de muito trabalho de todos os docentes, servidores técnicos e médicos veterinários residentes que aqui estão ou que por aqui passaram e deixaram sua contribuição, o que era um sonho tornou-se realidade: um centro de excelência em cuidados veterinários, que promove a educação e o desenvolvimento profissional e contribui para o avanço da Medicina Veterinária, sempre comprometido com o bem-estar dos animais”, resumiu o coordenador, Oduvaldo Pereira Júnior.

    SERVIÇO

    O Hospital Veterinário Universitário da UEM está localizado na Estrada da Paca, sem número, no bairro São Cristóvão, em Umuarama. Fica ao lado das demais instalações do “câmpus Fazenda”, do CAU/CCA. O HVU realiza atendimentos 24 horas por dia para casos de emergência, quando há risco iminente de óbito para o paciente.

    Para casos menos graves ou eletivos, o hospital atende com horário marcado, visando maior comodidade aos tutores. O período de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h. Os agendamentos devem ser feitos pelo telefone e WhatsaApp (44) 3621-9437.

    Para obter mais informações, entrar em contato pelo mesmo telefone ou o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Também é possível acessar o site oficial do HVU e o perfil na unidade no Instagram (@hv_uem).

    Já para contato com a secretaria do CAU/CCA, estão disponíveis os telefones (44) 3621-9418, para assuntos acadêmicos, e (44) 3621-9400, para assuntos administrativos. O contato via e-mail é pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações são encontradas no site do CAU/UEM.

    uem-anuncia-cronograma-e-novos-cursos-para-vestibular-de-verao-e-pas
    13-09-2024
    A Comissão do Vestibular Unificado (CVU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) anunciou, nesta quinta-feira (12), os cronogramas do Vestibular de Verão e do Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2024, que têm novidades para este ano.

    A prova do PAS será aplicada em 1º de dezembro. Já o Vestibular de Verão terá provas em 12 de janeiro de 2025. Assim como o já realizado Vestibular de Inverno 2024, os concursos ofertam vagas para ingresso em março do ano que vem, quando o calendário acadêmico da UEM voltará a coincidir com o calendário civil.

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    O período de inscrições para os dois processos seletivos é o mesmo – de 1º de outubro a 5 de novembro, com possibilidade de pagamento da taxa de inscrição até o dia 7 de novembro. Para se inscrever, os vestibulandos deverão acessar o site da CVU ou o App Vestibular UEM.

    Ao todo, os concursos ofertam 1.266 vagas de graduação na UEM. O Vestibular de Verão soma 892 vagas – 489 para ampla concorrência e 403 destinadas a cotas sociais, para negros, para Pessoas com Deficiência (PcD) e sociais para negros. Já o PAS totaliza 374 oportunidades de ingresso aos candidatos da terceira etapa – 209 para ampla concorrência e 165 via política de cotas.

    As provas serão aplicadas em Maringá e em mais 11 cidades paranaenses – Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba (somente Vestibular), Goioerê, Ivaiporã, Loanda (somente PAS), Paranavaí, Ponta Grossa (somente Vestibular) e Umuarama. O ensalamento e o endereço dos locais de prova serão divulgados após o período de inscrições.

    Para o Vestibular de Verão 2024, seguem válidas as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes – os cursos escolhidos não precisam ser de uma mesma área. Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas – no Vestibular de Inverno 2024, por exemplo, 99,36% das vagas foram preenchidas.

    Prazo de inscrição no vestibular 2020 e no PAS da UEM se aproxima do final
    UEM recua e muda as datas das provas do PAS e do Vestibular de Verão, que haviam sido antecipadas
    UEM divulga resultado do Vestibular 2022 e PAS com mais de 2 mil vagas oferecidas
    Vestibular e PAS 2022 da UEM recebem juntos mais de 37 mil inscrições
    UEM decide prorrogar prazo para inscrição do vestibular e do PAS
    Outras alterações dizem respeito à pontuação da prova. A redação passou a valer 120 pontos, e alguns itens que zeravam a redação foram retirados. Além disso, o candidato que não pontuar nas questões objetivas, ainda assim, terá seu texto avaliado. A desclassificação automática só ocorrerá em caso de falta ou nota zero na redação.

