parana-faz-ciencia-2024-na-uem-atrai-38-mil-visitantes
    14-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi palco de um espetáculo de conhecimento e inovação com a 4ª edição do Paraná Faz Ciência (PRFC), realizada de 7 a 11 de outubro. Superando todas as expectativas, o evento se consolidou como o maior do gênero no Sul do Brasil, atraindo um público de 38 mil pessoas, entre visitantes e expositores, ao longo dos cinco dias de programação.

    A diversidade de atividades e a participação massiva de escolas fizeram a diferença. Mais de 130 escolas de Maringá e região levaram 13.100 alunos do ensino fundamental e médio para explorar os 52 estandes da mostra interativa de ciência, tecnologia e inovação, formada por 24 instituições parceiras e organismos da UEM. Ao todo, pessoas de 48 municípios prestigiaram o Paraná Faz Ciência, tornando a feira uma verdadeira vitrine do conhecimento.

    A programação foi desenhada para fascinar o público de todas as idades. Entre as atrações, estavam o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) da UEM e o ônibus interativo da Expedição do Conhecimento, equipado com uma série de recursos didáticos, como maquetes e painéis interativos – uma iniciativa da Itaipu Parquetec e Itaipu Binacional. Além disso, 53 ações de cursos de graduação da UEM participaram da Mostra de Profissões, sem contar a inauguração do novo Planetário Digital Professor Carlos Alfredo Argüello, que foi uma das grandes sensações, batendo recorde de visitações.

    A arte ganhou um espaço inédito e exclusivo. A Tenda Cultural reuniu cerca de 30 apresentações artísticas e culturais trazidas por instituições paranaenses. Foi também o local escolhido para o Show de Encerramento Brazuca Sound, comandado pelo ex-aluno da UEM, Paulinho Schoffen e banda.

    Saberes, diversidade, cultura, inovação e sustentabilidade

    O Paraná Faz Ciência 2024 contou com a participação de mais de 1.400 expositores e apresentou 190 projetos que demonstraram o impacto direto das universidades nas comunidades. Desses, mais de 46% das iniciativas foram de extensão, envolvendo contato com a sociedade, saúde e ações artísticas; 16,32% focaram em inovação e 15,79% em pesquisa.

    A 4ª edição promoveu ainda 232 ações educativas por meio de oficinas, palestras e visitas técnicas. As áreas de Ciências da Saúde e Ciências Exatas e da Terra foram as que mais se destacaram, cada uma com 33 projetos apresentados. Ciências Aplicadas contribuiu com 27 trabalhos, completando o rico mosaico de pesquisas paranaenses.

    Os eventos acadêmicos, como Encontro Anual de Extensão Universitária (EAEX), Encontro Anual de Ensino de Graduação (EAEG) e o Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC e EAIC JR), juntos apresentaram os resultados de mais de 1 mil pesquisas de estudantes do ensino médio, graduação e pós-graduação.

    Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS/ONU) pautaram a programação, mostrando o compromisso do Paraná Faz Ciência com o desenvolvimento social e ambiental. Entre os ODS mais presentes estavam a Educação de Qualidade (ODS 4), com 71 projetos; Saúde e Bem-Estar (ODS 3), com 50 projetos; e Indústria, Inovação e Infraestrutura (ODS 9), com 20 iniciativas.

    Rafael da Silva, organizador do evento e pró-reitor de Extensão e Cultura da UEM, comemora os resultados. “O Paraná Faz Ciência 2024 foi um sucesso absoluto. Batemos todas as nossas metas, de público geral e de estudantes. Eu só consigo agradecer a todos que ajudaram a construir o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Sul do Brasil e um dos maiores do país”, enfatiza.

