A Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiu suspender o calendário do Vestibular de Inverno 2020 em razão da pandemia do Covid-19. De acordo com informações da Comissão Central do Vestibular Unificado (CVU), anteriormente as inscrições estavam previstas para o período de 6 de abril a 11 de maio. E as provas do vestibular ocorreriam em 12 e 13 de julho, conforme previsto no calendário acadêmico da UEM.
Maria Raquel Marçal Natali, presidente CVU, informa que ainda não há novas datas para as inscrições e provas. Assim que forem definidas em deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da UEM, serão informadas publicamente aos interessados.
Universidades estaduais terão capacidade instalada de avaliar até 700 amostras por dia.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) deu início nesta terça-feira (31) ao processo de credenciamento junto ao Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab) para realização de exames para identificação do coronavírus. Além da UEPG, as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Oeste do Paraná (Unioeste) também terão capacidade instalada de avaliar até 700 amostras por dia.
O número aumentaria a condição atual de processamento do Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) em quase 120%. Hoje, o complexo tem capacidade de executar até 600 exames por dia – um incremento de 400% em relação ao início da pandemia. Os kits para os exames e os insumos para a extração de amostras dos materiais coletados ficariam por conta das universidades, municípios ou entidades civis.
A autorização para o credenciamento de novos laboratórios para os exames da Covid-19 consta no decreto estadual 4.261/2020 e atende a um pedido do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Segundo ele, a ação é mais uma possibilidade que o Estado tem para o enfrentamento ao coronavírus.
“Quanto mais parceiros o Estado puder ter neste momento de pandemia, melhor. Quem ganha é a população do Paraná. As universidades estaduais podem sim fazer esse trabalho, sempre com o monitoramento do Lacen”, destacou. “O Lacen é referência não só para o Estado, mas também para todo o Brasil”, acrescentou.
O governador disse ainda que Governo do Paraná reforçou em 28,5% o quadro de profissionais do Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), principal responsável por exames de contraprova para a Covid-19. A equipe da Divisão dos Laboratórios de Epidemiologia e Controle de Doenças (DVLED), em São José dos Pinhais, passará de 60 para 77 agentes até o fim de abril – 74 já foram incorporados ao dia a dia do órgão.
Excelência
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforçou a atuação do Laboratório Central do Estado como um balizador da qualidade dos exames que serão feitos em todo o Paraná. “As universidades vão se validar e em pouco tempo teremos condições de ampliar, e muito, os exames realizados no Estado. Sempre com a outorga do selo de qualidade e excelência do Lacen”, disse.
Superintendente de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (Seti), Aldo Bona lembrou que as universidades estaduais se colocaram à disposição para colaborar com o Governo do Estado desde o início da pandemia. “Contamos com laboratórios equipados e toda a estrutura na área de saúde para ajudar nos processos. Entramos em contato com o Lacen para iniciar o credenciamento e contar com a ajuda do Laboratório Central do Estado”, explicou.
Londrina
De acordo com o vice-reitor da universidade, Décio Sabbatini, a UEL já vem se articulando com as entidades civis de Londrina e com a secretaria municipal de saúde para fazer a estruturação do serviço. O Laboratório de Biologia Molecular, integrado ao Hospital Universitário da cidade, ressaltou Sabbatini, facilitaria também a questão logística, já que tem condições de processar até 200 testes/dia com a estrutura já existente.
"Estamos nos dispondo a apoiar toda a macrorregião de Londrina. Isto poderia ajudar a descarregar o sistema de saúde como um todo", afirmou ele.
Estudo
Além de ter dado início ao processo para a realização de análises, as universidades locais também estão envolvidas com estudos para mapeamento da Covid-19.
Segundo dados da Web Of Science, divulgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), a Universidade Estadual de Londrina está entre as três universidades com o maior número de publicações sobre o coronavírus do Brasil. São 21 materiais, atrás apenas da Universidade de São Paulo (USP) com 91 e Universidade Estadual Paulista (Unesp), com 32.
O Brasil, com 217 publicações, é o 17º da lista mundial, liderada pelos Estados Unidos com 4.400 estudos publicados, seguidos da China com 2.523. “É importante destacar a relevância da pesquisa científica feita nas sete universidades estaduais, que são fortes em pesquisa básica e aplicada”, destacou Aldo Bona.
A UEM, Universidade Estadual de Maringá, suspende o Vestibular de Inverno 2020, em razão da pandemia de covid-19.
As datas previstas para inscrição e realização das provas do Vestibular de Inverno 2020 estão suspensas; de acordo com a decisão do ato executivo 001/2020, assinado pelo reitor Julio César Damasceno.
De acordo com informações da Comissão Central do Vestibular Unificado (CVU), anteriormente as inscrições estavam previstas para o período de 6 de abril a 11 de maio. E as provas do vestibular seriam realizadas nos dias 12 e 13 de julho, conforme previsto no calendário acadêmico da UEM.
De acordo com Maria Raquel Marçal Natali, presidente CVU, ainda não há novas datas para as inscrições e provas. Assim que forem definidas em deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da UEM, serão informadas publicamente aos interessados.
A UEM (Universidade Estadual de Maringá) anunciou nesta terça-feira (31) que suspendeu o Vestibular de Inverno 2020 por tempo indeterminado devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Anteriormente as inscrições iriam se iniciar no dia 6 de abril, sendo que o vestibular seria realizado entre os dias 12 e 13 de julho.
