Discussões vão retomar questões como a transposição viária da universidade
Dentro da instituição, planejamento deve favorecer pedestres e ciclistas
A Comissão do Plano Diretor da Universidade Estadual de Maringá (UEM)
dá início aos debates sobre a mobilidade e o sistema viário do campus
sede da instituição. Duas oficinas preparatórias e uma audiência pública
foram agendadas com o objetivo de se "estabelecer elementos e condições
que levem todos a perceber que saíram do espaço urbano convencional e
entram no campus da UEM, que é uma zona especial de urbanização",
informou a comissão.
As discussões prometem ser polêmicas, pois
retomam o debate sobre a transposição viária do campus, que incluem os
projetos do Contorno Oeste da UEM, em fase de implantação, e o
prolongamento da Avenida Herval, ainda sob análise no Conselho
Universitário (COU).
Os problemas viários existentes dentro do
campus e a relação deste espaço com o trânsito de Maringá vão ser
debatidos na primeira oficina preparatória, marcada para o dia 24 de
julho. Na segunda reunião, que vai ser realizada no dia 31 de julho, o
que se pretende é estabelecer cada um dos pontos que vão ser debatidos e
votados na audiência pública, marcada para o dia 6 de agosto. Alguns
dos aspectos a serem levados para aprovação da comunidade foram
definidos pala Comissão do Plano Diretor.
Entre as diretrizes
pré-elaboradas, pretende-se priorizar no campus a mobilidade para
pedestres e ciclistas, mas sem deixar de contemplar um sistema viário
multimodal, que inclua espaços delimitados para os ônibus e carros.
Em
relação aos veículos, um dos pontos polêmicos a serem discutidos é a
redução dos espaços destinados aos estacionamentos. A comissão também
acena com a possibilidade de apresentação de uma nova proposta para a
transposição do território do campus, com a construção de vias
paisagísticas multimodais em ambas as margens do Córrego Mandacaru, o
que deve ser interligado ao sistema binário das avenidas Duque de Caxias
e Paraná.
Outra novidade é a proposta de se eliminar o
rebaixamento das ruas, com a implantação de calçadas e vias de rolamento
no mesmo nível, com distinção dos espaços apenas pela padronização do
calçamento.
Ainda em relação à organização dos espaços, a
comissão propõe a identificação de todas as ruas e logradouros do campus
com nomes em homenagem aos membros da comunidade universitária, e
implantação de um sistema de localização dos blocos baseada em elementos
de cores. No começo de junho, na primeira audiência do Plano Diretor,
foi aprovado o macrozoneamento da UEM para o território original do
campus.
OFICINAS
A Comissão do Plano Diretor da UEM marcou a primeira oficina para discussão do plano viário do campus sede para as 14 horas do dia 24 de julho, no auditório do Dacese.A reunião é aberta à comunidade.
http://www.odiario.com/cidades/noticia/844339/uem-inicia-debates-sobre-plano-viario-do-campus-sede/