DCE da UEM já considera um sucesso a Calourada do Amor, que está recepcionado os novatos com shows, teatro e exposição; artistas agradecem novo espaço
A Calourada do Amor na Universidade Estadual de
Maringá (UEM) prossegue esta semana até a próxima sexta-feira. As atividades e
atrações artísticas agora são voltadas mais para o meio acadêmico, com bandas
formadas por universitários e que ainda buscam seu espaço no cenário musical
local.
O coordenador geral do DCE, da gestão Chapa quente bonde do
amor, Adauto Pereira Gomes Neto, avalia que o evento cumpriu seu papel e
garante que haverá novos espetáculos no mesmo formato no decorrer do ano.
Inclusive com a festa para os calouros sendo ampliada em época de
vestibular. Não tivemos nenhuma ocorrência e nenhuma reclamação até agora, diz
Neto.
Acho que atingimos a meta de criarmos uma opção ao público
universitário e com atrações de gêneros diferentes. Também não tivemos nenhum
registro de trote no espaço do evento.
Apesar de que os trotes
continuaram no lado externo, nas redondezas da UEM, o serviço de Disque-trote
(0800 6434278) não registrou nenhuma ocorrência.
Adauto Neto comemora o
sucesso do evento de recepção aos calouros, citando como exemplo o show do trio
goiano Pedra Letícia que levou aproximadamente 7 mil pessoas ao câmpus da UEM na
última quinta-feira.
Mesmo nos shows das bandas locais o público
compareceu em grande número, até maior que nos shows que as bandas costumam
fazer nos bares maringaenses.
Os calouros entraram na UEM já com uma
impressão positiva, vendo que tem uma movimentação cultural, diz o guitarrista
e vocalista da banda A Inimitável Fábrica de Jipes, Rafael Souza, 33 anos.
Ele, que é professor do Departamento de Engenharia Civil, elogia a
iniciativa do DCE e revelando que em breve será feita uma parceria com a
Associação de Docentes da UEM (Aduem) para a realização de eventos culturais.
Para a banda Seres Inteligíveis Vindos do Hiperurano, a Calourada foi a
oportunidade de reencontrar fãs antigos. A gente começou tocando para o público
da universidade, em festas, lembra o guitarrista e vocalista Fernando José
Daibert de Araújo, 26 anos, que ficou surpreso com a estrutura apresentada para
as bandas.
Vi uma coisa que há muito tempo não tinha, a universidade
ganhou vida, conseguiu juntar as pessoas. Ele se formou em Psicologia na UEM em
2002.
E não foi só o rock que aprovou a Calourada. Para o músico
Paulinho Schoffen, do projeto Cottonet Club, apresentar-se na UEM foi
gratificante. Ele diz que o evento foi uma ótima iniciativa e que conseguiu
reunir muitas pessoas, o que ajuda a aumentar o público para a arte.
A
UEM voltou às aulas com aproximadamente 17 mil alunos, dos quais cerca de 3,1
mil são calouros. A parceria entre o DCE, a reitoria, a Diretoria de Cultura e a
Pró-Reitoria de Ensino também distribuiu cartilha sobre a UEM, fez ações sobre
saúde, meio ambiente, caminhadas para apresentação do câmpus, feira de
artesanato, entre outras atividades.
O evento de hoje à noite conta com
as bandas locais TNT, Lady Darwin e Biodiesel. Os shows começam às 22h30.
Andye Iore