Segundo a presidente da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado) da UEM, Maria Raquel Marçal Natali, ainda não existem novas datas para as inscrições e para o vestibular. Ainda de acordo com Marçal Natali, assim que a situação se normalizar os interessados terão as informações no site da universidade.
Anteriormente a UEM já havia suspendido todas as aulas de graduação e pós-graduação na universidade. Também não há prazo para o retorno dessas atividades.
Os 796 bolsistas, entre profissionais e estudantes da área da saúde, se apresentaram na sexta-feira (27) à Secretaria de Estado da Saúde, em várias regiões do Estado, onde passam a atuar a partir de segunda-feira (30). O grupo foi contratado pelo do Programa de Apoio Institucional para Ações Extensionistas de Prevenção, Cuidados e Combate à Pandemia do Coronavírus, criado em parceira entre a Fundação Araucária, Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Secretaria da Saúde.
Neste sábado (28) foi disponibilizado no site da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior o sistema para inscrição da nova etapa do edital. Mais 12 cidades serão contempladas. (Veja Box).
Os primeiros 796 bolsistas vão atuar, sob supervisão da Saúde, auxiliando no atendimento em centrais de informações, atenção às divisas rodoviárias do Estado, atendimento à população em unidade de saúde, hospitais e outros estabelecimentos de saúde e, ainda, junto ao Laboratório Central do Estado (Lacen) e ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs).
“O objetivo desta ação de extensão é ampliar as informações, orientação e atendimento à população diante da pandemia do coronavírus”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Inicialmente, os bolsistas foram contratados pelo período de quatro meses, podendo ser ampliado para até oito meses. O valor das bolsas varia de R$ 800 a R$ 4 mil. Participam do programa estudantes matriculados nos últimos anos em curso de graduação na área de saúde e profissionais como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e auxiliares técnicos de laboratório.
REGIÕES – Dos bolsistas, 135 bolsistas atuarão na região de Jacarezinho. Vão desenvolver atividades também nas regiões de Maringá (87); de Francisco Beltrão (87); de Londrina (71); e de Foz do Iguaçu (47). Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava e Paranaguá receberão 55 bolsistas em cada região. Além disso, outros 17 atuarão no Lacen e no Cievs. As universidades estaduais vão apoiar a ação na coordenação das atividades.
DIVISAS – Nesta sexta (27), os 12 bolsistas que atuarão em fronteiras de Curitiba e Região se apresentaram na Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP). No encontro, receberam informações sobre o trabalho que será desenvolvido nas rodovias, nos principais pontos de pedágio, com ações de monitoramento para os viajantes. Na região de Curitiba a atividade será concentrada na BR-116, em Campina Grande do Sul, e contará com apoio logístico da Polícia Rodoviária Federal, que tem posto próximo ao quilômetro 55.
Trinta e três postos de atendimento da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) contarão com as orientações dos profissionais e estudantes contratados.
“O trabalho é orientativo e educativo. Os bolsistas são profissionais e universitários da área da saúde, com conhecimento e segurança para transmitir as informações corretas à população e dar o apoio necessário junto à Sesa”, destacou o coordenador do Programa de Apoio Institucional nas regiões de Curitiba e Metropolitana, Giovani Fávero.
O diretor da Escola de Saúde Pública do Paraná, Edevar Daniel, ressaltou que o momento é crítico para toda a população e exige a presença do profissional da saúde em campo.
CONTRIBUIÇÃO - A acadêmica de Enfermagem, Fernanda Dombrozi, que a partir de segunda-feira atuará em uma das divisas do Estado, disse se dispôs a participar da ação para ajudar. “O cuidado faz parte da nossa profissão e a orientação segura faz toda a diferença neste momento de pandemia”.
O enfermeiro Rodrigo Gonçalves do Nascimento, que também atuará na área de divisa, ressaltou que a situação exige ações de cidadania. “A mensagem é de que a contribuição de cada um pode mudar uma situação e trazer benefícios para a coletividade”.
Além dos bolsistas que prestarão apoio nas divisas da Grade Curitiba, também se apresentaram hoje cedo na Escola de Saúde Pública os profissionais e estudantes que auxiliarão em atividades no Lacen e no Cievs.
Nova etapa engloba mais 12 cidades e 82 vagas para profissionais
Mais 12 cidades do Paraná contarão com profissionais e estudantes da área de saúde para ações no combate e prevenção ao coronavírus. Serão 82 vagas para Médicos, Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem. As inscrições estão abertas até o dia 2 de abril pelo link http://setipr.net.br/covid19/ e o envio da documentação é todo online. O critério de escolha dos bolsistas será por ordem cronológica de inscrição. Para acessar o edital completo clique aqui.
Desenvolvido em parceria entre a Superintendência Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Secretaria de Estado da Saúde, a Fundação Araucária e as universidades estaduais, a segunda etapa do edital prevê um investimento de R$ 2 milhões.
As novas cidades polos atendidas serão Irati, Campo Mourão, Paranavaí, Cornélio Procópio, Apucarana, União da Vitória, Pato Branco, Toledo, Telêmaco Borba, Umuarama, Cianorte e Ivaiporã
Os estudantes e profissionais bolsistas atuarão em ações de prevenção, cuidados e combate ao coronavírus em Unidades de Saúde e no Sistema Prisional do Estado do Paraná.
PROJETOS - Podem enviar propostas de projetos as Universidades Estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (UENP), da Estadual do Paraná (Unespar) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Cada instituição deve cadastrar a proposta institucional na plataforma Sigaraucária no site da Fundação Araucária. O resultado será divulgado na terça-feira (31). (Foto: SESA)