Ao todo são 117 chances com remuneração de até R$ 8.208,59.
Universidade Estadual de Maringá - UEM anuncia novo Processo Seletivo referente à contratação de 117 Professores Substitutos que tenham Ensino Superior nas áreas exigidas.
As oportunidades ofertadas são para as áreas/ matérias de: Administração Geral (1); Agronegócio e Produção Vegetal (1); Anatomia Animal (1); Anatomia Humana (1); Anatomia, Fisiologia, Reprodução e Profilaxia Animal (1); Angiologia e Cirurgia Vascular (1); Áreas Clássicas de Fenomenologia e suas Aplicações (1); Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher (1); Bacteriologia Clínica (1); Bioquímica Física (1); Biotecnologia Animal (1); Biotecnologia de Micro-organismos (1); Biotecnologia Vegetal (1); Botânica Estrutural (1); Cálculo Diferencial e Integral e Geometria Analítica e Álgebra Linear (5); Cardiologia (1); Cartografia e Geoprocessamento (2); Circuitos Elétricos e Máquinas Elétricas (1); Clinica Médica de Pequenos Animais (1); Clinica Médica e Cirúrgica de Ruminantes (1); Conservação do Solo e da Água e Estatística (1); Controle e Servomecanismos (1); Cuidado de Enfermagem ao Indivíduo Adulto (2); Dentística (1); Desenho e Tecnologias Construtivas (1); Ecotoxicologia (1); Edificações Rurais (1); Educação (1); Educação Musical (1); Educação Musical e Canto Para Teatro (1); Eletrotécnica, Sistemas Elétricos Prediais e Telefônicos e Desenho (1); Enfermagem em Saúde Pública (3): Engenharia de Alimentos (1); Engenharia de Operações e Logística (2); Engenharia Têxtil - Fiação, Malharia e Confecção (1); Ensino de Ciências e Biologia (1); Estágio Curricular Supervisionado II (1); Estruturas (1); Extensão Rural e Desenvolvimento (1); Física Geral - CAU (1); Física Geral - CRG (1); Fisiologia Humana (1); Fisiologia Vegetal - I (1); Fisiologia Vegetal - II (1); Fundamentos da Programação (1); Fundamentos de Engenharia Química e Operações Unitárias (1); Fundamentos de Química do Solo, Gestão de Recursos Hídricos e Poluição Ambiental (1); Geologia, Geomorfologia e Topografia (1); Geoprocessamento, Topografia e Hidrologia (1); Gestão Educacional (2); Ginecologia e Obstetrícia (1); Grandes Culturas (1); História da Filosofia Moderna e Contemporânea (1); História da Música, Etnomusicologia e Piano (1); Horticultura (1); Imunologia (1); Introdução à Filosofia (1); Matemática (1); Metodologia e Técnicas de Pesquisa - METEP (2); Mutagênese e Monitoramento Ambiental (2); Odontopediatria (2); Oftalmologia (1); Operações Unitárias, Transferência de Calor e Temodinâmica (1); Ortopedia e Traumatologia (1); Otorrinolaringologia (1); Parasitologia e Doenças Parasitárias (1); Patologia (1); Pediatria (1); olíticas Púbicas e Gestão Educacional (1); Prática de Ensino (1); Prática Processual (4); Probabilidade e Estatistíca (2); Processos Construtivos, Tecnologia e Desenho (1); Psicologia da Educação, Políticas Públicas e Gestão Educacional, Didática (1); Psicologia Escolar (1); Psicologia, Saúde e Processos Clínicos (1); Química de Alimentos e Fundamentos de Análise Química de Alimentos (2); Química Geral e Química Analítica (1); Radiologia Odontológica e Estomatologia (2); Saúde Coletiva - DMD (1); Saúde Coletiva - DOD (1); Serviço Social (1); Sociologia (6); Solos (1); Teoria Econômica (1); Teoria Geral do Direito (1); Termodinâmica e Transferência de Calor e Massa (1); Urbanismo (2); Viabilidade de Empreendimentos, Organizações do Trabalho e das Empresas (2); Zoologia (1); Zootecnia Aplicada: ruminantes e não ruminantes (1).
