O projeto “Read Japan”, vinculado à The Nippon Foundation, que possibilita maior conhecimento da história, arte, tecnologia e política do Japão por meio de livros, chega a Maringá. Nesta quarta-feira, às 14h30, o cônsul Geral interino do Japão, Oiwa Rei, será recebido na Universidade Estadual de Maringá (UEM) pela vice-reitora Gisele Mendes para fazer a entrega de 158 livros sobre o Japão.

Por intermédio do consulado do Japão, o Escritório de Cooperação Internacional (ECI) se candidatou ao edital da fundação japonesa e a UEM foi contemplada pela primeira vez com esta doação.

Os livros doados farão parte do acervo da Biblioteca Central (BCE). São obras sobre temas variados, em japonês ou sobre o Japão, que contribuirão para a formação dos estudantes da UEM, dos alunos do Instituto de Estudos Japoneses (IEJ) e para a internacionalização da Universidade.

A cerimônia de entrega dos “Livros para entendar o Japão” terá a presença também da vice-cônsul Misaki Shoji e da encarregada do setor cultural do consulado japonês em Curitiba, Akemi Ferreira. Também estarão presentes o coordenador do Escritório de Cooperação Internacional, Renato Leão, a diretora da Biblioteca Central, Márcia Regina Paiva de Brito, e representando o Instituto de Estudos Japoneses (IEJ), a professora Kiyomi Kimura.O projeto Read Japan, da Tokyo Foundation for Policy Research com apoio financeiro da The Nippon Foundation, está presente em diversos países e no Brasil os livros estão sendo doados a todas as cidades que tenham universidades.

O Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) conquistou a habilitação/regularização de 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, por meio da portaria GM/MS nº 4.425 do Ministério da Saúde (SUS). A habilitação foi oficializada em dezembro e garante a manutenção dos leitos e o repasse de cerca de R$ 2,3 milhões anuais para custeio dos 12 leitos de UTI.

A UTI Adulta está localizada na nova ala do hospital que entrou em funcionamento em 2020 e foi fundamental para o combate à pandemia de Covid-19.

O processo de habilitação foi garantido, pois o hospital cumpre todos os requisitos necessários, além de contar com uma equipe multiprofissional especializada, com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros

“Essa é uma grande conquista tanto para o HUM com para a comunidade que atendemos. A partir de agora estes leitos são definitivos, resguardada a manutenção e avaliação dos órgãos responsáveis.”, destaca a superintendente Cremilde Trindade Radovanovic.

Mestre em Ciências da Saúde, especialista em doenças degenerativas, o médico Paulo Torres assumiu nesta segunda-feira, 7, o cargo de diretor-Médico do Hospital Universitário Regional (HUM) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ele substitui a médica Renata Nogueira de Moura.

Paulo Torres é mestre em Ciências da Saúde – Doenças Crônicas e Degenerativas (2012) pela UEM e graduado em Medicina (1988) pela Faculdade de Medicina em Teresópolis. Ele é especialista em Nefrologia, Clínica Médica e Medicina Intensiva. Além disso, é médico nefrologista do HUM e docente da disciplina de Semiologia no curso de Medicina da UEM.

A solenidade de posse de Paulo Roberto A. Torres foi prestigiada pel reitor da UEM Leandro Vanalli, pela vice-reitora Gisele Mendes e pela superintendente do HUM, Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic e outras autoridades.

Estiveram presentes na cerimônia as seguintes autoridades: o diretor de Análises Clínicas e Farmácia Hospitalar, Anderson Rodrigo Oliveira; o diretor do Hemocentro Regional de Maringá, Gerson Zanusso Junior; a diretora de Enfermagem, Maria Cristiana Pereira Farias Pinto; o diretor Administrativo, José de Farias Pinto; o diretor de Área de Finanças, Hermes de Souza Barboza; a diretora da Diretoria Especial para Ensino, Pesquisa e Extensão, Gisleine Elisa Cavalcante da Silva; e a assessora técnica externa para atuar na Gestão de Pessoas na Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários, Lucília Amaral Fontanari.

O Hospital Universitário de Maringá (HUM), principal porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS) e onde se pratica a verdadeira saúde pública sem qualquer despesa para os usuários, está completando 35 anos neste sábado, 28. E a efeméride será devidamente festejada pelos mais de 1,5 mil servidores da casa, pelos outros milhares que já trabalharam lá e deveria ser comemorada também pelos milhares de profissionais de saúde que um dia estagiaram no HUM, se preparando para oferecer serviços de excelência, e mais ainda pelas centenas de milhares de pessoas que foram atendidas ou tiveram familiares atendidos no Hospital Universitário nessas três décadas e meia, seja com consulta ambulatorial, seja com cirurgia ou outras formas de serviços.

