Duas mil pessoas participaram da 24ª Romaria do Trabalhador, no início da tarde desta quarta-feira (1º), em Maringá. A concentração aconteceu na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os romeiros seguiram em caminhada até a Praça da Igreja Santo Antônio para uma missa campal.
O evento, segundo o acerbispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, teve como objetivo principal debater a questão do trabalho na juventude, em função do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, que é "Fraternidade e Juventude".
Por conta desse foco, a UEM foi escolhida para concentrar a romaria. "Foi um ato simbólico mostrando que os jovens devem se preparar para o mundo do trabalho buscando o bem da coletividade, e não somente realização profissional e financeira", disse.
Segundo o bispo, a caminhada representa os jovens que passam por um caminho difícil e competitivo para entrar no mercado de trabalho. "Importante ressaltar o serviço daqueles que, por meio de sua profissão, dão mais dignidade aos mais necessitados", diz.
No fim da celebração, jovens fizeram um manifesto pedindo a volta do Conselho Municipal da Juventude em Maringá, desativado desde 2005. Os romeiros também protestaram por mais moradias populares na cidade e a manutenção da Avenida Morangueira.
O evento foi finalizado com uma missa na Igreja Santo Antônio, por volta das 16h, presidida por dom Anuar Battisti e concelebrada por mais de 40 padres da arquidiocese.