O salário base ofertado varia de R$ 1.622,91 a R$ 8.208,59, já acrescido de retribuição por titulação e a carga horária a ser cumprida é de 20h a 40h semanais.
As candidaturas serão recebidas a partir do dia 24 de outubro de 2019 até o dia 06 de novembro de 2019, exclusivamente via internet, no endereço eletrônico www.drh.uem.br. O valor da taxa a ser paga é de R$ 153,00.
Como método de seleção, será realizada Prova Escrita; Didática; Avaliação de Títulos e Currículo. Está previsto o dia 15 de dezembro de 2019 para aplicação da prova didática.
O prazo de validade desta seleção será de 24 meses, contados da homologação do resultado final, sem prorrogação.
Informações complementares podem ser obtidas por meio do edital disponível em nosso site.
Uma escavação na beira da estrada para escoar a água da chuva acabou revelando um dos sítios paleontológicos mais importantes do Brasil, localizado em Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná. O local ficou famoso em junho deste ano, quando foi revelada a descoberta do primeiro dinossauro encontrado no estado, o Vespersaurus paranaensis.
É reconhecido também por ter, possivelmente, a maior concentração de pterossauros do mundo – até agora, duas novas espécies dos répteis voadores já foram descobertas no sítio, onde também foi encontrado o Gueragamas sulamericana, um pequeno lagarto que viveu no período Cretáceo, há cerca de 80 milhões de anos. Há apenas outras duas áreas no planeta com um número tão grande de fósseis de pterossauros, na província chinesa de Xinjiang e no deserto do Atacama, no Chile.
Para mostrar à população os fósseis encontrados na cidade e também fazer pesquisas com os materiais coletados, a prefeitura criou o Laboratório e o Museu Paleontológico de Cruzeiro do Oeste, com apoio da Unipar (Universidade Paranaense), que cedeu equipamentos para os trabalhos no laboratório, e acordo de cooperação técnica da UEM (Universidade Estadual de Maringá), por meio do Gema (Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente).
O museu foi inaugurado em julho deste ano, é aberto para visitação durante a semana e tem atiçado a curiosidade dos visitantes com os materiais pré-históricos que mostram as espécies que habitaram o Paraná milhões de anos atrás.
A historiadora e diretora do museu, Neurides Martins, explica que a descoberta dos fósseis chamou a atenção do mundo para Cruzeiro do Oeste e para o Paraná. “Trata-se de uma espécie de dinossauro única e que gerou visibilidade no mundo todo. Temos recebido aqui pessoas dos Estados Unidos, Portugal, Dubai, Espanha e Bélgica que estão de passagem pelo Brasil e vêm para Cruzeiro do Oeste visitar o dinossauro”, conta.
Além disso, o museu contribui para que as pessoas que moram no interior do Paraná conheçam mais sobre sua história. “O município teve a percepção do valor patrimonial desses fósseis e os manteve na cidade. A tendência geralmente era que fosse levado aos grandes centros urbanos”, diz o fotógrafo e paleontólogo Paulo Mazig, que descobriu o sítio paleontológico e também está envolvido nas pesquisas das espécies encontradas no local.
“Além da pesquisa que ajuda a compreender um pouco mais sobre a vida no planeta, os fósseis contribuem com o desenvolvimento do turismo, educação e cultura no município. Muitas vezes a população do Interior não tem acesso a materiais como esses nem o privilégio de conhecer a própria história. No caso, sua pré-história”, destaca o professor Edison Fortes, da UEM, que pesquisa a formação geológica da região e dá uma visão sobre as condições em que os animais viviam no Cretáceo.
PATRIMÔNIO
A criação desses espaços também serviu para manter o patrimônio na região. O material proveniente das escavações que ocorreram entre 2012 e 2014 foram enviados para pesquisa na Universidade Federal do Contestado, em Mafra (SC), e para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e retornou para o município em 2015. A prefeitura criou, então, o Laboratório de Paleontologia para recatalogar e fazer novas pesquisas com os fósseis.