    Mais informações poderão ser obtidas nos editais de abertura dos processos seletivos, que serão publicados pela CVU a partir do dia 24 de setembro.

    Novos cursos
    As vagas do PAS e do Vestibular de Verão estarão distribuídas entre os mais de 70 cursos de graduação da UEM, com novidades em relação aos concursos anteriores.

    A graduação em Engenharia Têxtil, antes ofertada somente pelo Câmpus Regional de Goioerê (CRG), terá 21 vagas para o câmpus Maringá – em ambos os câmpus, o curso será desenvolvido no período noturno. A abertura de vagas também em Maringá foi uma demanda do setor têxtil da região.

    Outra novidade do câmpus Maringá será a oferta de vagas para o curso de Serviço Social – a graduação já é oferecida pela UEM por meio do Câmpus Regional do Vale do Ivaí (CRV), em Ivaiporã. PAS e Vestibular de Verão reservarão, ao todo, 10 vagas para a graduação em Maringá, que também será desenvolvida no período noturno.

    Já o ingresso em Serviço Social no câmpus de Ivaiporã ocorrerá exclusivamente por meio da Prova Paraná Mais e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que leva em conta o desempenho do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O Câmpus Regional de Umuarama (CAU) também oferece novidades aos candidatos – recém-aprovadas, as graduações em Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia passarão a ser desenvolvidas no Centro de Tecnologia (CTC) do CAU.

    No caso do curso noturno de Arquitetura e Urbanismo, serão 24 vagas via Vestibular de Verão e quatro via PAS.

    A graduação em Engenharia de Computação, ofertada em período integral, terá até 21 ingressantes pelo Vestibular de Verão e outros quatro pelo PAS.

    Já para o curso de Tecnologia em Gastronomia, que ocorre no período matutino, o Vestibular de Verão oferta 18 vagas, e o PAS, mais três. Todas as oportunidades contam com reserva de vagas para a política de cotas da instituição.

    Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU/UEM pelo WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelos endereços de e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Cronograma
    Vestibular de Verão e PAS 2024

    Publicação dos editais de abertura: a partir de 24 de setembro;

    Período de inscrições do PAS e do Vestibular de Verão: 1º de outubro a 5 de novembro;

    Período para pagamento da taxa de inscrição: 1º de outubro a 7 de novembro;

    Prova do PAS: 1º de dezembro;

    Prova do Vestibular de Verão: 12 de janeiro de 2025.

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    20-08-2024
    Uma pesquisa da Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu destaque mundial ao colaborar com o Ministério da Saúde (MS) para o enfrentamento da tuberculose, uma das doenças que mais mata no Brasil.

    Por meio de uma metodologia inovadora, pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em Vigilância do HIV/Aids e da Tuberculose (Gepvhat/UEM) analisaram a eficácia das políticas públicas que buscam a eliminação da doença no país.

    O grupo está vinculado ao Departamento de Enfermagem (DEN) e ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da UEM, com coordenação da professora Gabriela Magnabosco.

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    No final de junho, a metodologia empregada pelo Gepvhat/UEM foi exposta em Daca, capital de Bangladesh, durante um painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado a países-modelo na articulação multissetorial para a resposta à tuberculose.

    A apresentação foi elaborada pela Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Cgtm/Dathi) do MS, representada pela consultora técnica Tiemi Arakawa.

    O trabalho, que recebeu apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), foi apresentado como um exemplo a ser seguido por demais países prioritários no combate à doença. Conheça, a seguir, mais detalhes sobre a metodologia empregada pelos pesquisadores do grupo.

