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    24-06-2024
    Ação conta com o apoio do Governo do Estado, por meio do Fundo Paraná, uma dotação orçamentária para o fomento científico, administrada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
    Responsabilidade social, sustentabilidade e segurança alimentar caminham lado a lado em um projeto de extensão da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Vinculada ao Departamento de Agronomia da instituição estadual de ensino superior, a iniciativa mantém hortas comunitárias em casas de recuperação que atendem pessoas em situação de rua ou em tratamento da dependência de substâncias químicas no distrito de Iguatemi, na zona rural de Maringá, região Noroeste do Paraná.

    O projeto conta com o apoio do Governo do Estado, por meio do Fundo Paraná, uma dotação orçamentária para o fomento científico, administrada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). As atividades são desenvolvidas como extensão universitária, no âmbito do programa Universidade Sem Fronteiras (USF), considerado uma política pública de estado, com amparo Lei n.º 16.643/2010.

    As produções de hortaliças ficam próximas da Fazenda Experimental da UEM, em comunidades terapêuticas como o Projeto Vida e o Recanto Mundo Jovem. Na Casa de Acolhida Coração Imaculado há, ainda, criações de suínos, ovinos e aves. Todas as culturas são mantidas com o trabalho voluntário de cerca de 80 internos das casas de recuperação, que enxergam, no projeto, uma oportunidade de aprendizado, trabalho e ressocialização.

    Com a coordenação do professor José Gilberto Catunda Sales, uma equipe de estudantes de graduação e profissionais formados pela UEM é responsável pela implantação e o suporte técnico às hortas e às criações de animais. Os estudantes participantes recebem bolsas de extensão universitária.

    Para o diretor-geral da Seti, Jamil Abdanur Júnior, a extensão universitária tem papel fundamental na integração da universidade com a sociedade. “Esses projetos trazem retorno social e posicionam a ciência e a universidade a serviço das pessoas”, afirma. “Visitar iniciativas como essa é importante, pois conseguimos verificar, in loco, que os recursos estão sendo, de fato, bem investidos e trazendo resultados significativos para a sociedade”.

    Esse projeto de extensão da UEM acontece desde 2018 voltado para a ressocialização de pessoas em recuperação. A iniciativa já passou por formatos variados e envolveu outras organizações de Maringá.

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    PRODUÇÃO ALIMENTAR – As hortas comunitárias abastecem as cozinhas das próprias casas de recuperação e o excedente é comercializado com estabelecimentos da região, como forma de geração de renda aos participantes. Há cultivos de alface, repolho, brócolis, couve, acelga, chuchu, abobrinha, salsinha, cebolinha, manjericão e outros. Já o manejo de animais envolve as criações de coelhos, ovelhas, patos e porcos. Livre de agrotóxicos, a produção garante a segurança alimentar dos internos e agrega conhecimento prático à formação dos universitários.

    O professor Gilberto Catunda Sales destaca que o propósito principal é o impacto social. “Os internos observam que as plantas cultivadas por eles mesmos na horta agora estão produzindo e isso é prazeroso para as pessoas que estão em recuperação, pois é uma forma de laborterapia voluntária”, salienta. “Se conseguirmos passar o senso de responsabilidade social para os estudantes, tenho certeza que eles viverão em uma sociedade mais solidária e comprometida com o futuro”.

    A aluna do terceiro ano do Curso de Zootecnia da UEM, Analice de Lima Lopes, comenta sobre a atuação no projeto com as criações de animais. “Gosto muito do projeto, porque conseguimos aplicar um pouco do que aprendemos na faculdade e esse é um dos meus grandes interesses, além de ajudar os internos, que ganham renda ou a própria proteína para consumo”, enfatiza.

    O agrônomo Eugênio Dias de Oliveira da Silva acredita que a participação no projeto dá oportunidade de crescimento pessoal e profissional. “Participo desse projeto desde 2019, quando ainda era um estudante, e hoje atuo como bolsista recém-formado e fico responsável por guiar os alunos na parte prática”, diz. “Acredito que, para me tornar um bom profissional, tenho que saber trabalhar com diferentes pessoas e essa troca de experiências, com certeza, tem agregado muito na minha trajetória”, afirma.