Foi assim que Neurides acabou descobrindo o esqueleto do vespersaurus. Antes disso, o sítio já tinha revelado o pterossauro Caiuajara dubruskii, cujo nome científico homenageia o agricultor que encontrou e registrou o primeiro fóssil na década de 1970 e também a formação geológica local, o Arenito Caiuá.
A maior parte dos fósseis de Cruzeiro do Oeste é composta pelo caiuajara, réptil frugívoro que pesava cerca de oito quilogramas e podia atingir até 2,35 metros de envergadura. Recentemente, a Universidade do Contestado anunciou a descoberta de outra espécie de pterossauro que viveu na região, o Keresdrakon vilsoni.
DESCOBERTA
Em 1971, o produtor rural Alexandre Dobruski resolveu abrir uma valeta na beira da estrada por onde transitava para escoar a produção de sua propriedade, e que ficava escorregadia em dias chuvosos. Acabou encontrando na escavação uma rocha com o que parecia ser um fóssil animal. Intrigado com a descoberta, ele entregou a alguns parentes a rocha que achou, que a levaram para a UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). O material ficou guardado por 40 anos, já que na época em que chegou na universidade o conhecimento sobre pterossauros era quase nulo.
A história por trás da redescoberta do sítio, em 2011, tem uma pitada de coincidência. O geólogo Paulo César Manzig foi até a UEPG quando preparava um livro sobre os museus paleontológicos no Sul do Brasil. Lá, foi apresentada a amostra do fóssil enviada por Dobruski nos anos 1970. Ele reconheceu o crânio de um pterossauro, animal difícil de ser encontrado fossilizado devido à fragilidade de seus ossos, e resolveu ir até Cruzeiro do Oeste para procurar por mais indícios.
“Cheguei na prefeitura para procurar um guia que me levasse onde tivesse rochas com aquelas características na região. A ideia não era achar o sítio, mas algum afloramento de rocha que pudesse comparar com aquela matriz onde estava o crânio”, conta Manzig. “O filho do agricultor era escrivão na prefeitura e ouviu minha conversa, disse que o pai contava uma história de que tinha mandado algumas rochas para análise. Pensei na hora que só poderia ser aquela pessoa”, diz.
Ao chegar no local, o fotógrafo já reconheceu no barranco as pontuações de ossos, mas a surpresa foi maior ainda quando percebeu que ali não havia apenas uma ocorrência isolada, mas uma grande concentração. “Quando vi aquela linha, percebi que se tratava de uma bone bed, ou leito de ossos, termo que é utilizado quando se encontra uma grande concentração desse material”, afirma.
“A descoberta ali foi ainda mais importante por se tratar de uma preservação fora do comum, já que o esqueleto mais fino e leve dos pterossauros era mais difícil de ser fossilizados”, explica Manzig.
FORMAÇÃO
O sítio paleontológico se encontra no famoso Arenito Caiuá, formação geológica originada no período Cretáceo (de 145 milhões a 65 milhões de anos atrás). Pesquisadores da UEM envolvidos na pesquisa do Vespersaurus paranaensis destacam que o local era um ambiente de deserto.
Para explicar a grande concentração de fósseis em um ambiente assim, os pesquisadores recorreram à área da estratigrafia, ramo que estuda a sucessão de camadas ou estratos de um corte geológico. “Era difícil entender como um ambiente desértico concentraria um uma quantidade tão grande de fósseis animais. Chegamos à conclusão que ali existiam os chamados rios efêmeros, que só têm água em períodos de chuva forte, algo como um oásis”, explica o professor Edison Fortes, pesquisador do Gema e professor do departamento de Geografia da UEM.
