Com o salário do mês de janeiro atrasado, servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizaram uma assembleia na manhã desta segunda-feira (5) e ratificaram a decisão da assembleia anterior, realizada na última sexta (2), onde foi aprovada greve geral.
Os portões da universidade estão fechados, exceto o da Rua Dez de Maio. Na assembleia, os servidores também aprovaram a criação de um grupo para comandar a greve e o uso do fundo de greve para comprar cestas básicas para os servidores mais carentes.
Nova assembleia foi marcada para amanhã (6) às 8h, no Restaurante Universitário (RU).
Reunião com lideranças
O Governo do Estado ainda não liberou o pagamento dos 4,2 mil servidores da UEM porque a universidade ainda não aderiu ao RH Paraná Meta4, sistema de recursos humanos do governo. As demais universidades estaduais do Paraná já entraram no sistema, faltando somente a UEM, que resiste porque acredita que o Meta4 fere sua autonomia.
Já o governo diz que o sistema é uma maneira de tornar a prestação de contas mais transparente.
A convite do reitor da UEM, Mauro Baesso, e do prefeito Ulisses Maia, lideranças vão se reunir na tarde desta segunda, na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) para discutir a situação da universidade.