O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, assinou hoje, 19, parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) para assumir a administração da unidade de ensino infantil mantido pela instituição no campus. São 174 vagas que atende crianças de 0 a 5 anos. O reitor da UEM, Julio Damasceno, a secretaria de Educação, Gisele Colombari, também assinaram o documento.
O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Integrado servirá como modelo para projetos realizados pela universidade, como acontece com o Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), com a diferença que a parceria é com o ensino estadual.
“Serão disponibilizadas mais de 170 vagas no CMEI Integrado, o que ajudará diminuir o número de fila das creches. A Prefeitura de Maringá não mede esforços para melhorar a educação municipal”, disse o prefeito Ulisses Maia. O município ficará responsável pela regularização da creche no Núcleo Regional de Educação e a manutenção geral do CMEI.
“Estamos felizes com esse acordo e todos nós ganhamos. Assumiremos toda a gestão da creche, o que proporcionará o atendimento de mais crianças”, disse a secretária de Educação, Gisele Colombari.
Na pasta foram realizadas muitas melhorias nas unidades educacionais e CMEIS, como a instalação de ar-condicionado em 35 escolas, entrega de 1,8 mil notebooks, oito mil uniformes para 1,3 mil servidores, além dos 36 carros e micro-ônibus.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é uma das instituições que contribuíram com a elaboração do Plano de Geoconservação do Sítio Paleontológico de Cruzeiro do Oeste, cidade onde foi descoberto o primeiro dinossauro paranaense, o Vespersaurus paranaensis.
O plano já está nas mãos da prefeita de Cruzeiro, Maria Helena Bertoco Rodrigues. De acordo com Edison Fortes, coordenador-geral do Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente (Gema) da UEM, o documento “é um dos requisitos legais para proteger o sítio contra roubo, tráfico e depredação”. O pesquisador explica que o plano também “estabelece diretrizes para escavações e armazenamento dos fósseis, bem como estimula a educação patrimonial e as práticas turísticas”.
Na entrega do plano de geoconservação à prefeita, que o recebeu na semana anterior na prefeitura, além de Fortes estiveram presentes Neurides de Oliveira Martins, historiadora e diretora do Museu de Paleontologia de Cruzeiro, e Susana Volkmer, professora do Departamento de Geografia da UEM e coordenadora do Termo de Cooperação Técnica entre o município e a UEM.
O acordo, firmado em 2015, prevê a participação da UEM, representada por professores-pesquisadores do Gema e do Museu de Geologia. A atuação está voltada a suporte técnico, pesquisa e prospecção do jazigo fossilífero de Cruzeiro do Oeste. Além da descoberta do dinossauro, os trabalhos já resultaram no encontro de novas espécies de pterossauros, répteis voadores extintos.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é uma das instituições que contribuíram com a elaboração do Plano de Geoconservação do Sítio Paleontológico de Cruzeiro do Oeste, cidade onde foi descoberto o primeiro dinossauro paranaense, o Vespersaurus paranaensis.
O plano já está nas mãos da prefeita de Cruzeiro, Maria Helena Bertoco Rodrigues. De acordo com Edison Fortes, coordenador-geral do Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente (Gema) da UEM, o documento “é um dos requisitos legais para proteger o sítio contra roubo, tráfico e depredação”. O pesquisador explica que o plano também “estabelece diretrizes para escavações e armazenamento dos fósseis, bem como estimula a educação patrimonial e as práticas turísticas”.
Na entrega do plano de geoconservação à prefeita, que o recebeu na semana anterior na prefeitura, além de Fortes estiveram presentes Neurides de Oliveira Martins, historiadora e diretora do Museu de Paleontologia de Cruzeiro, e Susana Volkmer, professora do Departamento de Geografia da UEM e coordenadora do Termo de Cooperação Técnica entre o município e a UEM.
O acordo, firmado em 2015, prevê a participação da UEM, representada por professores-pesquisadores do Gema e do Museu de Geologia. A atuação está voltada a suporte técnico, pesquisa e prospecção do jazigo fossilífero de Cruzeiro do Oeste. Além da descoberta do dinossauro, os trabalhos já resultaram no encontro de novas espécies de pterossauros, répteis voadores extintos.
A UFPR (Universidade Federal do Paraná) ficou com conceito máximo, 5, na avaliação do MEC (Ministério de Educação). Ela é a única instituição pública do estado a entrar na lista das 42 universidades com melhor nota no IGC (Índice Geral de Cursos) 2018, divulgado ontem (11), justamente quando celebrou 107 anos de história. Além dela, a Faculdade de Tecnologia Inspirar e Faculdade Cristã de Curitiba também tiveram nota máxima.
O indicador, feito pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vai de 1 a 5. Apenas 42 das 2.052 instituições avaliadas, ou seja, 2% ficaram com nota máxima.
Já as duas universidades privadas do estado tiveram conceito 4. Foi o caso da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica) e UP (Universidade Positivo).
ESTADUAIS TAMBÉM VÃO BEM
Além da Federal, as outras seis universidades estaduais tiveram um bom resultado.
A UEL (Universidade Estadual de Londrina), UEM (Maringá), UEPG (Ponta Grossa), Unicentro (Centro-Oeste), Unioeste (Oeste do Paraná ) e Norte do Paraná (UENP) tiveram conceito 4, enquanto a UNESPAR (Universidade Estadual do Paraná) ficou com 3.