São esses rios efêmeros que explicam o berço de ossos encontrado em Cruzeiro do Oeste. A fossilização não é um fenômeno comum. Para que a conservação de plantas ou animais acontecesse, era preciso um soterramento rápido, que isolasse a carcaça do oxigênio e, consequentemente, evitasse sua decomposição rápida. A carcaça era então substituída por minerais, que penetravam no material orgânico até sua completa fossilização, adquirindo a forma dos animais ou plantas.
De acordo com Fortes, é provável que uma enxurrada tenha arrastado os animais e os cobriu de areia. “As chuvas não eram frequentes, mas quando chovia era de forma muito rápida e concentrada, causando grandes torrentes que pegavam os animais desprevenidos e acabavam os soterrando”, explica. “Como o local era um oásis, existia grande quantidade de animais vivendo em comunidade, uma diversidade muito grande”, diz o pesquisador.
Para Paulo Manzig, a grande quantidade de esqueletos de pterossauros filhotes ou de animais jovens indica que ali era um local de acasalamento e procriação. Para os animais mais novos, era ainda mais difícil fugir das enxurradas, por isso acabaram fossilizados.
DINOSSAURO
Cerca de 20 fósseis de dinossauros já foram descobertos no Brasil, e o Vespersaurus paranaensis é o primeiro do Paraná. É também o esqueleto de terópode – mesmo grupo de predadores como o tiranossauro e o velociraptor – mais completo e melhor conservado do País. A descoberta foi registrada na revista Nature, uma das publicações científicas mais importantes do planeta.
Foram quatro anos escavando um bloco de aproximadamente 200 kg até a descoberta de um dente com serrilha, o que indicava ser um animal carnívoro. “Como já havia encontrados outros fósseis de dinossauro, precisava encontrar algo especial que comprovasse o que já vinha estudando”, conta Neurides. “Foi quando encontrei o pé completo, que viria a ser o holótipo (a ilustração que figura uma espécie) do primeiro dinossauro do Paraná”, explica. Ele tinha cerca de 1,6 metro e se alimentava de pequenos animais.
Cerca de 40% do esqueleto foi encontrado, incluindo um dente, vértebras da calda, os metatarsos, as escápulas, a parte pélvica e o pé completo. Estudos tomográficos feitos no laboratório de paleontologia da USP de Ribeirão Preto comprovaram se tratar de um terópode. “O pé tem uma garra em formato de lâmina. Também ficou demonstrado que o animal se apoiava em apenas um dedo, o que definiu que se tratava de uma nova espécie”, explica Neurides. “A anatomia do pé também se encaixava em pegadas que um pesquisador italiano descobriu 50 anos atrás na região Noroeste”, destaca.
Para Neurides, a pesquisa ainda não acabou. “Ainda existe muito material que já foi retirado do sítio para analisar, é possível que mais ossos sejam encontrados. Se isso acontecer, revisaremos a pesquisa. Assim que todas as rochas que estão no laboratório forem analisadas, poderemos retomar as escavações. Há a possibilidade de encontrar mais espécies”, afirma.
SERVIÇO: Museu Paleontológico de Cruzeiro do Oeste.
O museu fica na Rua Peabiru, 157, no Centro da cidade, e é aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 11h e das 14h às 16h.
Para evitar qualquer imprevisto no dia, a recomendação do museu é que o visitante entre em contato previamente, pelo e-mail museucdo.paleontologia@gmail ou pelo telefone (44) 3676-4754. Para grupos escolares, é necessário agendamento.
Pesquisas desenvolvidas na UnB determinam quais são os ambientes propícios para a produção animal em clima tropical e seco
Projeto da UnB trabalha atualmente com suínos, bovinos, frangos de corte e codornas na Fazenda Água Limpa: busca das melhores condições para os animais do Cerrado (Foto: BioCer/Arquivo Pessoal)
Famoso pelos longos períodos de seca, o Cerrado, nome dado à savana brasileira, é o segundo maior bioma do país. Com uma extensão de 197 milhões de hectares, a região é rica em biodiversidade, com quase mil espécies de aves e mamíferos. Estudar como o clima afeta a vida de tantos bichos é responsabilidade da chamada biometeorologia animal, principal linha de pesquisa do projeto BioCer. Criado em 2019 pela professora Sheila Tavares Nascimento, da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) da UnB, o grupo tem como objetivo proporcionar vida melhor à fauna do Cerrado. “A gente divulga informações para que produtores e técnicos interfiram de forma positiva sobre o bem-estar dos animais criados em clima tropical”, afirma Sheila, que também é a coordenadora do projeto.
