De Fábio Barros, no Facebook, reproduzido no Sede de Justiça:
Um certo dia fui convidado para participar de uma manifestação dos
estudantes, me disseram que iriam pintar o rosto, levar uns batuques e
fazer uma passeata nos arredores da UEM como uma forma de protesto
quanto a uma série de coisas inimagináveis que o governo do nosso rico
estado do Paraná têm feito com relação ao ensino superior do nosso
estado. Eu achei totalmente justo tal ato, e prometi participar. Acordei
cedo e parti pra frente do DCE. Mas fiz questão de voltar para casa
quando vi muitas bandeiras de certos partidos políticos flamejando entre
os “manifestantes”, aquilo foi contra minha opinião sobre uma
manifestação estudantil, que para mim deveria ser algo apartidário, com o
único interesse de buscar melhorias para a universidade, mas na minha
modesta opinião passou a ser uma guerra política.
Não participei da manifestação mas ainda assim me mantive simpático à
ideologia… (afinal o fato de eu achar que o ato deveria ser apartidário
não significa que ele não deva ocorrer) Inclusive não era contra a ideia
de ocupação da reitoria, mas foi ai que comecei a mudar minha opinião
com relação a tudo que tem sido feito em nome de um suposto movimento
estudantil. O que era um protesto, passou a ser vandalismo, paredes
pichadas por todos os cantos, vários sinais de vandalismo gratuito e
agora fogo nos portões da UEM.
Eu só queria que me respondessem quem vai pagar a conta?? Não entendo um
movimento que luta por não termos muito, mas destrói o pouco que temos.
Por isso, não me representam. Aos que fazem as coisas pelo caminho
certo dedico todo meu apoio… Aos vândalos espero o rigor da lei!
http://angelorigon.com.br/2012/03/14/nao-me-representam/