Termina nesta quarta-feira (29) as inscrições para o curso de especialização à distância em obesidade e síndrome metabólica promovido pelo departamento de medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
O curso objetiva capacitar profissionais da área da saúde com conhecimentos e estratégias individuais e coletivas para que atuem em equipes multidisciplinares no planejamento, implantação, organização e avaliação de programas com caráter preventivo e reabilitativo da obesidade e/ou da síndrome metabólica.
A obesidade é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Sua gravidade pode ser medida por suas complicações como entidade mórbida, assim como por sua associação com diversas doenças e agravos à saúde tais como dislipidemia, doenças cardiovasculares, diabetes melito tipo 2, certos tipos de câncer, dificuldades respiratórias, problemas dermatológicos e distúrbios do aparelho locomotor. Atualmente, a obesidade é um grave problema de saúde pública nos países desenvolvidos e um crescente problema nos países em desenvolvimento.
O aumento na prevalência da obesidade se explica, além de outros motivos, pelo sedentarismo e mudanças nos padrões de consumo alimentar. O nível de escolaridade e a renda são variáveis que podem interferir na forma como a população escolhe seus alimentos, na adoção de comportamentos saudáveis e na interpretação das informações sobre cuidados para a saúde, podendo influenciar a magnitude da prevalência do sobrepeso e da obesidade.
A síndrome metabólica está relacionada a um conjunto de anormalidades metabólicas e hemodinâmicas frequentemente presentes no indivíduo obeso. O papel da resistência à insulina como elo entre a obesidade de distribuição central, intolerância à glicose, hipertensão arterial, dislipidemia e distúrbios da coagulação é amplamente conhecido.
A prevalência da síndrome metabólica é estimada entre 20 a 25% da população geral, com comportamento crescente nas últimas décadas. Entre pessoas mais velhas, a prevalência é ainda mais alta, chegando a 42% naqueles com idade superior a 60 anos.
Considerando a prevalência desses distúrbios e a grande morbidade e mortalidade associada, há um grande apelo médico e socioeconômico para identificar e conduzir adequadamente esses casos.
Informações no departamento de medicina pelo telefone 44-2101-9119.
Juliana Daibert