Festa, porque a data merece
Embora o aniversário do Hospital Universitário de Maringá ocorra em 28 de outubro, a comemoração será na próxima terça-feira, 31. Haverá uma confraternização entre os funcionários com um café da manhã regado a bolo, frutas, sanduiches e outras coisas. O mesmo ocorrerá para o pessoal do período da tarde.

À noite, na terça-feira, A Superintendência do Hospital, com todas suas diretorias, representantes de todos os cursos do Centro de Ciências da Saúde, Reitoria da UEM e autoridades participarão de um evento na sede do Sicredi Dexis.

Na oportunidade será apresentado um vídeo que resume o que é o HUM e um pouco de sua história, o lançamento de uma revista sobre o hospital, homenagem a servidores e docentes e um coquetel.



O Hospital Universitário de Maringá, principal prestação de serviços à comunidade pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi oficialmente criado no dia 28 de outubro de 1988. Muitos trabalhadores que estavam nos primeiros dias de funcionamento continuam no hospital até hoje e nem pensam em parar.



Hospital Universitário de Maringá em números

O Hospital Universitário de Maringá (HUM) é constituído por uma unidade hospitalar de assistência e de ensino, que integra a rede de atenção à saúde, sendo referência para atendimento exclusivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste dia em que o Hospital Universitário de Maringá completa 35 anos, o médico que fez parte da primeira equipe, foi superintendente e está no hospital até hoje, fala da fundação e dos primeiros dias do HUM


O Hospital Universitário de Maringá, HUM, tem vários pioneiros, pessoas que estão trabalhando desde a fundação, mas se há alguém cuja história está intimamente ligada à do Hospital Universitário e a do hospital se confunde com a dele, este alguém é Paulo Roberto Donadio. O embrião do HUM foi criado em 1988, mas só começou a funcionar no início de 1989, mas o doutor Donadio, que era médico da Universidade Estadual de Maringá (UEM) desde 1986, esteve envolvido no assunto em 1987, quando foi presidente da comissão que elaborou os projetos pedagógicos para a criação dos cursos de Medicina e Odontologia.

Depois disso, ele foi dos primeiros médicos a trabalhar no HUM, em janeiro de 1989, junto com seu amigo Robson José da Silva Souza (25.03.1941 – 08.08.2021), que foi o primeiro patologista de Maringá; mais tarde, Em 1992, já com 16 anos de experiência em atendimento médico e, com o início da disciplina de Reumatologia no curso de Medicina da UEM, Donadio, prestou outro concurso, agora para docente do Departamento de Medicina. Foi o primeiro professor da disciplina de Reumatologia e implantou o Ambulatório de Reumatologia.
Em 1995 Donadio assumiu a direção geral do hospital como primeiro diretor eleito. Até então, os diretores eram nomeados pela Reitoria da UEM.

Hoje, é um dos quatro docentes responsáveis pelo Ambulatório de Reumatologia do HUM, que além do estágio para os acadêmicos de Medicina, oferece também Residência Médica na área.



O HUM é muito mais do que o hospital que se vê
Testemunha ocular e participante de todos os dias da história do Hospital Universitário de Maringá, Paulo Roberto Donadio diz que todos os dias se admira ao ver onde chegou o hospital que ele viu nascer. E não é somente pelo hospital que está à vista de todos, mas pela qualidade e compromisso do que ali se pratica, pelo conceito conquistado e pelo empenho de todos para continuar crescendo, se aprimorando e sendo útil à comunidade.

Para ele, a sociedade vê o serviço que é prestado pelo hospital, já a universidade vê o estabelecimento como escola e os professores e estudantes dos cursos da Saúde da UEM vêem a oportunidade de praticar em um hospital em que a excelência é uma das principais marcas.

“O Hospital Universitário mudou a cara da saúde em Maringá, isto tem reflexo em toda a região que é beneficiária de sua existência, mas ele não para, tem um projeto de expansão a médio e longo prazo, o que significa que a saúde pública vai se beneficiar ainda mais no futuro”, diz o pioneiro, que continua trabalhando todos os dias no HUM e não tem planos de parar por tão cedo, embora esteja aposentado do hospital desde 2019.

Donadio conta que, com frequência, via a surpresa dos pacientes que eram atendidos no HUM ao receberem um excelente atendimento, quando estão internadas ou têm algum familiar internado. “Isto deve ocorrer porque é comum as pessoas terem uma visão negativa dos serviços públicos, e no caso do HUM, o que sai na imprensa, na maioria das vezes, é quando acontece algum problema no pronto socorro, por superlotação, etc. É sempre muito gratificante ver o nosso trabalho reconhecido”.