Os portões serão fechados às 13h50, sendo as provas aplicadas das 14h às 19h. Os candidatos terão que levar documento de identificação original com foto e caneta de tinta azul (fabricada em material transparente).
Vestibular
As provas do primeiro dia serão compostas por redação e 40 questões objetivas de Conhecimentos Gerais. O segundo contará com perguntas de Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Conhecimentos Específicos.
A UEM divulgará o resultado do Vestibular de Verão em 17 de janeiro de 2020. As notas ficarão disponíveis para consulta até 17 de fevereiro.
Vagas
A oferta do Vestibular de Verão 2019 é de 1.519 vagas, sendo 287 oportunidades para cotistas. As oportunidades são para Maringá, Umuarama, Goioerê, Cianorte e Ivaiporã.
Os cursos mais concorridos do Vestibular de Verão 2019 são:
O Vestibular de Verão 2019 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) será realizado domingo (8) e segunda-feira (9), em Maringá e outras dez cidades paranaenses. O concurso recebeu 13.118 inscritos, número que representa um crescimento de 2,7% em relação ao vestibular de verão do ano passado.
As provas iniciam, irrevogavelmente, às 13h50, horário em que os portões se fecham e a entrada não é mais permitida. A orientação geral é que os candidatos cheguem aos locais de prova com, pelo menos, uma hora de antecedência.
A presidente da Comissão Central do Vestibular (CVU), Maria Raquel Marçal Natali, recomenda aos candidatos que confiram com antecedência onde farão as provas. Errar a localização ou perder o horário de entrada são problemas comuns em todos os concursos, segundo ela, e uma maneira de evitá-los é visitar o local de prova na véspera do vestibular, quando as salas já estão sendo etiquetadas.
Nos dois dias de exame, na entrada nas salas os estudantes devem apresentar documento original com foto, não podendo ser cópias digitais ou autenticadas. Além disso, cada candidato deve levar o próprio material, sendo canetas de cor azul com corpo transparente, lápis, lapiseiras e borrachas.
No domingo, a prova terá 40 questões objetivas de Conhecimentos Gerais, além da Redação. Na segunda-feira, serão dez questões objetivas de Língua Portuguesa; cinco de Literaturas em Língua Portuguesa; cinco de Língua Estrangeira; e trinta de Conhecimentos Específicos, cujas disciplinas variam conforme o curso escolhido.
No sábado haverá plantão de véspera na CVU, no Bloco 28 do câmpus sede da UEM, para atender os candidatos que queiram informações e orientações. O atendimento será feito das 8 às 18 horas, com intervalo para almoço das 11h30 às 13h30.
Vagas e locais de prova
Com a oferta de mais de 70 cursos de graduação, a UEM abriu 1.519 vagas para este vestibular, entre as quais 287 reservadas para cotas sociais, que beneficiam estudantes de baixa renda. As cotas para negros, aprovadas recentemente pela Universidade, passam a valer a partir dos concursos que serão realizados no próximo ano.
As provas deste concurso serão aplicadas das 13h50 às 19 horas em Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí e Umuarama. Consulte os locais clicando aqui.
Concorrência
Medicina, Odontologia, Psicologia e Arquitetura e Urbanismo aparecem entre os cursos mais concorridos. No caso de Medicina, por exemplo, foram registrados 209,8 candidatos por vaga, com um total de 2.727 inscritos. Entre os cotistas são 154 candidatos por vaga, totalizando 462 inscritos. Para consultar a concorrência completa do Vestibular de Verão clique aqui.
O resultado do Vestibular de Verão 2019 será divulgado no dia 17 de janeiro. Orientações sobre matrícula estão disponíveis neste link. Para outras informações entre em contato com a CVU pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo fone 44 3011-4450. Ou ainda pelo site www.vestibular.uem.br.
EREI-Sul aconteceu em Curitiba, entre os dias 27 e 29 de novembro
“Acadêmicos indígenas em resistência - trajetórias, direitos, territorialidade epistêmica”. Esse foi o tema do 4º Encontro Regional de Estudantes Indígenas da região Sul do Brasil (EREI-Sul), que aconteceu entre os dias 27 e 29 de novembro, na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Ao longo dos três dias, foram debatidos temas como o desenvolvimentismo e as violações dos direitos dos Povos Indígenas, as políticas afirmativas para os povos indígenas, saúde indígena, atuação das mulheres indígenas no espaço político e a educação indígena no contexto da universidade.
“O EREI tem o intuito de pensar e fomentar a permanência indígena [na universidade], que não se resume somente à questão financeira, à bolsa, mas a um espaço coletivo nosso, em que a gente possa fomentar nossa narrativa, nosso modo de transmissão de saberes, as nossas ciências”, explica Nyg Kaingang, estudante de Serviço Social da UFPR.
