O Conselho Universitário da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovou, na tarde desta segunda-feira (1º), a matéria que pedia a volta da paridade de voto nas eleições para reitor. Por 47 votos a favor e 14 contra, os conselheiros decidiram que o voto de alunos, professores e técnicos-administrativos terá peso igual. Para ser aprovada, a paridade precisava de 2/3 dos votos dos 65 conselheiros empossados - 61 deles participaram da votação.
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- 28/09/2014 20:31:00
Em outubro, ainda na gestão do reitor Júlio Santiago Prates Filho, a matéria havia sido rejeitada pelos representantes do COU, apesar do parecer favorável do professor Reginaldo Dias, nomeado relator do processo. Dos 62 votos registrados na ocasião, 43 foram favoráveis à paridade, 16 contra e 3 abstenções.
Hoje o COU avaliou o pedido de reconsideração, que recebeu parecer favorável do relator Geseslay dos Reis, professor da Engenharia Civil. Ao fim da discussão do relato, mais de dois terços dos presentes optaram pelo modelo paritário que determina peso de 1/3 para cada uma das categorias, como acontecia antes de 2004; ou seja, a distribuição de 1/3 para cada segmento. Sem a paridade, o voto dos docentes tinha 70% de peso, e o dos técnicos-administrativos e dos alunos, 15% cada. A matéria segue agora para sanção ou o veto do reitor Mauro Baesso
A votação foi acompanhada pela Comissão Pró-Paridade, que pediu a revisão da decisão de outubro. A comissão conta com apoio do Sindicato dos Trabalhadores de Ensino de Maringá, da Associação de Funcionários da UEM e do Diretório Central dos Estudantes. Vale destacar que, no âmbito das universidades estaduais do Paraná, a UEM era a única que não praticava o voto paritário.
João Cláudio Fragoso
Funcionários e estudantes acompanharam a reunião do COU na tarde desta segunda-feira
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