O campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Cianorte, terá uma tecidoteca, que funcionará dentro da biblioteca. Os usuários e as indústrias do vestuário terão acesso ao arquivo de amostras de diversos tecidos, com informações sobre suas fibras, encolhimento, textura, largura, peso, cores e estampas.
As amostras já foram solicitadas às indústrias do vestuário de várias partes do País. Além disso, a intenção é divulgar esses dados pela internet.
O professor de Tecnologia Têxtil do curso de Moda, Ronaldo Vasques, explica que pretende fazer trabalhar em conjunto com o curso de Engenharia Têxtil, do campus de Goioerê, para certificação dos tecidos pelo laboratório de Análises Têxteis. Coordenado pelo professor Fabrício Fortunato, integram ainda o projeto a professora Sandra Sampaio Benhossi, a bibliotecária Marica Paiva e as estagiárias Priscilla Tucunduva e Gabriela Saad, do segundo ano de Moda.
A metodologia do projeto deve ser apresentada pelas estagiárias durante o V Colóquio Nacional de Moda, em Fortaleza, em outubro. Para subsidiar o conhecimento de como se constrói o fio, os integrantes do projeto visitaram as instalações da indústria de fios da Cocamar e do Casulo Feliz, em Maringá. Em etapa posterior, serão vistos o processo de cruzamento dos fios e sua transformação em tecido.
Na Cocamar, os visitantes puderam conhecer o processo de transformação do fardo de algodão em fio e fiação de poliéster. No Casulo Feliz, viram o processo de transformação de casulos do bicho-da-seda em fios. Tiveram acesso também ao processo de tecelagem, tecidos, tapetes, cortinas, revestimentos de paredes, mantas e moda. Na Cocamar, foram recebidos pelo técnico Valquir e pelo engenheiro têxtil Flávio Avancini; no Casulo Feliz, por Glicínia Setenareski.