Agora é a vez dos técnicos
da Universidade Estadual de Maringá se reunirem para debater o
indicativo de greve da categoria. Após uma reunião com representantes do
governo do Estado, os líderes sindicais entenderam que as negociações
foram um fracasso.
A assembleia está marcada para as oito horas de quinta-feira, no
Restaurante Universitário (RU). Reuniões idênticas devem ocorrer em
todas as universidades estaduais esta semana.
Em junho, os servidores da UEM aprovaram o indicativo de greve em
assembleia, mas retiraram o aviso no dia 13 de agosto, após o governo
apresentar uma proposta que agradou a categoria.
Porém, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, isso
foi apenas um voto de confiança para eles. Mas tudo retrocedeu.
“O governo havia se comprometido em conceder reajustes de cerca de 35%
para os técnicos de nível fundamental, pessoal de apoio; 20% para os do
ensino médio mantido pelas universidades; e 6% para os cargos de nível
superior.
"Eles deveriam ter nos apresentado este projeto na segunda-feira, mas
não fizeram isso. Desejávamos a sua implantação a partir de outubro
deste ano e eles agora falam em março do ano que vem. Estamos cansados,
pois a negociação já dura mais de um ano", diz Rossato.
Outra reivindicação é a reestruturação da carreira dos servidores.
Amenizar distorções, já que hoje existem servidores que exercem funções
com graus de complexidade maior e não são recompensados por isso.
De acordo com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
(Seti), o governo estuda o impacto da implantação da nova tabela no
orçamento estadual. A mensagem para a Assembleia Legislativa deve ser
encaminhada no final de setembro ou começo de outubro.
Ontem, os servidores de Ponta Grossa deliberaram que o indicativo de
greve será discutido no dia cinco de setembro, com possibilidade de
deflagração no dia 11.