Servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidem hoje à tarde se terminam ou não a greve iniciada no dia 11. Ontem, houve avanço nas negociações com o governo, mas o fim da paralisação depende da decisão em assembleia dos trabalhadores. Em todo o Paraná, servidores de sete instituições aderiram aos protestos.
A Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior (Apiesp), que intermediou as negociações entre sindicatos e governo, diz em nota que, considerando as proposições apresentadas à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior pelos sindicatos e pelas pró-reitorias, houve ajustes e avanços. Além da Secretaria de Ciência, a Apiesp se reuniu também com a pasta da Administração e Previdência para tratar do assunto.
Os trabalhadores reivindicam a reestruturação da carreira, garantia legal dos direitos adquiridos, contratação de mais técnicos e defesa da autonomia das universidades.
Ontem, a reportagem não conseguiu contato com o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, que estava em Curitiba. Hoje, às 15 horas, os reitores das sete instituições se reúnem em Foz do Iguaçu com os comandos de greve para levar os resultados dos entendimentos com o governo.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Eder Adão Rossato, disse que a categoria permanece em greve até debater os resultado da reunião. Ontem de manhã, cerca de 1,5 mil servidores da UEM fizeram uma passeata para "sensibilizar a sociedade e o governo sobre a necessidade de as reivindicações serem atendidas".
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