A Lei Orçamentária Anual do Estado do Paraná de 2015 reserva R$ 16,8
milhões para a execução de obras em Maringá. O maior investimento é
destinado à segunda fase do Centro de Onco/Hematologia do Hospital
Universitário (HU). A previsão de repasse é de R$ 5,8 milhões. O
orçamento estadual também contempla R$ 1,2 milhão para ampliação e
recuperação da estrutura física do hospital e mais R$ 1 milhão para a
construção de um heliponto, o que vai facilitar as ações do Grupamento
Aeropolicial - Resgate Aéreo (Graer) na região.
Para obras de
ampliação e recuperação da estrutura física da Universidade Estadual de
Maringá (UEM) foram reservados R$ 3,4 milhões. A Secretaria de Estado da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior projeta investimento de R$ 470
mil para a construção da Casa do Visitante Internacional.
O
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) tem reservados R$ 1 milhão
para executar as obras da unidade de Maringá. Com o mesmo valor, existe a
previsão de investimento da Secretaria de Estado de Infraestrutura e
Logística no rejuvenescimento da pista de pouso e decolagem e no
balizamento noturno do Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Junior.
O
orçamento contempla ainda R$ 1,4 milhão para a reforma de uma escola
estadual, outros R$ 400 mil para a construção da sede do Ministério
Público, mais R$ 540 mil para a construção da sede da 13ª Ciretran,
outros R$ 500 mil para fazer a área de planejamento do programa de
estradas rurais e R$ 58 mil para revitalizar o depósito da Ceasa. Apesar
da maior parte dos recursos ser direcionada a obras na universidade e
no HU, o reitor da UEM, Mauro Baesso, afirma que vai ser necessário
dialogar com o governo para buscar mais investimentos. "Temos
aproximadamente 50 obras inacabadas e os recursos, claro, devem ajudar a
concluir algumas. É preciso discutir com o governo para aumentar o
orçamento. Há dificuldades sérias, por exemplo, com o prédio da
Enfermagem, onde dependentes de drogas têm ficado, causado transtornos.
Só para concluir este prédio precisaríamos de cerca de R$ 2,5 milhões",
considera.
Segundo Baesso, há outras sete grandes obras, não
apenas em Maringá, que demandam recursos para a conclusão. "Passamos por
uma situação delicada, embora tenhamos obtidos boas notícias nas
últimas semanas", conta. Ele se refere à aprovação de três programas de
doutorado, em Odontologia, História e Psicologia, além de um mestrado em
Medicina-Veterinária, em Umuarama. Em relação a obras, Baesso destaca a
liberação do alvará de construção do bloco da Odontologia. "Estava
parado há seis anos e meio e na semana passada conseguimos a liberação.
Esperamos que até o final de 2015 esteja pronto. São recursos federais.
Vamos aumentar a capacidade de atendimento à população." A expectativa
do reitor também é positiva sobre a conclusão do Restaurante
Universitário, que ficou fechado em 2014. "Fizemos tudo o que foi
necessário. Reuniões com advogados, com a empresa e tudo o que foi
combinado foi cumprido pela universidade. Espero que a empresa cumpra a
parte dela e termine a obra em janeiro."
http://digital.odiario.com/cidades/noticia/1253719/orcamento-do-estado-preve-r$-163-mi-para-obras-na-cidade/