O destaque fica para a UEL, que ocupa a 21ª colocação entre as universidades públicas do país. Ou seja, o conceito consolida a universidade de Londrina como a segunda melhor do Paraná.
Por fim, pela primeira vez na história, a UENP alcançou o conceito 4 no IGC.
ICG: O QUE É?
O Índice Geral de Cursos é desenvolvido com base na média das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. O indicador é responsável por sintetizar a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino.
Clique aqui e baixe a lista das universidades divulgada pelo Inep
ICG DAS PRINCIPAIS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
UFPR (Universidade Federal do Paraná): 5
PUCPR (Pontifícia Universidade Católica): 4
Unicuritiba (Centro Universitário de Curitiba): 4
Universidade Positivo: 4
UTP (Universidade Tuiuti): 4
UTFPR (Universidade Tecnológica Federal): 4
Unioeste (Universidade Estadual do Oeste): 4
UENP (Universidade Estadual do Norte): 4
UEL (Universidade Estadual de Londrina): 4
UEM (Universidade Estadual de Maringá): 4
UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa): 4
Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste): 4
O cinquentenário da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi comemorado hoje (11) pela Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), durante sessão solene realizada no Plenário Ulysses Guimarães por quase uma hora e meia.
A mesa da sessão solene foi composta por Julio César Damasceno, reitor, Ricardo Dias Silva, vice-reitor, Elisabete Mitiko Kobayashi, superintendente do Hospital Universitário de Maringá (HUM), e Elflay Miranda, professor do Departamento de Ciências Sociais. Inicialmente houve execução do hino nacional com o Totus Tuus Coral e, depois, exibição do vídeo institucional da UEM e pronunciamentos.
A sessão solene, transmitida ao vivo pela TV Câmara, foi proposta pelos deputados federais pelo Paraná Enio José Verri (egresso de Economia pela UEM, que não pôde estar presente), José Carlos Schiavinato (egresso de Engenharia Civil pela UEM), Luiz Hiloshi Nishimori (egresso de Ciências Contábeis pela UEM) e Ricardo José Magalhães Barros (egresso de Engenharia Civil pela UEM), que foi requerente da sessão solene e presidiu o início dela.
“Estamos celebrando cinco décadas de um ensino consistente, meio século de pesquisa sólida, sem a qual teria sido impossível a obtenção do conceito 4 no Índice Geral de Cursos. O trabalho da UEM tem sido fundamental para classificar o Paraná entre os Estados que mais produzem ciência e inovação. A UEM deve ser festejada por contribuir para o avanço da ciência brasileira”, pronuncia Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, em texto lido por Schiavinato. Maia destaca também os serviços extensivos prestados pela UEM a mais de cem municípios do norte e noroeste do Paraná em áreas como saúde, educação e cultura.
Na tribuna, Julio Damasceno, reitor da UEM, agradeceu aos pioneiros da universidade, a quem chamou de “visionários”. “O que aconteceu na história da região de Maringá e do Estado de 50 anos para cá? Assistimos a uma grande revolução no campo e nas cidades. Hoje somos referência, tida como uma das melhores regiões para se viver em nosso país. Nada disso aconteceria, certamente, se não tivéssemos a Universidade Estadual de Maringá”. O reitor lembrou, ainda, que a UEM nasceu junto com as universidades estaduais de Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG) – em 6 de novembro 1969, a partir de uma lei estadual.
Ainda em oportunidade de fala, Damasceno mencionou que o êxito da UEM se deve ao cumprimento de “uma estratégia muito bem definida”. “A Universidade Estadual de Maringá é proativa, não para nunca! Tem um ritmo muito forte de avanço, busca sempre usar com responsabilidade o recurso público. A nossa universidade é referência para o mundo, fazendo a diferença na nossa região. Renovo o nosso compromisso de sermos uma universidade responsável pelas causas do nosso país e do nosso povo”, finaliza o reitor.
Também na tribuna, Ricardo Dias Silva, vice-reitor, apresentou dados relevantes. “A UEM é destacada entre as cem melhores universidades da América Latina, é a 6ª melhor estadual do país e uma das três melhores do Paraná. Segundo o Web of Science, é a que mais tem produzido trabalhos científicos na região Sul do Brasil, e reconhecida como a segunda no mundo que mais publica trabalhos com participação de mulheres”. Para o professor, as conquistas não devem parar, por isso cita o trabalho forte de internacionalização que a instituição vem fazendo. “A UEM é fundamental para que o Estado do Paraná continue se desenvolvendo. O nosso desafio é continuar crescendo com qualidade, que todos continuem acreditando e investindo na universidade púbica”, espera.
O professor Elflay Miranda e a superintendente do HUM, Elisabete Kobayashi, puderam se pronunciar. Ela agradeceu, inclusive, o esforço parlamentar para que o hospital receba, no dia 20 de dezembro, um aparelho de tomografia. Ricardo Barros, em sua declaração, frisou que há figuras nacionais formadas pela UEM, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, graduado em Direito. “A UEM é uma universidade que vem somando para a melhoria da qualidade do ensino no Brasil, que é um grande desafio. Leva conhecimento, desenvolvimento e qualifica os paranaenses para o crescimento”, menciona o deputado.