    Celebração do conhecimento e da inovação científica

    O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Leandro Vanalli, expressa grande satisfação com o impacto do Paraná Faz Ciência, realizado na instituição. “Esse evento é uma verdadeira celebração do conhecimento e da inovação científica no nosso Estado. Foi uma oportunidade valiosa para aproximarmos ainda mais a Universidade da sociedade e mostrarmos como a ciência, a tecnologia e a extensão transformam a vida das pessoas”, afirma o reitor.

    Vanalli destaca a relevância do evento não apenas para a UEM, mas para todo o ecossistema de ensino superior e pesquisa do Paraná. “A união entre as nossas universidades estaduais, em um evento desta magnitude, fortalece a cooperação entre as instituições e amplia a visibilidade das iniciativas científicas. Mais do que nunca, as universidades precisam caminhar juntas, enfrentando desafios e construindo soluções para as demandas sociais”, enfatiza.

    O reitor também agradeceu o empenho de toda a comunidade universitária e das instituições parceiras que contribuíram para o sucesso da edição. “Esse evento mostrou a capacidade das universidades em liderar processos inovadores e revelou o desejo da população em conhecer mais de perto o trabalho que realizamos. Precisamos intensificar a promoção de ações que consolidem nosso relacionamento com a comunidade regional e impulsionem nossas iniciativas de ciência e tecnologia”, completa Vanalli.

    Para o reitor, o Paraná Faz Ciência é uma amostra concreta do compromisso da UEM com o desenvolvimento social e econômico do Estado. “Esse evento sintetiza nossa missão: produzir conhecimento relevante e aplicável, fomentar o desenvolvimento sustentável e promover o bem comum. Estamos muito felizes por sediar esse encontro e já vislumbramos novas oportunidades de relacionamento com a sociedade a partir desta experiência exitosa”, conclui.

    Mega estrutura

    Com uma estrutura cuidadosamente planejada, o evento proporcionou segurança e conforto para todos os participantes. A organização mobilizou 243 monitores voluntários, 105 seguranças, 60 brigadistas e uma equipe de limpeza com 60 profissionais. Além disso, uma ambulância equipada ficou disponível 24 horas por dia.

    Para aqueles que vieram de outras cidades, o evento ofereceu alojamento com segurança e serviços de limpeza, proporcionando um ambiente confortável para todos, além de transporte para escolas visitantes. O Restaurante Universitário (RU) serviu mais de 1.500 refeições gratuitamente, entre café da manhã, almoço e jantar.

    A estrutura climatizada também incluiu espaços especiais, como a sala de amamentação e a “sala da calma”, pensados para atender às necessidades de diferentes públicos com conforto e tranquilidade.

    A ampla logística envolveu servidores de todos os setores da UEM e contou com o suporte de 30 bolsistas, que ajudaram a garantir que tudo corresse de forma eficiente. O Paraná Faz Ciência 2024 mostrou que, além do conteúdo científico e cultural, a estrutura foi fundamental para o sucesso, proporcionando uma experiência segura, confortável e acolhedora para todos.

    Monitoramento em tempo real

    Todos os números apresentados nesta matéria foram coletados e disponibilizados em tempo real pela plataforma WebGIS Unioeste, que permite criar, gerenciar, analisar e mapear todos os tipos de dados por meio da tecnologia de geolocalização. Os painéis com os gráficos foram instalados na Estação Ciência e ficaram acessíveis ao público nos cinco dias de feira.

    O projeto de extensão desenvolvido pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) é uma ferramenta que facilita o gerenciamento e a análise dos dados. Essa capacidade de monitorar informações instantaneamente, como a quantidade de participantes e a distribuição de visitantes por áreas, proporcionou à organização do evento uma visão detalhada do fluxo de pessoas e do impacto das atividades.

    A coordenadora do WebGIS, Elaiz Buffon, conta que a semana foi muito significativa. “O Paraná Faz Ciência nos ofereceu uma oportunidade incrível de aplicar nossa tecnologia em um grande evento técnico-científico. Foi uma experiência inovadora, pois conseguimos monitorar tudo em tempo real, gerando mapas e indicadores que mostraram a movimentação e a participação de forma precisa”, reforça.

