O Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) é o único da cidade que aparece entre as 10 instituições de ensino com as melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011. A escola alcançou índice 6,0 na avaliação do segundo ciclo do ensino fundamental (5ª a 8ª) e aparece na sexta posição no Estado.
O Colégio de Aplicação da UEM subiu cinco posições no ranking municipal se comparado o resultado do Ideb de 2009 ante 2011. A instituição saltou de 5,0 para 6,0 pontos. Em 2009, o Colégio Estadual Gastão Vidigal havia sido o primeiro, com 6,9 pontos, e em 2011 ficou 4,8 pontos. Já o Colégio Duque de Caxias ficou em último lugar, com 3,1 pontos, em 2011.
A ausência de um quadro de professores fixo e falta de educação básica junto às famílias são os motivos para a queda no desempenho de instituições como o Duque de Caxias. "Nos bairros as questões sociais são mais complicadas. Isso acaba pesando na avaliação.
A escola está assumindo parte do papel da educação familiar. Em bairros carentes isso é muito presente", comenta Ana Tereza Viana da Mata, coordenadora de Ensino do Núcleo Regional de Educação (NRE).
Segundo a coordenadora, a melhora nas notas de colégios, a exemplo do
Colégio de Aplicação, ocorre devido ao "constante trabalho de
capacitação de professores". "Além das oficinas pedagógicas de fevereiro
e julho, há cursos por disciplinas específicas como História e
Português. Esse salto se deve a esse trabalho", informa.
1ª a 4ª
Entre as instituições de ensino municipais, de 1ª a 4ª série, a Escola
Rosa Palma Planas foi a melhor em Maringá, com 6,9 pontos no Ideb.
quando marcou 6,2 pontos. A última colocada é Escola Municipal Machado
de Assis.
Em 2009, a instituição tinha 4,7 pontos, mas no ano passado tinha menos de 20 alunos por turma - número mínimo para participar do exame do Ideb.
A Escola Palma Planas, na avaliação de 2009, ficou na 11ª posição, com 6,2 pontos. No entanto, a Escola Professor Mirian Palandri caiu da primeira colocação, em 2009, para o quarta no ano passado. A avaliação recuou de 7,2 pontos para 6,9 pontos.
6
foi a nota do Ideb das
escolas de Maringá de
1ª a 4ª. Em 2009, foi
de 5,8
4,1
foi a nota do Ideb das
escolas de Maringá de
5ª a 8ª série.
Em 2009, foi de 4,3
A secretária de Educação do município, Edith Dias, explica que a queda no desempenho de algumas instituições ocorreu devido à migração de professores da rede municipal para a estadual. "Isso obrigou a remoção de profissionais dos projetos complementares para a sala de aula."
Essa mudança de professores deixou desguarnecidos, por exemplo, alunos da inclusão. A secretária acredita que isso pode ter pesado de forma negativa na avaliação do Ideb, a exemplo do que ocorreu na Escola Nadir Alegretti, cuja nota caiu 0,5 ponto – em 2009, foi de 6,5 e, em 2011, de 6,0.
"A nota caiu por falta de professor. Eu deixei de colocar nas aulas
de apoio para atender cinco crianças para entrar em sala de aula para
atender 30 alunos. A prioridade é sala de aula."
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