De Vitor Ottoboni Pavan, acadêmico de Direito:
É com muita revolta e indignação que vejo a atitude do DCE-UEM, que
deveria representar os interesses do corpo discente da universidade, que
ainda utiliza de meios arcaicos e ultrapassados da luta pela tutela de
seus direitos, como um estudioso da área jurídica, que busca resolver os
conflitos por meio do debate, da prova e contraprova, dos fatos e
fundamentos, e não da altura de sua voz e do barulho que faz. Não
consigo compreender o plano traçado por esses pseudocomunistas do século
XXI, que, por não terem mais pelo que lutar, inventam causas e brincam
de Revolução Bolchevique no campus da minha universidade, pois
ela é pública e também me pertence, como a todos os outros estudante e
cidadãos deste Estado. Como disse Von Ihering, “não há direito sem
luta”, pena que algumas pessoas interpretem isso como luta por meios
físicos e não intelectuais. Os acadêmicos de direito da UEM sempre
estarão à disposição da diplomacia e democracia, pois, não é a toa, que
este curso é extremamente bem conceituado e eleito como um dos melhores
desse país, é justamente seu material humano que o engrandece. Torcemos
para um desfecho saudável à nossa universidade e sabemos que assim
também desejam nossos representantes no poder executivo, pois a causa
dos professores e da universidade é justa e necessária, tanto a
readequação salarial como das verbas de custeio, somente não consigo ver
o modelo de luta por meio da greve como o mais eficaz.
http://angelorigon.com.br/2012/03/14/revolucao-bolchevique-no-campus-da-uem/