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O vestibular da UEM (Universidade Estadual de Maringá) a partir de 2020 irá separar 20% de suas vagas para cotas raciais. A decisão foi tomada pelo Conselho da Universidade, nesta quarta-feira (20), justamente no Dia da Consciência Negra.
Dos 144 conselheiros da Universidade, 98 votaram a favor da implementação das cotas raciais no vestibular, enquanto quatro foram contrários. Ainda tiveram sete abstenções 35 ausências na votação.
O vestibular da UEM ficará dividido da seguinte forma:
60% das vagas para ampla concorrência;
20% das vagas para cotas sociais;
20% das vagas para cotas raciais.
Os estudantes que optarem pelo PAS (Processo de Avaliação Seriada) para ingressar na UEM não terá a opção do benefício das cotas raciais.
COMISSÃO INTERNA PELAS COTAS RACIAIS
Por mais de um ano, uma comissão formada por sete professores da UEM e um representante discente analisou a proposta das cotas raciais e trabalhou para construir o processo.
O responsável por presidir a comissão e professor da UEM, Márcio Noveli, destacou os principais momentos do processo para implantar as cotas raciais na Universidade.
“O processo contou com professores da sede e dos campi da universidade, o que dificultou um pouco o processo pela organização da agenda dos oito envolvidos. Já de início foi proposto um prazo para esse relato, porém, com a greve do meio do ano, o andamento do processo foi dificultado. Contudo, no geral, o processo correu bem e foi muito participativo”, explicou Noveli.
O professor ainda agradeceu a participação de grupos da Universidade e da comunidade externa, como o Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiros, o Coletivo Yalodê-Badá e o Grupo de Professores Pró-Cotas Raciais.
Estagiário supervisionado pelo jornalista Jorge de Sousa
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