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    02-10-2023
    As universidades estaduais do Paraná programaram para o mês de outubro uma série de ações voltadas para as pessoas idosas nos municípios de Foz do Iguaçu, Irati, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. As atividades estão relacionadas ao Dia Internacional do Idoso, comemorado nesse domingo (1º), com foco na melhoria da qualidade de vida, integração social, saúde, bem-estar e aumento da expectativa de vida dessa parcela da população.

    Para além dessa programação especial, as instituições estaduais de ensino superior paranaenses desenvolvem ao longo do ano letivo diferentes projetos para os idosos, no âmbito dos programas Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), Universidade Aberta da Pessoa Idosa (Uapi) e Universidade Aberta para a Terceira Idade (Uati). Ao todo, são beneficiadas, aproximadamente, 1.300 pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, entre homens e mulheres, em diferentes cidades e regiões.

    As ações são configuradas como programas de educação permanente de natureza não formal, envolvendo oficinas, cursos e atividades de socialização. As atividades são estruturadas em eixos estratégicos: educação, cultura e arte; saúde, nutrição e qualidade de vida; educação física, esporte e lazer; direito e cidadania. O intuito é elevar a autoestima, proporcionar novos conhecimentos e melhorar a qualidade de vida dos participantes. Ao final da jornada, são realizadas solenidades de formatura com entrega de certificados.

    Segundo o assessor da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), José Maia, esses programas possibilitam a inserção das pessoas idosas no contexto social e acadêmico. “Os programas Universidade Aberta para pessoas idosas são realmente transformadores, pois permitem que essas pessoas frequentem a universidade com várias atividades de extensão e se capacitem com conhecimentos diversos, inclusive de tecnologia, e participem de eventos de lazer, cultura e arte, enriquecendo a experiência da pessoa idosa na universidade", afirma Maia, membro do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (Cedi-PR).

    PROGRAMAÇÃO – No Norte do Estado, a UEL programou roda de conversa e palestra sobre literatura de cordel. As atividades são abertas para a comunidade. No Noroeste, a UEM fará a Jornada da Pessoa Idosa, com atividades culturais e de integração, palestras e desfile com pessoas idosas vestindo peças em crochê – a oficina de crochê básico e de luxo é ministrada na Unati em Maringá. No sábado (30), como parte da programação, a instituição promoveu palestra sobre cuidados paliativos para o Alzheimer, um transtorno degenerativo que afeta a memória e as atividades cotidianas.

    Na região dos Campos Gerais, a UEPG organizou uma programação para todo o mês de outubro com atividades diversas, como palestras sobre direitos humanos voltados para os idosos; festival de música; contação de história; oficina de beleza; curso de maquiagem; festival de talentos; e baile de debutantes da terceira idade. Também haverá piquenique no Câmpus Uvaranas e caminhada pelo Complexo Ambiental Governador Manoel Ribas, no centro de Ponta Grossa.

    No Oeste do Paraná, as atividades serão exclusivas para os 120 idosos matriculados no programa Unati da Unioeste, no Câmpus de Foz do Iguaçu. A programação começou na semana passada, e o público participa de apresentação de dança, exibição de curtas-metragens, seminários e palestras sobre música, cultura e comportamento. A instituição mantém parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) para o desenvolvimento das atividades.

    Na região Centro-Sul, a Unicentro programou oficinas voltadas para o bem-estar dos idosos no município de Irati. Em Guarapuava, houve apresentações de dança do ventre, indiana e rumba, no Festival da Melhor Idade, que aconteceu no domingo, na cidade.

    LEGISLAÇÃO – Há 20 anos foi instituído no Brasil o Estatuto da Pessoa Idosa, que assegura uma série de direitos para os cidadãos com idade igual ou superior a 60 anos. Entre vários aspectos de dignidade e liberdade, a legislação estabelece que nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. A normativa também determina que todo atentado aos direitos dessa parcela da população será punido na forma da lei, inclusive por omissão.

    Serviço:

    Programação das universidades estaduais para as pessoas idosas em outubro

    UEL

    Londrina

    Literatura de Cordel e Homenagem aos idosos da Unati

    Data: 3 de outubro, das 14 horas às 16 horas

    Local: Sala de Eventos do Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca) – Rodovia Celso Garcia Cid | Pr 445 Km 380 - Câmpus Universitário

    UEM

    Maringá

    Jornada da Pessoa Idosa

    Data: 2 de outubro, das 8 horas às 15h30

    Local: Anfiteatro do Bloco A38 do Câmpus Sede – Av. Colombo, nº 5790 – Jardim Universitário

    As inscrições estão disponíveis AQUI.