    No período pré-evento, o grupo coletou 1,5 milhão de dados; ao final dos cinco dias, esse número subiu para 8 milhões de informações. O sucesso do Paraná Faz Ciência 2024 surpreendeu até mesmo a equipe do projeto: “Mapear um evento com esse porte, que reuniu milhares de participantes, foi uma experiência além das nossas expectativas. Conseguimos captar dados de diversas escolas, universidades e instituições de todo o estado, proporcionando uma visão completa do que aconteceu durante os cinco dias”, explica.

    Paraná Faz Ciência

    O Paraná Faz Ciência é coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), pela Fundação Araucária (FA) e pela Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), em colaboração com várias Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) do Estado.

    O maior evento científico do Sul do País nasceu durante a pandemia de Covid-19, com as duas primeiras edições sendo realizadas de forma on-line. Em 2023, o evento voltou a ser presencial na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e, neste ano, sua 4ª edição ocorreu na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    A iniciativa faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que tem como objetivo popularizar a ciência por meio de atividades realizadas em todo o Brasil.

    Todas as informações, reportagens e a galeria sobre o Paraná Faz Ciência na UEM estão disponíveis no site oficial do evento. ASC/UEM

    uem-e-primeira-universidade-estadual-do-parana-a-lancar-fundo-patrimonial-de-ex-alunos
    09-10-2024
    Instrumento de parceria entre UEM e Fadec-UEM foi assinado no Paraná Faz Ciência, na terça-feira (8). O FunUEM poderá arrecadar recursos e doações de pessoas físicas ou jurídicas para serem aplicados em atividades da Universidade, assim como ocorre com outras instituições de ensino superior brasileiras e internacionais

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico da UEM (Fadec-UEM) firmaram nesta terça-feira (8) uma parceria para a criação do Fundo Patrimonial da UEM (FunUEM), em cerimônia realizada no Bloco B33, do câmpus-sede, durante o Paraná Faz Ciência, evento estadual que ocorre nas dependências da UEM até sexta-feira (11).

    A partir de agora, o FunUEM poderá arrecadar recursos e doações de pessoas físicas ou jurídicas para serem aplicados em atividades da Universidade, assim como ocorre com outras universidades brasileiras, a exemplo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP) e, também, as estrangeiras Harvard e Stanford, dos EUA.

    Segundo o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a iniciativa pioneira visa fortalecer o relacionamento da Universidade com a sociedade, possibilitando a execução de ações e projetos de interesse comum.

    “Esperamos que o fundo, que terá uma gestão autônoma, seja perene ao longo da história da UEM, fundamentado nas novas possibilidades abertas devido a um arcabouço legal que regulamenta esta criação, ele vem para auxiliar a Universidade. O fundo não exime a responsabilidade do Estado, pois somos uma universidade pública estadual, mas poderá, por exemplo, fortalecer projetos de permanência estudantil, auxiliar nas viagens acadêmicas, organizar eventos e subsidiar refeições no Restaurante Universitário”, explica Vanalli.

    Ele também ressaltou que as regras do fundo não serão criadas pela Universidade. “O fundo terá seu próprio Conselho de Administração com membros da UEM e comunidade externa e vai prestar contas aos órgãos de controle sob a supervisão da Fadec-UEM. A ideia é que o fundo venha para ajudar a UEM. Se ele tiver muitos recursos, como outros fundos criados no Brasil e no mundo, vamos poder fazer muitos projetos”, afirma o reitor.

    O primeiro doador do FunUEM foi o presidente da Fadec-UEM, Ricardo Ribeiro, que doou simbolicamente um cheque, durante a solenidade de lançamento. “Este é um momento especial de lançamento do Fundo. Convido a todos, tendo ou não uma relação com a Universidade, como a de ex-alunos, que, se puderem, colaborem. O fundo foi criado para que egressos tenham uma forma de retribuir, mas é aberto a todos que tenham alguma identidade ou gratidão pela UEM”, destacou Ribeiro. O reitor da UEM foi o segundo doador do Fundo Patrimonial da UEM.