Doutora em Zootecnia, ela explica como surgiu a ideia de criar o grupo em 2016, ano em que ingressou na UnB: “Como o Brasil é um país com enorme extensão territorial, e o Centro-Oeste, uma região de destaque na produção animal, é fundamental o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao conforto de animais”, afirma Sheila, que, em 2017, ganhou prêmio da Sociedade Brasileira de Biometeorologia por estudo sobre equilíbrio térmico de animais.
A partir dos conhecimentos fornecidos pelo BioCer, produtores conseguem proporcionar ambientes mais propícios para cada espécie. Por exemplo, com as análises divulgadas nas pesquisas, é possível entender qual o sombreamento adequado para certo bicho, a área mínima que ele precisa ocupar ou se determinada temperatura pode causar estresse para o animal.
O efeito na indústria alimentícia é outro aspecto levado em conta, pois o tratamento correto de um animal de criação influencia na qualidade dos produtos que vão parar nos supermercados: desde a espessura da casca de um ovo de galinha até a textura da carne bovina.
Doutora em Zootecnia, Sheila Tavares Nascimento, professora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB, com prêmio recebido em 2017: projeto BioCer é oportunidade de trabalhar com diversas espécies (Foto: Amalia Gonçalves/Secom UnB)
Projeto multidisciplinar
O grupo, que possui outras linhas de pesquisa (comportamento animal, sistemas ao ar livre e bioclimatologia), não foca em uma espécie em particular, já que o clima afeta toda a fauna. Atualmente, no trabalho de campo realizado na Fazenda Água Limpa (FAL/UnB), trabalham com frangos de corte, codornas, bovinos e suínos, entre outros. “Esse é o motivo por eu ser tão entusiasta da área, pois posso trabalhar com qualquer espécie animal”, diz a professora.
Como o grupo já possui membros de diversos estados e regiões, o próximo passo é buscar parcerias fora do Brasil, o que converge também com a política de internacionalização da UnB. Para a coordenadora do projeto, a necessidade de procurar e manter parcerias é reflexo da atual crise econômica pela qual o país passa, e também a maneira mais eficiente de se fazer ciência: com conhecimentos e experiências diversos.
Há também, no âmbito do BioCer, pesquisas realizadas por estudantes, de graduandos a doutorandos. Para a professora Sheila, as novas ideias trazidas pelos alunos e a vontade de aprender são a “engrenagem do processo”. Além de contribuir com o bem-estar dos animais, o projeto proporciona uma experiência plural aos membros, com pesquisas de campo, produção de artigos científicos e a realização de cursos teóricos e práticos.
Amanda Azevedo, estudante de Agronomia, conheceu o grupo quando fez um minicurso realizado no Centro de Manejo de Ovinos (CMO), da FAL. “Sempre me interessei pela área de bem-estar e ambiência, mas não sabia que essa linha de pesquisa era desenvolvida na UnB”, afirma Amanda. Ela diz se sentir realizada com o trabalho desenvolvido pelo grupo, pois mostra como são importantes os estudos sobre a produção de alimentos, principalmente ao se considerar o crescimento da população mundial.
Professores e alunos de graduação e pós-graduação de instituições e cursos diferentes participam do projeto da UnB (Foto: Arquivo pessoal/BioCer)
Evandro Menezes de Oliveira, doutorando do Programa de Pós-Graduação de Zootecnia (PPZ) da UEM e bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), interessou-se pelo BioCer durante o período em que lecionou no Centro-Oeste. Enquanto trabalhava como professor de Zootecnia no IFB, percebeu como o clima tem um forte impacto na vida dos animais do Cerrado. “Pude observar os longos períodos de seca e a alta intensidade de radiação solar na região. Isso aumentou meu interesse em estudar como as variações meteorológicas do bioma afetam a criação de animais de fazenda”, explica.