    UEPG

    Ponta Grossa

    Palestra sobre direitos humanos e os idosos

    Data: 2 de outubro, das 14 horas às 16 horas

    Local: Sala 204 do Bloco A do Câmpus Central – Praça Santos Andrade, nº 1 – Centro

    Piquenique

    Data: 5 de outubro, a partir de 13h30

    Local: Quiosques do Câmpus Uvaranas – Av. General Carlos Cavalcanti, nº 4748 – Uvaranas

    Tarde de Beleza

    Data: 16 de outubro, das 14 horas às 17 horas

    Local: Salas B9, B10 e B11 do Câmpus Central – Praça Santos Andrade, nº 1 – Centro

    Tarde de Talentos

    Data: 17 de outubro, das 14 horas às 17 horas

    Local: Auditório do Câmpus Central – Praça Santos Andrade, nº 1 – Centro

    Caminhada

    Data: 19 de outubro, às 9h30

    Local: Complexo Ambiental Governador Manoel Ribas – Av. Doutor Vicente Machado, nº 11 – Centro

    Baile de Debutantes da Terceira Idade

    Data: 27 de outubro, às 19h30

    Local: Buffet’s Janine – Av. General Carlos Cavalcanti, nº 1800 – Uvaranas

    Não há necessidade de inscrições para nenhuma atividade.

    Unicentro

    Irati

    Oficinas e Roda de Conversa sobre a Valorização dos Idosos

    Data: 3 de outubro, das 13h30 às 16h30

    Local: Auditório Denise Stoklos, do Câmpus – Rua Prof.ª Maria Roza Zanon de Almeida Engenheiro – Gutierrez. Não é preciso fazer inscrições.

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    02-06-2023
    As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) estão novamente entre as principais instituições de ensino superior, em relação aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1º) no Impact Rankings 2023 da Times Higher Education (THE), revista vinculada ao jornal britânico The Times.

    O ranking avaliou 47 universidades brasileiras, entre 1.519 instituições de 112 países de todos os continentes. A classificação se baseia em dados enviados pelas instituições, conforme indicadores estabelecidos para cada objetivo. O estudo apresenta uma classificação geral por país e um agrupamento por ODS.

    A UEL figura em 10º lugar nacional e na posição global 301-400. Em relação aos ODS, a instituição ocupa lugar de destaque nos ODS 4 – Educação de Qualidade; 5 – Igualdade de Gênero; 7 – Energia Limpa; e 17 – Parcerias.

    A reitora da UEL, Marta Regina Gimenez Favaro, explica que a universidade desenvolve ações de sustentabilidade que promovem o envolvimento de toda a comunidade acadêmica. "Estamos falando de uma universidade que se preocupa com os ODS e que os coloca em prática efetivamente. É um trabalho que tem sido feito de forma cuidadosa, de forma respeitosa, compromissada e competente por todos aqueles que promovem as ações através de projetos de pesquisa, extensão, pelas ações de serviço à sociedade, pelos nossos projetos de ensino”, disse.

    Marta destaca o compromisso da universidade com a Agenda 2030. “Recentemente foi lançado o Portal de Sustentabilidade da Universidade Estadual de Londrina, por enquanto estamos com 120 projetos alinhados com os ODS. Isso reforça o compromisso da universidade em responder a essa demanda mundial de respeito e de ação em relação ao que foi estabelecido na agenda 2030”, completou.

    A UEM está classificada na 11ª colocação entre as universidades brasileiras, seguida pela Unioeste e a UEPG, que ocupam a 19ª e a 32ª posições, respectivamente. As três instituições apresentaram alto desempenho em relação aos seguintes ODS: 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável; 4 – Educação de Qualidade; 5 – Igualdade de Gênero; 6 – Água Potável e Saneamento; 7 – Energia Limpa; 8 – Trabalho e Crescimento Econômico; 16 – Justiça; 17 – Parcerias.

    Além das estaduais, o ranking também destaca a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

    ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável fazem parte da chamada Agenda 2030, um pacto global assinado durante a Cúpula das Nações Unidas, em 2015, pelos 193 países membros. Essa agenda é composta por 17 objetivos que se desdobram em 169 metas, com foco em superar os principais desafios para o crescimento sustentável global até o ano de 2030.