    Também participam do projeto os estudantes de Agronomia André Tormena, Eloisa Rosseto Signori, Guilherme Boline de Souza, Gustavo Lehn Manini e João Paulo de Figueiredo Freitas.

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    EXTENSÃO – O Programa Universidade Sem Fronteiras (USF) incentiva o cumprimento da função social das instituições de ensino superior públicas e privadas do Paraná, com o envolvimento de organizações da sociedade civil. As ações financiadas pelo programa buscam o desenvolvimento da extensão universitária, articulada ao ensino e à pesquisa, com foco na qualidade de vida da população.

    uem-na-midia
    26-04-2021
    O R1T1 foi classificado como uma das principais iniciativas no uso da inteligência artificial para promoção do bem-estar e desenvolvimento social na América Latina e Caribe. Desempenha funções como auxílio nas consultas, na telemedicina, pesquisas e desinfecção de ambientes.
    O R1T1, nome do robô utilizado no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), foi classificado em uma publicação internacional feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como uma das principais iniciativas no uso da inteligência artificial para promoção do bem-estar e desenvolvimento social na América Latina e Caribe.

    O HUM foi o primeiro hospital do Brasil a utilizar o R1T1, que está presente no ambiente hospitalar desde 2014 desempenhado várias funções, como auxilio nas consultas, na interação com pacientes da pediatria ou do ambulatório, na visita ou discussão de casos nas diferentes enfermarias e na aproximação entre pacientes e familiares com histórico de longos períodos de internação, além de apoiar o Núcleo de Telemedicina e Telessaúde.

    Com o início da pandemia o robô está auxiliando na desinfecção dos leitos de enfermaria e UTI, pois emite radiação ultravioleta capaz de eliminar vírus, bactérias e outros micro-organismos. "É uma ajuda fundamental no combate ao novo coronavírus", ressaltou a enfermeira Suelen Cristina Zandonadi Bernal, supervisora dos setores Covid-19 do HUM.

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    “Além disso, o robô também é usado na realização de pesquisas relacionadas à Covid-19, pois permite essa interação entre pesquisador e participante por meio de um avatar e questionário eletrônico”, explicou a enfermeira Catia Millene Dell Agnolo, responsável pela utilização do equipamento.

    R1T1 – Segundo o coordenador da Project Company e desenvolvedor do robô, Antonio Henrique Dianin, graduado em engenharia de produção pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), o R1T1 é o primeiro com função de telepresença na América Latina e já foi destaque em várias outras publicações internacionais.

    “Ele foi criado em 2013, é considerado o melhor robô mundial para aplicação na área da saúde. Possui várias funcionalidades hospitalares. O HUM e a UEM sempre foram nossos parceiros e abraçaram de imediato este projeto”, ressaltou.

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    ULTRAVIOLETA – Ultravioleta é a luz invisível aos seres humanos, pois seus comprimentos de onda estão abaixo da luz visível. Essa radiação elimina vírus, bactérias e outros micro-organismos porque consegue penetrar nas células desses patógenos e em seu código genético. Também há evidências de que os raios ultravioletas podem danificar os aminoácidos e proteínas que protegem o vírus ou permitem que ele se ligue e infecte uma célula hospedeira.

    uem-hu
    18-04-2024
    O hospital atende os 115 municípios que fazem parte da macrorregião Noroeste. O HUM é habilitado desde 2014 para realizar dois procedimentos por mês – as primeiras começaram em 2016.
    O Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) é o único hospital do Interior do Estado a realizar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o implante coclear, um dispositivo de alta tecnologia utilizado na reabilitação da surdez, que beneficia pacientes de todas as idades. O hospital atende os 115 municípios que fazem parte da macrorregião Noroeste. O HUM é habilitado desde 2014 para realizar dois procedimentos por mês – as primeiras começaram em 2016.