Evandro e Sheila se conheceram na UEM, onde foram colegas de departamento. Durante o período em Maringá, a professora já desenvolvia pesquisas em biometeorologia animal, e assim Evandro a procurou para estabelecer uma parceria. “Minha vontade de pesquisar sobre essa área (biometeorologia animal) foi crescendo a cada dia”, diz Evandro. “Não há nada melhor do que saber que o animal está em um lugar pensado especificamente para suas particularidades”.
Cursos de graduação das universidades estaduais do Paraná ganharam destaque em mais um ranking nacional. Trata-se do Guia da Faculdade do jornal Estado de São Paulo que analisou 11 mil cursos superiores em todo o Brasil.
As universidades estaduais tiveram seis cursos com nota máxima, cinco estrelas, e 128 classificados como “muito bom”, que receberam quatro estrelas. A avaliação considera o projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura.
Cursos de graduação das universidades estaduais do Paraná ganharam destaque em mais um ranking nacional. Trata-se do Guia da Faculdade do jornal Estado de São Paulo que analisou 11 mil cursos superiores em todo o Brasil.
As universidades estaduais tiveram seis cursos com nota máxima, cinco estrelas, e 128 classificados como “muito bom”, que receberam quatro estrelas. A avaliação considera o projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura.
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O ranking contribui para que os estudantes que estão concluindo o ensino médio escolham as universidades e os cursos desejados. “A avaliação reconhece a importância das universidades na formação de profissionais qualificados e do trabalho desenvolvido pelos professores”, destaca o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
AVALIAÇÃO
Mais de 6 mil coordenadores e professores do ensino superior brasileiro atuaram como avaliadores no guia. Os avaliadores são acionados para dar notas aos cursos das suas áreas de formação e de instituições prioritariamente localizadas na mesma região do país na qual trabalham.
Foram avaliados cursos das áreas da Administração, Negócios e Serviços; Artes e Design; Ciências Biológicas e da Terra; Ciências Exatas e Informática; Ciências Sociais e Humanas; Comunicação e Informação; Engenharias e Saúde e Bem-Estar.
NOTAS
Tiveram nota máxima os cursos de Agronomia e Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL), História e Educação Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Química da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), além de outros 128 cursos de graduação classificados como “muito bom” pelo indicador.
Cursos de graduação das universidades estaduais do Paraná ganharam destaque em mais um ranking nacional. Trata-se do Guia da Faculdade do jornal Estado de São Paulo que analisou 11 mil cursos superiores em todo o Brasil.
As universidades estaduais tiveram seis cursos com nota máxima, cinco estrelas, e 128 classificados como "muito bom”, que receberam quatro estrelas. A avaliação considera o projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura.
Tiveram nota máxima os cursos de Agronomia e Enfermagem da UEL (Universidade Estadual de Londrina), História e Educação Física da UEM (Universidade Estadual de Maringá), Química da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) e da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), além de outros 128 cursos de graduação classificados como "muito bom” pelo indicador.
O ranking contribui para que os estudantes que estão concluindo o ensino médio escolham as universidades e os cursos desejados. "A avaliação reconhece a importância das universidades na formação de profissionais qualificados e do trabalho desenvolvido pelos professores”, destaca o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
Mais de 6 mil coordenadores e professores do ensino superior brasileiro atuaram como avaliadores no guia. Os avaliadores são acionados para dar notas aos cursos das suas áreas de formação e de instituições prioritariamente localizadas na mesma região do país na qual trabalham.
Foram avaliados cursos das áreas da Administração, Negócios e Serviços; Artes e Design; Ciências Biológicas e da Terra; Ciências Exatas e Informática; Ciências Sociais e Humanas; Comunicação e Informação; Engenharias e Saúde e Bem-Estar.