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    Consultora técnica do Ministério da Saúde, Tiemi Arakawa apresentou a metodologia elaborada por pesquisadores da UEM durante painel da OMS em Bangladesh
    Metodologia inovadora
    A pesquisa da UEM foi desenvolvida no contexto de aplicação do Marco de Rendição de Contas da Tuberculose (MAF-TB, na sigla em inglês para Multisectoral and Multistakeholder Accountability Framework for Tuberculosis), ferramenta criada pela OMS em 2018.

    O MAF-TB consiste em um mecanismo de verificação das ações de cada país no enfrentamento à doença, com o intuito de aproximar as nações da meta global de eliminação da tuberculose como problema de saúde pública até 2030.

    Com foco em uma melhor aplicação da ferramenta, a Opas designou instituições de pesquisa para monitorar as políticas públicas governamentais de resposta à doença. A UEM foi a selecionada entre todas as entidades brasileiras, devido à consolidação do Gepvhat/UEM como um dos principais grupos de estudos que desenvolve pesquisas operacionais no âmbito da tuberculose no Brasil.

    “Temos sempre tentado manter parcerias, tanto com o estado, quanto com o município e com o Ministério. Sempre que demandam algum auxílio acadêmico, nós nos colocamos à disposição, e eles têm percebido o potencial que há aqui”, comemorou a coordenadora do projeto, Gabriela Magnabosco.

    Além de seguir o checklist proposto pelo MAF-TB, os pesquisadores do Gepvhat/UEM elaboraram uma metodologia própria de análise qualitativa das ações do MS contra a tuberculose. Após a delimitação de grupos focais, os cientistas realizaram entrevistas remotas com diferentes agentes do combate à doença no Brasil.

    Foram entrevistadas, ao todo, 19 pessoas, em quatro grupos focais estabelecidos pela pesquisa – membros da sociedade civil; gestores municipais e estaduais de saúde; gestores federais de saúde; e pesquisadores da área.

    Ação integrada do Paraná contra tuberculose está entre as melhores do Brasil
    Diagnóstico precoce favorece tratamento e cura da tuberculose
    Brasil registra 78 mil novos casos de tuberculose
    Lepac e Hospital da UEM são referências no combate à tuberculose
    Mulher descobre diagnótico de tuberculose através de aplicativo de celular
    Na composição do primeiro grupo focal, participaram quatro representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs) que lutam pelos direitos da pessoa com tuberculose no Brasil. Já entre os gestores municipais, estaduais e federais de saúde, foi possível reunir, ao menos, um agente público de cada região do país, totalizando 13 participantes. Dois pesquisadores compuseram o quarto grupo.

    Assim, o Gepvhat/UEM se apoiou em depoimentos diversos para identificar os avanços, os desafios e a eficácia das políticas públicas propostas pelo MS nos últimos cinco anos, na perspectiva dos públicos consultados. Conforme Magnabosco, a metodologia permitiu que o grupo de pesquisadores compreendesse, para além dos resultados, os motivos pelos quais determinadas ações do ministério não tiveram o efeito prático esperado.

    “Fizemos a parte quantitativa, que computava e classificava o número de estratégias e políticas de controle da doença desenvolvidas pelo Ministério no país, mas tivemos a sacada de entender que isso era pouco. Por meio de uma análise qualitativa, conseguimos atingir a subjetividade, a percepção de pessoas chave envolvidas, para entender se tais ações estão representando, de fato, a realidade”, explicou.

    A metodologia elaborada pela Gepvhat/UEM foi única no mundo todo: somente o Brasil aplicou o MAF-TB junto a uma análise qualitativa, o que chamou a atenção do MS e da Opas. Além da coordenadora, o desenvolvimento do trabalho também contou com a participação dos estudantes Gabriel Pavinati e Lucas Vinícius de Lima. Ambos são doutorandos pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da UEM.