    O médico Jeferson Mendonça, responsável pela cirurgia e professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), explica que o processo para implantação deste serviço no HUM envolveu algumas etapas, com credenciamento pelo Ministério da Saúde, baseado em uma portaria com várias exigências. “Fomos pleiteando os equipamentos através de projetos e fizemos um convênio com o Instituto da Audição, que é uma clínica particular. Isso possibilitou termos profissionais fonoaudiólogos e equipamentos de audiologia de modo mais rápido”, afirma.

    O implante coclear é um procedimento complexo desde seu diagnóstico, pois deve ser bem detalhado para ter certeza que o paciente tem uma perda de audição muito severa. “Ainda nesta fase são necessários exames de imagem para verificar se a anatomia é viável para o procedimento. Uma vez confirmando a indicação, é realizada uma cirurgia que implante um dispositivo eletrônico no crânio do paciente. Este tem um feixe de eletrodos que é inserido na cóclea, parte interna do ouvido de onde parte o nervo auditivo e que não funciona mais nestes pacientes”, explica.

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    O feixe de eletrodos tem a intenção de aproximação com o nervo auditivo, pois o princípio de funcionamento do implante é a estimulação direta. Para isso o paciente usa um dispositivo externo chamado processador de fala, que capta o som por meio de um microfone, transforma em sinais elétricos e passa essas informações ao dispositivo interno através de uma antena coaptada à pele por um imã. Assim, dispositivo interno estimula o nervo e o paciente tem a sensação auditiva.

    A cirurgia dura em torno de três horas e geralmente o paciente recebe alta no dia seguinte com orientação a ter um repouso relativo durante a primeira semana. Pouco tempo depois é realizada uma consulta de retorno para constatar a boa evolução do procedimento e a partir disso o paciente é acompanhado pela equipe de fonoaudiólogos, sendo uma das fases mais importantes do tratamento.

    Além do HUM, que recebe recursos do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, também realiza o procedimento, de maneira privada e pelo SUS.

    aleitamento-bancodeleiteuem-3073
    02-04-2024
    O Banco de Leite Humano da instituição é referência na coleta, pasteurização e distribuição de leite materno para uma região que abrange 115 municípios, com mais de 1,6 milhão de habitantes. Em 2023, mais de 2,3 mil mulheres doaram leite.
    O Banco de Leite Humano (BLH), do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), lançou nesta terça-feira (2) uma campanha de incentivo à doação de leite humano. A iniciativa é necessária porque o estoque está baixo e a demanda aumentou, o que pode afetar o atendimento de bebês prematuros e de baixo peso internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

    O HUM é um hospital público vinculado à Universidade Estadual de Maringá (UEM) e com atendimento exclusivo pelo SUS. O Banco de Leite Humano da instituição é referência na coleta, pasteurização e distribuição de leite materno para uma região que abrange 115 municípios, com mais de 1,6 milhão de habitantes.

    A coordenadora do BLH, Christyna Beatriz Genovez Tavares, explica que a situação está crítica devido à queda nas doações, típica de início do ano, e ao aumento significativo da demanda em razão da expansão de leitos. Ao todo, foram adicionados 12 leitos no HUM, sendo quatro na UTI neonatal, sete na maternidade, além de expansões em leitos da pediatria e mais uma UTI pediátrica.

    “Atualmente, estamos coletando apenas 250 litros, enquanto a média mensal para atender nossa demanda seria de 300 a 350 litros”, alerta Christyna.

    Em 2023, mais de 2,3 mil mulheres doaram leite, totalizando quase 2,5 mil litros coletados. Como resultado do processamento do leite doado, 950 recém-nascidos foram beneficiados.

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    BANCO – O BLH tem como objetivo sensibilizar mulheres que amamentam para que entendam a doação de leite como um gesto que salva muitas vidas. O acesso ao leite humano aumenta as chances de recuperação e promove uma vida mais saudável para os bebês.

