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    01-12-2021
    Uma recente pesquisa internacional da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Autônoma de Yucatán (México) detectou que a inclusão de até 200 gramas de própolis em 100 quilos de ração para Tilápias do Nilo pode gerar ganho de peso, melhora do desempenho dos peixes, além de proporcionar uma pele mais espessa e resistente para aplicação na confecção e para cicatrização de queimaduras. Foram analisados 96 animais, de maio a agosto, na Estação Experimental de Piscicultura da UEM.

    Conforme uma das pesquisadoras, a professora Maria Luiza Rodrigues de Souza, do Departamento de Zootecnia (DZO) e do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPZ) da UEM, os benefícios foram encontrados porque a própolis proporciona o desenvolvimento de fibroblastos, que são células do tecido conjuntivo, que por sua vez são responsáveis pelo desenvolvimento das fibras colágenas. “As peles foram identificadas uma a uma com uma série de miçangas. Ao término, foram retirados os corpos de provas dessas peles identificadas para realizar os testes de resistência – tração, alongamento e rasgamento progressivo –, sendo estes comumente utilizados pela indústria coureira”, explica.

    A própolis foi adicionada num núcleo à base de fubá, incluída aos demais ingredientes da ração. A alimentação foi fornecida duas vezes ao dia, sendo que em cada seção a ração correspondia a 2,5% do peso total de cada peixe. O estudo demonstrou que a adição de própolis à ração não influenciou na qualidade da água onde os peixes estavam.

    Maria Luiza acredita que se o experimento tivesse sido realizado na primavera ou no verão os resultados nos couros dos peixes poderiam ter sido ainda melhores, porque a temperatura entre 26ºC e 28°C da água é mais favorável ao desenvolvimento da tilápia. “No período analisado, a temperatura média da água não ultrapassou os 19,8ºC”.

    ESPECIAL ESTAÇÃO DE PISCICULTURA – Para ler as outras duas reportagens, clique nos respectivos links: O papel do local na pesquisa de excelência e Biomaterial para queimaduras.

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    01-12-2021
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolve um estudo a partir da pele do peixe na Estação de Piscicultura, no Noroeste do Estado. A ideia é que ela seja aplicada na medicina, especificamente no tratamento de queimaduras.

    A estação tem uma parceria com a Universidade Federal do Ceará, pioneira no Brasil no uso da pele do peixe como biomaterial em tratamento de queimaduras. Recentemente o pesquisador Humberto Todesco, orientado pelo professor da UEM Carlos Antônio Lopes de Oliveira, desenvolveu a tese de doutorado com foco no melhoramento genético da pele da tilápia com o propósito de proporcionar o aumento de fibras colágenas, desenvolvendo uma pele mais resistente e com maior qualidade.

    O estudo concluiu que o biomaterial melhorado geneticamente pode ser utilizado por um período maior sobre a queimadura, protegendo-a do meio externo (de bactérias e vírus), de forma a mantê-la hidratada e a propiciar a regeneração da pele humana.

    "Quanto menos se trocar o biomaterial (pele de tilápia), melhor, por isso é interessante o uso da pele mais espessa, sendo desnecessário um número maior de troca, o que reflete também em um custo mais baixo do tratamento, inclusive para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica Humberto Todesco.

    De acordo com Ricardo Pereira Ribeiro, coordenador do programa de melhoramento genético Tilápia Tilamax, a partir deste doutorado será possível a produção e distribuição de matrizes com as características necessárias aos produtores, que poderão abastecer os hospitais que tratam de queimados. O Paraná é o maior produtor de tilápias do Brasil.

    ESTAÇÃO – A Estação Experimental de Piscicultura, localizada no distrito de Floriano, a 20 quilômetros de Maringá, abriga o primeiro centro público da América Latina de pesquisa sobre melhoramento genético de Tilápias do Nilo, o programa Tilápia Tilamax, que está na 13ª geração de seleção. Ela tem parceria com várias instituições públicas e privadas, e os estudos incrementam os potenciais socioeconômicos da piscicultura agregando valor à cadeia produtiva.

    UEM desenvolve estudo de melhoria genética da pele do peixe proporcionando o aumento das fibras colágenas - Maringá, 30/11/2021

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    01-12-2021
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD), lançou nesta terça-feira (30) o “Relatório Sustentabilidade: Ações da Universidade Estadual de Maringá para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU” referente ao ano de 2020.

    O documento tem por objetivo demonstrar algumas das diversas ações que a UEM realizou no ano de 2020, principalmente quanto ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, bem como as adaptações necessárias da universidade para continuar prestando os importantes serviços à sociedade.

