A cirurgiã pediatra Lia Yoneka Toda é formada pela UEM, mas ultrapassou as fronteiras internacionais para buscar especialização nos Estados Unidos.
Hoje, ala participa de, no mínimo, quatro congressos nacionais ou internacionais de cirurgia pediátrica ou urologia pediátrica todos os anos.
Em nome da profissão, ela deixou de lado muitas coisas. "Foram muitas horas de estudos, festas familiares que não participai, mas conheço muitas médicas que não abriram mão da maternidade e conseguem conciliar isso perfeitamente", observa.Segundo Lia, ainda existem muito mais médicos do que médicas. "E na especialidade cirúrgica, isso é ainda pior. Sou a única cirurgião pediátrica da cidade. Ainda enfrentamos famílias que estranham quando aguardam pela avaliação do especialista e de, de repente, descobrem que é uma cirurgiã, mas isso está ficando cada vez mais raro", observa.
Na avaliação da cirurgiã pediatra, aliar a vida profissional e pessoal é difícil. "Ainda precisamos provar a muitos que somos capazes, mas a mudança está acontecendo e isso é muito gratificante. Somos capazes de realizar essa atividade com bom humor, com feminilidade, nunca esquecendo do fato que somos mulheres", completa a médica.
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