    COMPROMISSO – O Governo do Estado do Paraná, por meio do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes), vem priorizando o planejamento, execução e monitoramento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável do Paraná. O intuito é ampliar, cada vez mais, o retorno social das ações governamentais, a partir da implementação e interiorização dos ODS.

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    01-11-2023
    O Governo do Estado divulgou nesta quarta feira (1º) os projetos selecionados para a fase final do programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) de 2023. Neste ano, cada finalista receberá aporte de R$ 200 mil para o desenvolvimento das soluções inovadoras. Os certificados serão entregues na segunda-feira (6), na abertura da Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Paraná Faz Ciência 2023, no Cine Teatro Ouro Verde, em Londrina, na região Norte.

    Coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o Prime tem como objetivo transformar o resultado de pesquisas científicas em novos negócios, produtos e serviços para o mercado, em benefício da sociedade. O intuito é fomentar a inovação e a propriedade intelectual e fortalecer a cultura empreendedora entre pesquisadores, incluindo professores, estudantes e profissionais da carreira técnica-administrativa.

    Os projetos aprovados para a fase final do Prime são desenvolvidos nas universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM), na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), nos câmpus de Apucarana e Dois Vizinhos, e na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba. As pesquisas deste ano abrangem as áreas de energias renováveis, agricultura e agronegócios, biotecnologia e saúde.

    Parte do Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni), o Prime busca um alinhamento de novos negócios para inserção no mercado, por meio de transferência de tecnologia, licenciamento para produção e comercialização de tecnologias e conexões estratégicas entre os ecossistemas de inovação paranaenses.

    Ao longo de sete meses, os pesquisadores passaram por três fases de qualificação, incluindo consultorias coletivas e individuais voltadas para o mercado, a partir de metodologia proposta pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). A habilitação dos projetos entre as etapas de qualificação foi conduzida por uma comissão de avaliação, composta por representantes do governo e do Sebrae/PR.

    Para o diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, o licenciamento das patentes é uma aposta no potencial da inovação para gerar impacto econômico. “O Paraná está comprometido com políticas públicas para impulsionar a produção científica, aumentar a modernização tecnológica e favorecer a organização e estruturação de um ambiente favorável para os pesquisadores, que muitas vezes têm como principal desafio a falta de mecanismos de incentivo para que as soluções inovadoras alcancem a fase de produção industrial”, afirma.

    Todos os projetos aprovados na fase final do Prime têm patente depositada ou concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

    PROJETOS SELECIONADOS – A pesquisa da professora Sonia Maria Fabris Luiz, do Departamento de Fisioterapia da UEL, consiste em produzir uma válvula em impressora 3D para auxiliar na reabilitação da função respiratória de pacientes de diferentes idades. O equipamento permite a realização de exercícios respiratórios com máscara orofacial ou em pacientes com traqueostomia (procedimento cirúrgico para abertura da traqueia), contribuindo para melhorar a expansão pulmonar e desobstruir as vias aéreas.

    “As pesquisas científicas desempenham um papel crucial na sociedade, sobretudo na inovação tecnológica de várias áreas, incluindo a saúde. Isso torna imprescindível fomentar a pesquisa como meio para alavancar, cada vez mais, as instituições de ensino superior, aproximando o ensino do mercado e alcançando um desenvolvimento sustentável e qualificado”, avalia a docente.

    O estudante do Curso de Química da UEM, Rogério dos Santos Maniezzo, desenvolve um projeto chamado HydroButts que propõe a remoção de poluentes em resíduos industriais líquidos, por meio de hidrocarvões produzidos a partir do beneficiamento de bitucas de cigarro. Em um procedimento denominado de carbonização hidrotérmica, o projeto utiliza água para transformar bitucas em um material poroso, reduzindo os impactos da poluição gerada pela indústria no meio ambiente.

    Na mesma linha da preservação ambiental, a proposta elaborada pelo professor Murilo Pereira Moisés, da UTFPR em Apucarana, no Vale do Ivaí, está relacionada ao tratamento de resíduos industriais gerados no processo de galvanização, método que aplica uma camada protetora em superfície metálica para aumentar a durabilidade e a resistência do material à corrosão. O estudo alcançou eficiência de 99,9% na remoção de metais pesados, resultando em um material sólido que pode ser utilizado na purificação de água e na captura de dióxido de carbono.

