Até o final da realização do concurso da UEM, venda e consumo de bebidas alcoólicas no entorno da universidade estão proibidos
A Lei Seca no entorno da Universidade Estadual de Maringá (UEM) volta
a valer a partir das 20h de sexta-feira, terminando na zero hora de
quarta-feira. Estabelecimentos e vendedores ambulantes ficam proibidos
de comercializar bebidas alcoólicas nas proximidades neste período –
quando o consumo também é proibido. A medida é adotada desde 2009 com o
objetivo de diminuir possíveis excessos no entorno da instituição nos
dias de realização do vestibular.
A fiscalização na Zona 7 será
intensificada em operações com equipes da Polícia Militar (PM), Guarda
Municipal e Secretaria Municipal de Trânsito e Segurança. "Vamos
realizar também orientações e policiamento preventivo. Vale ressaltar
que o consumo de álcool nesta área é proibido, e os bares serão
fiscalizados. É importante respeitar, lembrar que o direito de um vai
até onde o direito do outro começa", observa a responsável pela
operação, tenente Bruna Galli Silva.
O perímetro previsto na Lei
Municipal 8.510/2009 é delimitado pela Avenida Colombo, Rua Vitória,
Avenida Morangueira e Rua Quintino Bocaiúva. "Se alguém descumprir a lei
neste quadrilátero, faremos as autuações", diz o diretor de
Fiscalização da prefeitura, Marco Antônio de Azevedo. A multa prevista
para estabelecimentos comerciais é de R$ 5 mil, e para ambulantes, R$
500 além da apreensão da mercadoria. "No último vestibular não tivemos
autuações. Essa mudança de comportamento se dá primeiro por conta da
lei, e depois pela ação em parceria entre os órgãos responsáveis", diz.
A partir das 20h30 de sábado, a Patrulha do Som volta a realizar blitze em Maringá – amanhã haverá duas ações educativas, às 14h e às 19h30. "Em decorrência da Lei Seca, a concentração de pessoas diminui bastante próximo aos bares da Zona 7, mas por outro lado aumenta o número de pessoas que estacionam os carros no entorno do [estádio] Willie Davids com som alto", diz o diretor da Guarda Municipal, João Carlos Virmond Porto.
Ele afirma que a patrulha voltará a atuar em decorrência do alto número de reclamações de som alto em residências e automóveis. "Antes, no caso de automóveis, era necessário apresentar testemunhas. Agora o próprio agente será a testemunha. O carro não vai ser apreendido, mas a Guarda Municipal vai recolher o som", diz. Multas serão definidas pelo Ministério Público.
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