Composto com material reciclável e criado para a
dissertação de mestrado em Engenharia Urbana da arquiteta Layane Alves Nunes -
com orientação do professor e engenheiro civil Paulo Fernando Soares, da
Universidade Estadual de Maringá -, o piso ecológico é permeável e visa a
auxiliar o escoamento da água da chuva. O produto, porém, ainda está em fase de
desenvolvimento.
Queríamos reaproveitar material reciclável, então,
incorporamos a brita de borracha, que é o resto de sola de sapato picado,
declara Layane. Com isso, ela diz que obteve um piso permeável e poroso, que
pode até amenizar a temperatura e ruídos nas áreas urbanas. A comprovação
desses benefícios, porém, ainda está em teste.
A arquiteta informa que
as placas antiderrapantes têm 40 por 25 centímetros e são indicadas para
utilização em calçadas. Inclusive, as medidas foram estipuladas de acordo com a
modulação das calçadas de Maringá. O objetivo é evitar perdas e reduzir a
geração de resíduos. Quando o trabalho for finalizado, Layane diz que a intensão
é comercializar o piso no mercado nacional.