    O projeto Queijos Cumbuca, desenvolvido pela tecnóloga em Alimentos Silviane Aparecida Tibola, da UTFPR de Dois Vizinhos, na região Sudoeste, é voltado para a indústria de laticínios e consiste em um dispositivo para moldar os queijos em forma de recipiente para adição de outros alimentos, como massas, caldos e risotos.

    O pesquisador de pós-doutorado Bruno Leandro Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da PUCPR, em Curitiba, desenvolveu um implante veterinário de baixo custo, que utiliza material que pode ser absorvido pelo organismo, descartando a remoção cirúrgica. Impressos em 3D, esses implantes irão auxiliar na recuperação de fraturas e substituir implantes convencionais de aço, que necessitam de cirurgia para remoção, assim como os modelos de acrílico, que podem ser tóxicos.

    crea-evento
    31-08-2023
    As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), de Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste) conquistaram o Prêmio de Extensão Universitária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) de 2023. A premiação foi entregue durante o 30º Fórum de Docentes e Discentes, realizado pela entidade com programação voltada para temas como tecnologia, empregabilidade e empreendedorismo. O evento começou na terça-feira (29) e terminou nesta quinta (31), em Curitiba.

    Promovido anualmente, o objetivo do fórum é incentivar a integração entre a academia e o mercado, a partir de debates com professores, estudantes e representantes governamentais e do segmento produtivo empresarial. O Crea-PR é vinculado ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), sendo responsável pela regulamentação e fiscalização, em nível estadual, de empresas e profissionais de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia.

    Implementada neste ano, a premiação extensionista abrange seis categorias: Agrimensura, Agronomia, Civil, Elétrica, Mecânica e Multidisciplinar. A UEPG obteve o primeiro lugar na modalidade Agrimensura com um projeto de extensão para assessoria na elaboração dos planos diretores participativos dos municípios de Cerro Azul e Doutor Ulysses, na Região Metropolitana de Curitiba; Guaraqueçaba, no Litoral; e Laranjal, na região Central do Paraná.

    Segundo o coordenador do projeto premiado, professor Márcio José Ornat, do Departamento de Geociências da UEPG, as ações de extensão auxiliam na formação profissional de estudantes. “Os projetos de extensão proporcionam formação prática para os universitários, eles adquirem experiências profissionais ao longo da graduação. A elaboração dos planejamentos participativos, por exemplo, foi protagonizada pelos alunos, dialogando com a população em todas as etapas”, afirma.

    Ele explica que essa iniciativa de extensão da UEPG foi idealizada para atender municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio e baixo. Juntas, as quatro cidades beneficiadas pelo projeto somam uma população de 34.861 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Na mesma modalidade, a UEM conquistou o terceiro lugar com um projeto da Congeojr, empresa júnior do curso de Geografia que oferta consultorias em diferentes áreas, como educação ambiental, geoprocessamento, levantamento topográfico, entre outras.

    A Unioeste ficou na terceira posição da categoria Agronomia com um projeto de ressocialização de detentos da Penitenciária Industrial de Cascavel, em parceria com Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen). Essa atividade de extensão consiste na aplicação de aulas para pessoas privadas de liberdade sobre plantio, cultivo, adubo, irrigação, entre outros conteúdos na área de produção orgânica de alimentos. O projeto contribui para a redução da pena e a distribuição da produção aos familiares dos detentos.

    PROGRAMAÇÃO – Na abertura do Fórum de Docentes e Discentes, o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destacou a importância da formação profissional para atender as demandas de mercado, sem perder de vista os avanços tecnológicos. “Quanto mais alinhada a formação com os desafios do mercado de trabalho, mais preparados estarão os profissionais para atuar em temas que envolvem os avanços das tecnologias”, salientou.

    A programação técnica do evento contou com palestras de gestores da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti). Eles apresentaram programas, projetos e ações estratégicas do Governo do Estado para fomentar a produção científica e tecnológica das áreas relacionadas com o Crea-PR, inclusive no campo da pesquisa acadêmica.

    Um deles foi o Escritório de Projetos Executivos de Engenharia e Arquitetura (Projetek), que desenvolve projetos de obras públicas para os pequenos municípios paranaenses. Atualmente, o Projetek atende 31 cidades de várias regiões e contribui para impulsionar a economia local e regional.