    “É uma iniciativa importante que espero que as outras universidades a considerem, já que é uma oportunidade para aqueles que tiveram suas vidas transformadas pela UEM e querem retribuir em um gesto de reconhecimento e de gratidão, a fim de que a Universidade possa ajudar mais pessoas a vencer, assim como elas conseguiram”, disse o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona. “Esse modelo existe no mundo inteiro e responde por grande parte dos recursos de orçamentos de universidades”.

    Ao final da cerimônia, um vídeo sobre a criação do FunUEM, organizado pela Fadec-UEM, foi exibido para que os diretores, coordenadores de área e professores tivessem a dimensão e compreensão do novo instrumento de financiamento criado para o desenvolvimento da instituição. Também estavam presentes na tribuna de honra da cerimônia a vice-reitora da UEM, Gisele Mendes; a representante do Conselho de Administração da UEM (CAD), Neusa Altoé; e o diretor do Centro Ciências Agrárias (CCA), Carlos Alberto de Bastos Andrade.

    Para obter mais informações sobre o Fundo Patrimonial da UEM e saber como doar acesse o site oficial da Fadec-UEM (www.fadec.org.br)

    FUNUEM

    A criação do fundo é regulamentada pela Resolução nº 282/2023-CAD e reforça o compromisso da UEM com a excelência acadêmica e a inovação sustentável. O Fundo Patrimonial vai preservar o capital doado e utilizará os rendimentos gerados por investimentos para apoiar projetos estratégicos da UEM. Entre os benefícios estão o oferecimento de bolsas de estudo, a modernização de laboratórios e o fomento à pesquisa científica e tecnológica.

    O regulamento do fundo, aprovado em julho de 2024 pelo Ministério Público, estabelece uma governança sólida, com estratégias de investimento que equilibram risco e retorno, visando preservar o capital inicial e maximizar os rendimentos. Além de assegurar a expansão da infraestrutura acadêmica, o fundo contribuirá para incentivar o empreendedorismo e promover intercâmbios internacionais, gerando impactos positivos não apenas na universidade, mas em toda a comunidade regional.

    A expectativa é que, com o tempo, o fundo cresça significativamente, por meio de doações de ex-alunos, parcerias com o setor privado e colaborações internacionais.

    O FunUEM representa um compromisso de longo prazo com a excelência acadêmica e o desenvolvimento sustentável da UEM, garantindo que a instituição continue a desempenhar um papel de liderança no cenário científico e tecnológico, tanto no Brasil quanto no Exterior.

    FADEC-UEM

    A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UEM (Fadec-UEM) segue as diretrizes da Lei Federal nº 13.800/2019 e da Lei Estadual nº 20.537/2021, que regulamentam a relação entre Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) e as Fundações de Apoio no Paraná.

    FUNDO PATRIMONIAL

    Seu principal mecanismo de funcionamento é simples: o capital doado (o principal) é preservado, enquanto os rendimentos gerados pelos investimentos desse capital são utilizados para apoiar atividades estratégicas da universidade, como bolsas de estudo, modernização de laboratórios e fomento à pesquisa científica e tecnológica.

    cerimonia-de-abertura-do-parana-faz-ciencia-2024-lota-teatro-calil-haddad
    08-10-2024
    UEM recebe, até sexta-feira (11), o maior evento de ciência, tecnologia e inovação do estado; confira programação

    Está aberta a Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Paraná Faz Ciência 2024. O maior evento de ciência, tecnologia e inovação do estado teve início na noite desta segunda-feira (7), em cerimônia de abertura realizada no teatro Calil Haddad, em Maringá. A programação segue com atrações até sexta-feira (11), no câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que espera receber até 35 mil visitantes nos próximos quatro dias.