    “Ouvir diferentes opiniões e perspectivas sobre um mesmo tema enriquece muito a discussão. E, com isso, nós repensamos, também, os nossos valores. Experimentar tudo isso no olhar do outro proporciona um crescimento muito grande, não só acadêmico, mas também profissional e pessoal”, destacou Pavinati.

    “Na pós-graduação, estávamos muito envolvidos com pesquisas epidemiológicas, trabalhando com bancos de dados, uma coisa, talvez, mais fria. O ponto mais importante, para mim, foi ter essa imersão muito grande em diferentes olhares e nos entraves do serviço”, completou Lima.

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    Da esquerda para a direita, Lucas Vinícius de Lima, Gabriela Magnabosco e Gabriel Pavinati, pesquisadores integrantes do Gepvhat/UEM
    Resultados
    Após as entrevistas com os quatro grupos focais, os pesquisadores transcreveram as falas de todos os participantes. Por meio de um método de análise do discurso, as transcrições foram agrupadas com base em semelhanças e diferenças entre os depoimentos.

    Dessa forma, foi possível identificar pontos em comum, bem como opiniões divergentes entre os grupos focais e as diversas regiões representadas. Isso tornou possível mapear a percepção quanto aos avanços e os problemas do enfrentamento à tuberculose em cada contexto de atuação.

    Entre os principais desafios que a pesquisa pôde identificar, está a dificuldade em tornar as estratégias e recomendações propostas pelo MS uma realidade no dia a dia dos agentes de saúde estaduais e municipais. É o que os pesquisadores chamam de “transferência da política”, aspecto consonante na maior parte dos discursos.

    “Vimos que existe um rol de políticas e atividades promovidas pelo Ministério, mas para isso se transformar em prática, inserida na rotina de trabalho, é muito complicado. As ações dificilmente chegam à ponta do sistema, e quando chegam são dissolvidas nas demais demandas ou desconsideradas em detrimento de outras prioridades. E isso não ocorre só com a tuberculose, mas de forma geral na saúde”, argumentou Magnabosco.

    Na mesma linha, outra problemática notada pelos cientistas foi a alta rotatividade profissional no sistema de saúde. A troca constante de trabalhadores diminui a eficácia de ações de capacitação e educação profissional para a aplicação efetiva das políticas de resposta à doença.

    Todos os resultados obtidos foram encaminhados ao MS na forma de um relatório, que visa subsidiar a tomada de decisão das autoridades brasileiras de saúde no enfrentamento à tuberculose. Para fevereiro de 2025, está prevista uma segunda fase da pesquisa, com entrevistas presenciais. Conforme os pesquisadores, a nova etapa deve abranger, também, outros dois grupos focais: representantes do Congresso brasileiro e pessoas afetadas pela doença.

    Combate à tuberculose
    De acordo com o Relatório Global sobre Tuberculose, da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 2023, quase 10,6 milhões de pessoas tiveram tuberculose no ano de 2022. Dessas, 1,3 milhão morreram devido à doença.

    O Brasil, infelizmente, tem participação importante nessas estatísticas. Além de responder por um terço dos casos de tuberculose das Américas, o país faz parte do grupo de 30 nações que, juntas, somam quase 87% do total de casos da doença no mundo.

    Provocada por uma bactéria conhecida como bacilo de Koch, de nome científico Mycobacterium tuberculosis, a tuberculose é a doença causada por agente único que mais mata no Brasil. Em 2022, foram mais de 81 mil novos casos e 5.845 óbitos em território brasileiro.

    Localmente, o Paraná tem taxa de incidência da doença menor que a média brasileira – 19,3 casos a cada 100 mil habitantes, contra 37 do país inteiro. Ainda assim, algumas regiões do estado apresentam média similar ou superior à taxa nacional.

    Os números mostram que o Brasil está longe de atingir a meta proposta pela OMS. Para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2030, o país deveria reduzir o número de óbitos a menos de 230 por ano, e o número de casos não poderia ultrapassar 10 a cada 100 mil habitantes.