    Segundo os especialistas, o leite humano pode reduzir a mortalidade de crianças menores de cinco anos em até 13% devido a causas evitáveis. É o melhor alimento para recém-nascidos, oferecendo proteção imunológica contra doenças infecciosas. Doar leite materno é um procedimento seguro que não envolve riscos.

    “A doação é um ato altruísta. A mulher que doa vai ajudar bebês que estão internados nas UTIs neonatais a se recuperarem mais rapidamente e com menos complicações. Além disso, ela estimula a produção de leite, porque quanto mais extrair, mais leite terá para seu próprio filho”, enfatiza Christyna.

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    COLETAS – A coleta pode ser feita no HUM, em casa, pela própria doadora, e nos pontos de coleta de Maringá e região: Santa Casa, Hospital Santa Rita, Hospital Paraná (Maringá), Posto de Coleta em Mandaguari e, em Paranavaí, o Programa Municipal Saúde da Mulher e da Criança, abastece a Santa Casa da cidade.

    A equipe do BLH também presta assistência a mães da comunidade em geral, que encontram dificuldades na amamentação, e às mulheres que deram à luz no HUM e estão internadas com seus filhos. Durante este atendimento, elas recebem orientações sobre o manejo da amamentação e como superar possíveis dificuldades relacionadas ao aleitamento materno.

    As mães interessadas em contribuir podem entrar em contato através do WhatsApp, no número (44) 99900-4692. As mães que podem doar são as que estão com uma boa saúde, tem excedente de leite e não podem estar usando medicamento que interfira na amamentação. Qualquer quantidade de leite materno é importante e pode ser doada. Com apenas 200 ml de leite materno é possível alimentar até 10 bebês prematuros ou de baixo peso.

    obra-unidade-de-reabilitacao-fisicaemental
    21-03-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) assinou nesta quinta-feira (21) a ordem de serviço para a conclusão das obras do Bloco S-40, onde funcionará a Unidade de Reabilitação Física e Mental, dentro do complexo do Hospital Universitário de Maringá (HUM).A Universidade Estadual de Maringá (UEM) assinou nesta quinta-feira (21) a ordem de serviço para a conclusão das obras do Bloco S-40, onde funcionará a Unidade de Reabilitação Física e Mental, dentro do complexo do Hospital Universitário de Maringá (HUM).

    A nova unidade compreende uma construção térrea, com área de 464,23 m², destinada ao atendimento individual e coletivo dos pacientes que necessitam de atenção no que se refere à reabilitação física e psicossocial, bem como a um grupo específico de psicopatologia que são os autistas. Além dos ambientes internos, há previsão de um espaço externo denominado Jardim Japonês, que servirá para tratamento, lazer, descanso dos pacientes e contemplação, concomitantemente com a Academia ao Ar Livre.

    A obra terá também aquecimento solar de água, sistema de aproveitamento de água de chuva e sistema de energia solar fotovoltaico. "A assinatura desta ordem de serviço é muito especial não só pelo fato de concluirmos mais uma obra, mas também por se tratar do término de uma unidade que irá prestar atendimento de grande relevância para a comunidade de Maringá e região”, disse o reitor da UEM, Leandro Vanalli.

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    “A unidade irá prestar atendimento aos pacientes do Hemocentro, os hemofílicos e, principalmente, falcêmicos, como também os doentes da reumatologia, que encontram bastante dificuldade em ter atendimento, sendo que o nosso ambulatório de reumatologia é um dos mais procurados. Poderá também atender os pacientes da ortopedia, que precisam de uma reabilitação mais rápida", complementou Silvia Maria Tintori, chefe do Departamento de Medicina (DMD).

    A empresa contratada para a concluir a obra em seis meses é a Batech Construção e Engenharia e o valor licitado para execução é R$ 2.301.599,98. A Unidade de Reabilitação Física e Mental fica localizada na Av. Mandacaru nº 1.590.

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