    A quarta edição do Paraná Faz Ciência é organizada pela UEM, que sedia o evento deste ano, em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) e a Fundação Araucária (FA).

    Com o tema “Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade”, a iniciativa integra a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, um projeto nacional que tem o objetivo de popularizar a ciência por meio de diversas atividades realizadas em todo o Brasil. A programação inclui oficinas, visitas técnicas, apresentações de pesquisa, palestras e estandes interativos, além de mostras e apresentações artísticas.

    A cerimônia de abertura recebeu autoridades, pesquisadores, docentes, estudantes, convidados e profissionais da imprensa, que praticamente lotaram os mais de 700 assentos do Teatro Calil Haddad. O evento também foi transmitido ao vivo pelo YouTube. Com direito a palestra e atrações culturais, a solenidade marcou o início da semana dedicada à popularização da ciência produzida nas universidades estaduais e em todo o Paraná.

    A abertura do Paraná Faz Ciência 2024 celebrou, ainda, a assinatura de um termo de cooperação técnica que objetiva a implantação de uma rede de divulgação e popularização científica denominada “Rede Paraná Faz Ciência”. O acordo foi firmado pela FA e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

    Além disso, o evento homenageou os dez pesquisadores finalistas do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), promovido pela Seti em parceria com a FA e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae-PR). A iniciativa visa transformar resultados de pesquisas científicas em novos negócios, produtos e serviços. Os finalistas do Prime foram homenageados com a entrega de um certificado e de um cheque no valor de R$ 200 mil, que financiará a continuidade das pesquisas – são eles Cristiane Mengue Feniman Moritz (UEM), Fabiola Azanha de Carvalho (UEL), Gerson Nakazato (UEL), Gustavo de Carvalho Gorges (Unioeste), Antonio Verguetz (UTFPR), Fabricio Maestá Bezerra (UTFPR), Messias Xavier Magalhães (UTFPR), Murilo Pereira Moisés (UTFPR), Pedro Henrique dos Santos Machado Ferreira (UTFR) e Letiere Cabreira Soares (Uffs).

    Durante a cerimônia, foi lançado o livro “Integração Entre Teoria e Prática: o caso do programa Restec no estado do Paraná”. Está entre os organizadores da obra a coordenadora do Programa de Residência Técnica em Gestão Pública, Eliane Rauski, que discursou aos presentes sobre a publicação.

    Depois, uma escultura produzida pelo Fab Lab Design UEM Cianorte foi entregue pelo professor Marcelo dos Santos Forcato ao reitor da Universidade, Leandro Vanalli. A obra representa a jornada do conhecimento e a importância da ciência no Paraná e celebra as diferentes edições do Paraná Faz Ciência.

    Ao fim da cerimônia, os presentes acompanharam a palestra de abertura “Mudanças Climáticas, Sustentabilidade e Educação Indígena”. O ministrante foi o professor e pesquisador Eliel Benites, da Faculdade Intercultural Indígena da Universidade Federal de Grande Dourados (Faind/UFGD).

    A atração cultural da solenidade ficou por conta de apresentação da Orquestra de Câmara da UEM, coordenada pelo professor Pedro Henrique Ludwig. O repertório apresentado foi intercalado pela interpretação de poemas de autoria de Chacal, Hilda Hilst, Torquato Neto, Paulo Leminski e Caio Fernando Abreu, pelos professores-atores Elisa Heidrich e Wagner Monthero.

    Ciência, tecnologia e inovação

    O secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Inácio Arruda, destacou o protagonismo do Paraná frente à ciência brasileira. “O Paraná é neste instante, o centro da ciência no Brasil. Porque começa aqui a Semana Nacional da Ciência e da Tecnologia, com a primeira atividade em Maringá, capital da ciência e da tecnologia no Brasil neste momento. A ciência é pop, porque a ciência está em tudo e em todo lugar. A ciência é o instrumento mais importante para um modelo de desenvolvimento mais inclusivo. Mais ciência, mais riqueza. Mais riqueza, mais desenvolvimento para o povo”, bradou.

