No primeiro caso um operador de máquinas de Arapongas, foi preso acusado de ter praticado um assalto em fevereiro e que resultou na morte de uma secretária, ele foi solto após a polícia concluir que o rapaz não era o culpado. Ele ficou 13 dias preso. “As testemunhas acabaram se enganando e, automaticamente, levando a gente ao erro”, explicou o delegado Pedro Lucena. Quando o rapaz foi preso, os familiares se mobilizaram para provar a inocência. O patrão também confirmou que ele estava trabalhando no dia do crime. A família pretende processar a polícia pela prisão indevida. “Eles [polícia] têm que pagar pelo erro que eles fizeram. Para eles, 13 dias não é nada, mas para nós foi muita coisa”, desabafou a mãe do rapaz.
O segundo caso o corpo de um homem que morreu em 2005 e que estava servindo de pesquisa no laboratório de anatomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (foto) , em Cascavel, foi entregue à família na sexta-feira (01). O corpo foi parar na universidade depois da autorização da Justiça, já que, na época, ninguém foi ao Instituto Médico-Legal fazer o reconhecimento. A família procurava por notícias do homem desde 1996 e quem encontrou o corpo do desaparecido foi uma sobrinha, estudante da Universidade Estadual de Maringá (UEM), após contato com o IML de Francisco Beltrão. Lá ela recebeu a informação de que o corpo do tio havia sido doado e avisou a família que mora na região de Curitiba.
No terceiro, duas policiais militares flagraram um motociclista arrastando um cachorro, em uma avenida de Apucarana, ao ser abordado, o homem revelou que estava levando o animal a força para o canil municipal. Ele disse ainda que já havia arrastado o cão por cerca de dois quilômetros. O animal foi recolhido e levado ao canil municipal. Ele está com vários ferimentos, sobretudo nas patas. O cachorro perdeu várias unhas. “Imagina você andar no asfalto, sendo arrastado. Tinha até algumas queimaduras no pé dele. No canil, o animal foi batizado de Amarelo, por causa da cor do pelo. Ele já foi medicado e está pronto para a adoção, os funcionários do canil querem que o dono de Amarelo responda na Justiça, por maus-tratos.