    O principal sintoma da doença é a tosse persistente. Outros indícios são febre baixa, principalmente ao entardecer, suor noturno, perda de peso e fadiga. Em alguns casos, as pessoas afetadas também podem apresentar dor no tórax, escarro com sangue e falta de ar.

    A tuberculose é transmitida pelas vias respiratórias, por meio de pequenas partículas, os aerossóis, que se espalham no ar. Tosse, fala e espirros de pessoas doentes podem contaminar pessoas próximas, o torna a doença altamente transmissível.

    Mesmo assim, há formas de vencê-la. O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a diminuição dos fatores de risco, como o vírus HIV e a vulnerabilidade social e econômica, podem ajudar na redução da ocorrência e da letalidade da tuberculose. Também é essencial a aplicação em massa da vacina BCG, que previne formas graves da doença em crianças.

    Por se tratar de uma doença de determinação social, que atinge, principalmente, grupos vulnerabilizados, a coordenação de ações de saúde com políticas públicas de assistência social também é fator importante para a eliminação da doença.

    Gepvhat/UEM
    Criado em 2021, o do Grupo de Estudos e Pesquisas em Vigilância do HIV/Aids e da Tuberculose é um dos principais grupos de estudo do tema no Brasil. Apesar da pouca idade, o Gepvhat/UEM já assinou diversos estudos e artigos científicos em publicações relevantes da área da saúde.

    O objetivo do grupo é fomentar a produção de conhecimentos relacionados à vigilância, ao manejo, ao cuidado e à educação em HIV/Aids e tuberculose nos serviços e sistemas de saúde. As pesquisas abordam contextos sociais, políticos, econômicos e culturais das doenças, por meio de estudos quantitativos e qualitativos.

    Certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Gepvhat/UEM reúne, atualmente, 23 pesquisadores, entre docentes e estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade. Vinculado ao DEN e ao PSE, o grupo integra, também, a Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (Rede-TB).

    uem-na-midia
    16-08-2024
    A cidade de Maringá será beneficiada com um aporte de R$ 32,2 milhões para a Universidade Estadual de Maringá (UEM), como parte de um investimento total de R$ 152 milhões destinado pelo Governo do Paraná para melhorias em universidades estaduais.

    Os recursos, que fazem parte do Programa de Apoio a Infraestrutura das Universidades Estaduais (Proinfra), foram anunciados nesta sexta-feira (16) pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

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    UEM confirma que recebeu ameaça de atentado no câmpus e acionou órgãos de segurança
    Sarandi recebe 16 novos médicos e amplia atendimento na saúde
    UEM comemora avanços em obras e projeta melhorias na infraestrutura
    Atividades presenciais estão suspensas na UEM nesta segunda-feira, 25
    O investimento será distribuído em 459 projetos de infraestrutura, incluindo reformas, obras e manutenções em câmpus de sete instituições de ensino superior no estado. Do total, R$ 71,5 milhões serão destinados a investimentos, enquanto R$ 80,4 milhões serão aplicados em custeio, de acordo com os planos de trabalho elaborados pelas universidades.

    Além da UEM, que utilizará os recursos para a construção de novos laboratórios e outras melhorias, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) também serão beneficiadas, com repasses de R$ 26,7 milhões e R$ 24,7 milhões, respectivamente. Outros câmpus no estado receberão investimentos para modernizar suas infraestruturas, melhorar a acessibilidade e concluir obras paralisadas.

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    O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destacou que o objetivo do Proinfra é atender a necessidades cruciais, como acessibilidade e segurança, permitindo que as universidades avancem na execução de seus projetos. A Seti planeja acompanhar o andamento das obras em visitas aos câmpus ao longo do segundo semestre.

    Este aporte faz parte de um orçamento recorde de R$ 708,9 milhões destinado pelo governo estadual à ciência, tecnologia e ensino superior em 2024. Além das universidades, outras instituições, como a Fundação Araucária e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), também serão contempladas com esses recursos.

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