    O secretário da Seti, Aldo Nelson Bona, ressaltou a importância da popularização da produção científica. “É uma semana de festa da ciência e da tecnologia em nosso estado. Estamos iniciando um grande evento de popularização da ciência, para lembrarmos que fazer ciência é para mortais, e não para semideuses. Fazemos a popularização da ciência por meio de inúmeras iniciativas, e o Paraná Faz Ciência é uma delas. Com o trabalho de todos nós, a ciência e a tecnologia não irão retroceder, e nós seremos, cada vez mais, reconhecidos nacionalmente por nosso trabalho colaborativo”, declarou.

    Na mesma linha, o secretário da SEI, Alex Canziani, lembrou que o governo do Paraná tem ampliado investimentos nas áreas de pesquisa e inovação. “O governo estadual tem a crença de que podemos transformar o Paraná por meio da ciência, da tecnologia e da inovação. Por isso, queremos levar a inovação a todos os municípios do estado do Paraná, sem exceção. Confesso nosso entusiasmo com tudo o que está acontecendo no Paraná e nos colocamos à disposição das instituições, das universidades e das empresas para que possamos viabilizar cada vez mais oportunidades para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia”, afirmou.

    Em discurso aos presentes, o reitor da UEM, Leandro Vanalli, comemorou a oportunidade que a Universidade tem ao sediar o maior evento científico do Paraná. “Em nome da UEM, quero agradecer a presença de cada uma e cada um nesta noite tão especial. Será uma semana repleta de momentos significativos para o nosso Sistema de Ensino Superior, por tudo aquilo que o estado tem feito no ensino, na pesquisa e na extensão, para o bem comum da população paranaense. O nome do evento, Paraná Faz Ciência, é, na verdade, um fato concreto, cada vez mais comprovável e potente em nosso estado. É uma oportunidade para que toda a sociedade conheça ainda mais a UEM e o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação, tão pujante no Paraná. Espero que esse evento signifique o caminhar em prol do desenvolvimento, em todos os seus aspectos”, projetou.

    O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da FA, Luiz Márcio Spinosa, compareceu ao evento em representação ao presidente da FA, Ramiro Wahrhaftig. Em seu pronunciamento, ele agradeceu aos presentes pelas parcerias em prol do desenvolvimento científico do Paraná. “Vivemos um momento muito especial, o de reconhecimento da ciência, da tecnologia e da inovação como os grandes motores do desenvolvimento econômico e social do estado, oportunizado pelo nosso governador. É sempre bom lembrar que iniciamos este movimento com um valor destinado à ciência e à tecnologia, e hoje nós temos um orçamento praticamente dez vezes maior. Todo o investimento em ciência e tecnologia produz emprego, renda e qualidade de vida”, apontou.

    Já o pró-reitor de Extensão e Cultura (PEC) da UEM e coordenador do evento, Rafael da Silva, discursou em nome da comissão organizadora do Paraná Faz Ciência 2024. “Com o coração transbordando de alegria, dou boas-vindas a todas as pessoas aqui presentes e àquelas que nos acompanham remotamente. Gratidão é a palavra que resume meu discurso na noite de hoje. O evento só é possível porque muitas pessoas se envolveram e ajudaram a construí-lo. Este evento é feito por nós, para nós e para toda a comunidade. O Paraná faz ciência e o faz com excelência”, afirmou.

    Também compuseram a tribuna de honra da cerimônia o reitor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Alexandre Almeida Webber; o diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina; a assessora da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da Seti, Sthéfany Walber; e o presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec), Ricardo Pereira Ribeiro.

