Após oito anos servindo como pesquisa no laboratório de anatomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel, o corpo de um homem que havia sumido do convívio familiar foi encontrado por uma sobrinha. A família dele mora Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, e procurava notícias do homem há 17 anos.
Osvaldo Thomé de Brito foi encontrado morto em 2005, aos 54 anos, em Santa Izabel do Oeste. De acordo com o genro dele, Alberto Ukan, os familiares só descobriram que o homem havia morrido após nove anos desaparecido. Depois de ficar 60 dias sem que a família fosse reconhecê-lo no Instituto Médico-Legal de Francisco Beltrão, um Juiz decidiu doar o corpo para pesquisas na Unioeste.
Foi lá que uma sobrinha dele, estudante da Universidade Estadual de Maringá (UEM), encontrou o corpo. Segundo Ukan, a parente descobriu o paradeiro do tio após o IML de Francisco Beltrão informar que ele havia sido doado e estava em Cascavel.
A mulher, então, avisou as filhas do homem que moram na região de Curitiba e entraram em contato com a instituição. De acordo com o técnico em anatomia e necropsia da Unioeste José Carlos Cintram, após comprovar que eram parentes do homem, o departamento jurídico da Unioeste decidiu devolver o corpo. “Vieram duas filhas e o cunhado reconhecer o corpo. Elas já tinham os documentos dele e visualmente também o reconheceram”, completou. O corpo foi entregue à família na sexta-feira (01).
Segundo Cintra, o fato inusitado chamou a atenção de todos os funcionários da Unioeste. “Foi um caso inédito porque eu nunca ouvi falar sobre isso. Nunca após tanto tempo de óbito aconteceu uma coisa dessas”, assegurou
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