    “O Relatório de Sustentabilidade é uma publicação anual elaborada pela PLD que documenta um portfólio de ações realizadas pela universidade no compromisso de desenvolvimento sustentável da agenda 2030 da ONU, buscando atender os três âmbitos da sustentabilidade: social, econômico e ambiental”, explica Bruno Montanari Razza, chefe da Divisão de Planos e Informações da UEM.

    Para sua realização foram verificadas as ações de ensino, pesquisa e extensão, além de ações políticas institucionais relacionadas à responsabilidade social e responsabilidade ambiental, bem como de contribuições da UEM com governos locais. Os projetos analisados e selecionados para a coletânea foram classificados de acordo com cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

    “O relatório é de enorme importância, principalmente nos dias de hoje. O principal resultado esperado é que as ações reportadas nele possam inspirar outros setores da sociedade a implementar atitudes que possam impactar positivamente a sociedade”, enfatiza Razza.

    O relatório pode ser acessado aqui.

    Com ações definidas pela ONU, UEM divulga Relatório de Sustentabilidade

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    29-11-2021
    No Dia D de Mobilização Estadual de Combate à Dengue, foi lançada nesta sexta-feira (26), ao vivo e pela internet, uma ferramenta implementada como um pacote, chamada ArboviControl, que automaticamente gera relatórios com base em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

    A ser usada por gestores de saúde pública do Paraná no combate à doença, o trabalho foi idealizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). De acordo com a pasta, 83,7% das cidades do Paraná estão infestadas pela dengue.

    Eniuce Menezes de Souza, professora do Departamento de Estatística (DES) e do Programa de Pós-Graduação em Bioestatística (PBE) da UEM, responsável pelo ArboviControl, explica que, de maneira online, o usuário conseguirá gerar relatórios com dados atualizados semanalmente. O uso será para a Sesa, as 22 Regionais de Saúde e cada um dos 399 municípios paranaenses, inclusive com informações de dengue por bairros.

    “A ideia é expandi-lo para outros estados do País e deixar o pacote mais interativo”, disse.

    O ArboviControl (em linguagem R) gera análises e relatórios de forma automática, o que contribui para o monitoramento e a avaliação da dengue, consequentemente ajudando no planejamento de ações, na tomada de decisões por parte de gestores municipais da área da saúde, na otimização de recursos e no salvamento de vidas humanas. Para construção dele, houve colaboração, além de DES e PBE, do Departamento de Matemática (DMA) da UEM.

    O reitor Ricardo Dias Silva enalteceu o trabalho colaborativo e a parceria público-privada, pois acredita que são benéficos à evolução da Ciência e da Inovação. “A UEM se orgulha com a possibilidade de oferecer ao nosso Estado não só a formação de profissionais, mas também o avanço em pesquisa e nas atividades de extensão para que a população tenha acesso a serviços tecnológicos e de saúde”, disse.

    Além de Souza, também estiveram na transmissão ao vivo do Dia D: Douglas Lopes Farias, diretor de Tecnologia da Informação do Centro Universitário Ingá (Uningá); Ederlei Ribeiro Alkamin, chefe da 15ª Regional de Saúde; Greicy César do Amaral, coordenadora da Educação Permanente em Saúde da 15ª Regional de Saúde; Ivana Lúcia Belmonte, coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa; Jociene Santana Pimentel, bióloga da Sesa; Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa; Ricardo Dias Silva, reitor em exercício da UEM; e Solange Munhoz Arroyo Lopes, diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade UniCesumar.

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    29-11-2021
    Com a abordagem de questões como as contas do governo, inflação, desemprego, taxa de câmbio, balança comercial, Produto Interno Bruto (IB), indústria, agropecuária, comércio e serviços, entre outros, começam nesta segunda-feira (29), às 18 horas, os seminários online de Conjuntura Econômica do Departamento de Economia (DCO) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    Trata-se de um evento em nível de extensão promovido pelo grupo de Conjuntura Econômica do DCO da instituição. O grupo possui 28 anos de existência, sendo o projeto de extensão o mais antigo do Departamento.

    Nesta segunda, o tema será “Política Fiscal e Política Monetária” (acesso AQUI). Nesta terça, “Mercado de Trabalho e Comércio Externo e Setor Externo (LINK) e, na quarta-feira (1º), o seminário abordará “Atividade Econômica e Agropecuária” (LINK). Nos três dias as atividades acontecem das 19 às 19h30.

    A participação é gratuita e não exige inscrição prévia. Informações podem ser obtidas na página no Facebook ou pelo telefone (44) 3011-4905.

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