    Já a tribuna de reitores e vice-reitores do evento recebeu a vice-reitora da UEM, Gisele Mendes de Carvalho; a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Marta Regina Gimenez Favaro; o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto; o reitor da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), Fabio Hernandes; o reitor da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), Fábio Antonio Néia Martini; o vice-reitor da UEL, Airton Petris; o vice-reitor da UEPG, Ivo Mottin Demiate; o vice-reitor da Unicentro, Ademir Fanfa Ribas; o vice-reitor da Unioeste, Gilmar Mello; o vice-reitor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Edmar Bonfim De Oliveira; o vice-reitor da Uenp, Ricardo Aparecido Campos; o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), Adriano Willian da Silva Viana Pereira; a reitora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Diana Araujo Pereira; o reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Everton Lozano; o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca; o diretor da Universidade Federal da Fronteira Sul (Uffs) – Câmpus Laranjeiras do Sul, Fábio Luiz Zeneratti; e o diretor da Uffs – Câmpus Realeza, Marcos Antônio Beal.

    Ainda estiveram presentes demais autoridades locais e municipais de ciência, tecnologia e inovação, bem como pró-reitores, assessores, pesquisadores, docentes, estudantes, agentes universitários, convidados e profissionais da imprensa.

    CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA AQUI

    ASC/UEM

    departamento-de-odontologia-da-uem-abre-inscricoes-para-residencia
    06-10-2024
    Provas estão agendadas para os dias 21 e 22 de novembro, e o curso terá início no dia 3 de março de 2025

    A Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional de Saúde (COREMU), vinculada ao Departamento de Odontologia (DOD) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e ao Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), está com inscrições abertas para a seleção pública do Programa de Residência em Odontologia, que será oferecido em 2025.

    Os programas de residência do DOD da UEM são cursos de pós-graduação Lato Sensu na modalidade residência, que atendem às exigências do Ministério da Educação (MEC) e às normativas do Conselho Federal de Odontologia (CFO). O treinamento será realizado em regime de tempo integral, com carga horária de 60 horas semanais na Clínica Odontológica (COD), abrangendo as áreas de concentração: Endodontia, Odontopediatria, Periodontia, Prótese Dentária, Radiologia Odontológica e Imaginologia, e Saúde Coletiva e da Família.

    Podem se inscrever candidatos que atendam a um dos seguintes requisitos: diploma, certificado ou declaração de conclusão do curso de graduação em Odontologia emitida por instituição reconhecida pelo MEC; graduandos com previsão de colação de grau até 28 de fevereiro de 2025; ou brasileiros e estrangeiros que concluíram o curso no exterior, com diploma revalidado por uma universidade pública brasileira, visto de permanência no Brasil, inscrição no Conselho Regional de Odontologia (CRO) e Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-BRAS).

    As inscrições estão abertas até 30 de outubro, através do site indicado.

    Serão oferecidas duas vagas para cada uma das seguintes áreas: Endodontia, Odontopediatria, Periodontia, Prótese Dentária, Radiologia Odontológica e Imaginologia, e Saúde Coletiva e da Família, totalizando 12 vagas. Cada área disponibilizará duas bolsas de estudo do HUM no valor bruto de R$ 4.106,09, sujeitas a aprovação anual.

    A seleção dos candidatos ocorrerá em quatro etapas, que poderão variar conforme a área escolhida. As provas estão agendadas para os dias 21 e 22 de novembro, e o curso terá início no dia 3 de março de 2025.

    Para consultar a documentação exigida, inscrições, taxas e outras informações sobre os processos seletivos, acesse o edital disponível no site. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (44) 3011-9064.

    asc/uem

    uem-evolui-em-ranking-e-e-a-melhor-estadual-do-parana-pelo-segundo-ano-seguido
    06-10-2024
    QS World University Ranking Latin America & The Caribbean 2025 foi publicado nesta quinta-feira (3); confira

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é a melhor universidade estadual do Paraná pelo segundo ano consecutivo. É o que afirma o QS World University Ranking: Latin America & The Caribbean 2025, organizado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) e publicado nesta quinta-feira (3).