No Paraná, os indígenas contam com uma política exclusiva de acesso à universidade: o Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná, que já acontece há 19 edições. A UFPR é uma da universidades participantes, junto à Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO), Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). A cada ano, as universidades estaduais destinam seis vagas para indígenas do Paraná e a UFPR destina dez vagas para indígenas de todo o Brasil.
Obstáculos no caminho
Apesar da política afirmativa, segundo Nyg, ainda existe um longo caminho a ser percorrido pelos estudantes indígenas para que suas presenças sejam verdadeiramente aceitas e incorporadas ao ambiente da universidade. “Construir o EREI foi um processo muito desafiador, porque sabemos que as instituições ainda são muito conservadoras, elas não se atentam a essa questão da presença indígena. A gente busca essa dita interculturalidade que nos falam, mas a gente não consegue ver, porque ainda é uma coisa que vem dos brancos, que não querem entender o que é nosso. A gente pode contribuir também para transformar esse espaço”, diz.
Além das barreiras a serem transpostas no ambiente institucional e universitário, existe ainda a barreira da forte valorização da cultura colonizadora na região sul do Brasil. Atualmente, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina vivem os povos Guarani, Kaingang, Xokleng e Xetá. Nyg Kaingang lembra que, no passado, Santa Catarina foi um estado que adotou como política pública o extermínio indígena, “a caça aos bugres”.
“A colonização continua. Ainda existe esse racismo, esse preconceito com relação aos indígenas. O histórico na região sul é muito pesado. Mas, ao mesmo tempo, o nosso existir enquanto Xokleng, enquanto Kaingang, enquanto povos do sul é um enfrentamento direto, um processo constante. Enquanto indígenas, a gente está em constante transformação para poder aguentar e tocar nossa luta”, afirma Nyg.
Participaram do EREI indígenas de diferentes povos e territórios, entre crianças, jovens e idosos. O encontro teve também o intuito de fomentar um espaço de formação para lideranças e para a juventude indígena, sendo parte do processo de construção do movimento indígena, em diálogo com organizações representativas como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Articulação dos Povos Indígenas do Sul (Arpi-Sul).
Nesta sexta-feira (29), das 16 às 21 horas, a equipe do Ambulatório Médico e de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM) irá aplicar testes rápidos para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
As coletas ocorrerão no Bloco 06, ao lado do Diretório Central dos Estudantes (DCE). O resultado é sigiloso, divulgado individualmente, e demora em torno de trinta minutos para ficar pronto. O teste é gratuito, feito em parceria com o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), e detecta HIV, Sífilis, Hepatites B e C.
Poderão se submeter ao exame qualquer membro da comunidade da UEM, seja aluno, professor ou agente universitário, além de interessados da comunidade em geral.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (44) 3011-5874. O AMB pede aos interessados que compareçam munidos de documento de identificação. A atividade faz parte do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, comemorado no 1º de dezembro.
O vestibular da UEM (Universidade Estadual de Maringá) a partir de 2020 irá separar 20% de suas vagas para cotas raciais. A decisão foi tomada pelo Conselho da Universidade, nesta quarta-feira (20), justamente no Dia da Consciência Negra.
Dos 144 conselheiros da Universidade, 98 votaram a favor da implementação das cotas raciais no vestibular, enquanto quatro foram contrários. Ainda tiveram sete abstenções 35 ausências na votação.
O vestibular da UEM ficará dividido da seguinte forma:
60% das vagas para ampla concorrência;
20% das vagas para cotas sociais;
20% das vagas para cotas raciais.
Os estudantes que optarem pelo PAS (Processo de Avaliação Seriada) para ingressar na UEM não terá a opção do benefício das cotas raciais.
COMISSÃO INTERNA PELAS COTAS RACIAIS
Por mais de um ano, uma comissão formada por sete professores da UEM e um representante discente analisou a proposta das cotas raciais e trabalhou para construir o processo.
O responsável por presidir a comissão e professor da UEM, Márcio Noveli, destacou os principais momentos do processo para implantar as cotas raciais na Universidade.
“O processo contou com professores da sede e dos campi da universidade, o que dificultou um pouco o processo pela organização da agenda dos oito envolvidos. Já de início foi proposto um prazo para esse relato, porém, com a greve do meio do ano, o andamento do processo foi dificultado. Contudo, no geral, o processo correu bem e foi muito participativo”, explicou Noveli.
O professor ainda agradeceu a participação de grupos da Universidade e da comunidade externa, como o Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiros, o Coletivo Yalodê-Badá e o Grupo de Professores Pró-Cotas Raciais.
Estagiário supervisionado pelo jornalista Jorge de Sousa