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    04-08-2023
    As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG) somam 21 professores entre os melhores cientistas do globo em oito áreas acadêmicas. A informação está na segunda edição da Classificação dos Melhores Cientistas, divulgado na semana passada pela plataforma acadêmica internacional Research.com. Neste ano, considerando somente as instituições ligadas ao Governo do Paraná, são seis docentes a mais, em relação à edição anterior.

    O levantamento abrange 166.880 pesquisadores, com resultados baseados em dados consolidados bibliométricos que englobam publicações e métricas de citação nas diferentes áreas do conhecimento.

    Os dados foram coletados em dezembro de 2022 de várias fontes, incluindo o OpenAlex e a CrossRef. O primeiro reúne mais de 200 milhões de documentos científicos e cataloga informações de autores e tópicos de pesquisa em um banco de dados abrangente e interligado globalmente. O outro é uma organização americana de infraestrutura digital sem fins lucrativos, que registra metadados abertos para a comunidade mundial de pesquisa acadêmica.

    O professor Angelo Antonio Agostinho, da UEM, conquistou novamente o destaque no âmbito das instituições estaduais de ensino superior paranaenses. Ele ocupa a sexta posição nacional na área de Ecologia e Evolução, entre 95 pesquisadores brasileiros. No mundo, ele está na posição 810.

    Segundo Angelo Agostinho, a produção acadêmica e científica tem papel social relevante, com impacto em várias áreas. “A pesquisa científica busca identificar e dimensionar desafios sociais, assim como melhores estratégias e soluções em diferentes setores, como saúde, meio ambiente, alimentos, tecnologia, energia, entre muitos outros relacionados ao bem-estar das pessoas”, elencou o professor.

    Ele também comentou sobre a linha de pesquisa em que atua. “Minha pesquisa é na área de ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, que são responsáveis por bens e serviços utilizados pela população”, pontua, destacando que atua “na identificação de ameaças pelas atividades humanas e na proposição de soluções para prevenir e amenizar os impactos no meio ambiente.

    Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, Angelo está aposentado como professor titular da UEM, mas mantém vínculo como docente voluntário da instituição, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA). Com cursos de mestrado e doutorado em Ecologia e Limnologia, na área de concentração da Biodiversidade, o PEA é considerado referência no Brasil, avaliado com nota máxima (7) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    RESULTADOS – Na área de Ecologia e Evolução, também figuram os professores da UEM, Sidinei Magela Thomaz e Luiz Carlos Gomes, em 34º e 39º lugar no Brasil. Na área de Ciência de Materiais, entre 48 pesquisadores brasileiros, os professores Edvani Curti Muniz e Alessandro Dourado Loguercio, da UEM e da UEPG, aparecem classificados nas posições nacionais de número 10 e 12, respectivamente. Na sequência, o professor Adley Forti Rubira, da UEM, está na 22ª colocação, nessa categoria.

    Os professores Edvani Curti Muniz e Adley Forti Rubira também estão classificados na área de Química em 18º e 49º lugar, nessa ordem, entre 117 pesquisadores brasileiros. Nesse grupo, também aparecem os professores Jesuí Vergílio Visentainer, da UEM, na posição 96, seguido pelos docentes César Ricardo Teixeira Tarley e Fabio Yamashita, ambos da UEL, nas posições 109 e 113.

    O campo da Ciência Animal e Veterinária ranqueou 103 brasileiros, sendo quatro das instituições estaduais paranaenses de ensino superior: Amauri Alcindo Alfieri, da UEL, no 13º lugar nacional; e Ivanor Nunes do Prado, Ricardo Massato Takemoto e Geraldo Tadeu dos Santos, todos da UEM, nas classificações 19, 63 e 100 do Brasil.

    O professor Ervin Kaminski Lenzi, da UEPG, figura em 20º lugar na área de Matemática, como o único paranaense entre 22 brasileiros classificados. Em Microbiologia, entre 46 cientistas brasileiros, está o docente Celso Vataru Nakamura, da UEM, classificado em 26º lugar. Já os professores Benedito Prado Dias Filho e Rosane Marina Peralta aparecem nas colocações 61 e 67 de Biologia e Bioquímica, entre 104 pesquisadores do Brasil.

    Para finalizar a representação de professores ligados às universidades mantidas pelo Governo do Paraná, os docentes Cássio Antonio Tormena e Eduardo Fávero Caires, da UEM e da UEPG, estão classificados nas posições 25 e 51, nessa ordem, num grupo de 52 brasileiros, no campo das Ciências e Agronomia.

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