    Assim como no ano passado, a UEM aparece na liderança entre as cinco Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná ranqueadas. Já entre todas as 10 universidades paranaenses públicas e privadas analisadas pelos organizadores, a UEM figura na terceira posição, atrás somente da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

    Em âmbito nacional, a UEM foi considerada a 27ª melhor entre 96 Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras analisadas. Já entre as 320 instituições sul-americanas ranqueadas, a Universidade obteve a 82ª colocação.

    O reitor, Leandro Vanalli, lembrou que o ranqueamento da UEM reflete o trabalho colaborativo entre gestão e comunidade acadêmica. “Recebemos com muita alegria a notícia de que a UEM se posiciona muito bem a nível estadual, nacional e internacional no ranking que avalia a influência das instituições na sociedade, na produção científica e também na formação dos estudantes. Isto é fruto de investimentos feitos pelo Governo do Estado e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e principalmente, da qualidade dos nossos servidores e estudantes que, juntos, sempre buscamos a excelência. Parabéns à UEM e ao Sistema de Ensino Superior do Paraná”, afirmou.

    A publicação desta quinta-feira (3) também evidenciou a evolução da nota geral da UEM. Neste ano, a Universidade recebeu um escore médio de 44,4 pontos, cinco a mais que os 39,3 obtidos no ano passado.

    O crescimento se deve a avanços conquistados pela UEM em diferentes áreas. Em seis dos oito quesitos avaliados pelo ranking, a Universidade registrou melhora em relação ao ano anterior. As maiores evoluções foram em “citações por artigo” e “impacto on-line”, que avaliam, respectivamente, o número médio de citações aos artigos acadêmicos produzidos na instituição e a visibilidade da universidade nas mídias digitais.

    Neste contexto, o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD) da UEM, Maurício Reinert do Nascimento, destacou que a Universidade tem protagonismo internacional em diferentes setores. “Somos a 28ª em impacto nas redes sociais, a 42ª em artigos acadêmicos por professor, a 69ª em citações por artigo acadêmico e a 79ª em internacionalização da pesquisa, entre mais de 400 universidades analisadas. Este é um dos principais rankings internacionais de que dispomos, e já somos destaque não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina”, celebrou.

    O QS World University Ranking: Latin America & The Caribbean 2025 analisou, ao todo, 437 IES de 24 países da América Latina e do Caribe. Dentre todas as universidades consideradas, a UEM obteve a 101ª colocação e, assim como ocorre desde 2020, figurou entre as 25% melhores universidades – a participação da UEM no ranking teve início em 2019.

    QS World University Ranking: Latin America & The Caribbean 2025
    O QS World University Ranking: Latin America & The Caribbean é publicado anualmente pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), especializada em avaliações de universidades ao redor do mundo. O ranqueamento leva em conta fatores como a produção científica, a qualificação do corpo docente e a empregabilidade dos egressos de cada IES.

    Neste ranking, além da UEM, também foram analisadas as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro), bem como instituições federais e privadas do ensino superior paranaense.

    A QS também elabora rankings de abrangência mundial e temáticos, com foco específico em áreas como a sustentabilidade. No ano passado, por exemplo, a UEM foi considerada a universidade mais sustentável do Paraná e uma das 13 IES mais sustentáveis do Brasil em um ranking da consultoria.

    As classificações auxiliam estudantes de ensino médio na decisão pelas universidades mais bem avaliadas. Além disso, a consultoria promove feiras de educação e fornece informações sobre cursos e programas acadêmicos. Fundada em 1990, a empresa conta com escritórios em vários continentes, como Singapura, no Sudeste da Ásia; Nova Délhi e Bangalore, na Índia; e São Paulo, no Brasil.

    Informações sobre a metodologia utilizada pela QS podem ser encontradas no site da organização, bem como demais ranqueamentos e publicações. ASC/UEM

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