Equipes pedagógicas de todo o Brasil discutem ações de incentivo à prática desportiva nas escolas; encontro reúne 200 professores e equipes colaboradoras
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) sediou esta semana a reunião nacional de trabalho dos coordenadores de rede do programa Segundo Tempo (PST), lançado em 2003, pelo Ministério do Esporte.
Para acompanhar o PST que acontece em 1,3 mil municípios de todo o País, a direção constituiu uma rede de equipes colaboradoras vinculadas a 33 universidades.
A reunião em Maringá discute o planejamento e as diretrizes do programa para 2009, depois os participantes terão que repassar estes conteúdos para os componentes de suas respectivas redes.
Afim de que as universidades parceiras possam trabalhar efetivamente no PST, cada uma delas se transformou em um núcleo de trabalho junto à comunidade e para a pesquisa de práticas a serem aplicadas.
A partir de março ou, abril, a UEM terá um núcleo como este para atender a comunidade que reside no entorno do campus e os alunos da instituição.
O encontro reuniu 200 professores, representantes das equipes colaboradoras, que trabalham no acompanhamento das atividades administrativas e pedagógicas que acontecem nos núcleos.
O secretário nacional de Esporte Educacional, Júlio Filgueira, destaca que a prática desportiva no contra-turno serve para estimular a inclusão social, a promoção da saúde e do bem-estar físico, além do desenvolvimento físico e emocional do aluno.
Segundo ele, a meta de 2009 é reforçar a parceria com as universidades e conseguir resultados mais efetivos das equipes de trabalho.
O investimento no programa, que além das práticas, fornece alimentação, uniforme e materiais para os alunos, chegou aos R$ 500 mil em dezembro e deve consumir, em média, R$ 3 milhões por ano.
O coordenador pedagógico nacional do PST, Amauri Bássoli de Oliveira, é professor do departamento de Educação Física da UEM. Ele destaca que as equipes pedagógicas que debatem estratégias para 2009, em Maringá, serão responsáveis pelos programas de capacitação para os profissionais que trabalham com as crianças e adolescentes no PST, além de acompanharem e fiscalizarem as ações do programa no Brasil.
A cada cem alunos participantes, este ano, o programa deve disponibilizar R$ 45 a R$ 50 mil para a implantação dos projetos do programa.
Em 2008, o programa capacitou 50 profissionais para trabalharem com crianças e adolescentes de sete a 17 anos. Na UEM, a infra-estrutura disponível permite que se troque o lanche dos alunos por almoço ou jantar. Além disso, teremos os acadêmicos envolvidos duplamente: na participação e na pesquisa, destaca.
A diretora da Secretaria Nacional de Esporte Educacional, Gianna Perim, e a coordenadora-geral de Acompanhamento Pedagógico e Administrativo do PST, Cláudia Bernardo, também participaram do encontro nacional.
O PST oferece em cada escola, o mínimo de duas
modalidades coletivas (futebol, futsal, handebol, basquete ou vôlei) com turmas
de 25 a 40 alunos.
As modalidades individuais (atletismo, natação, vela,
tênis de mesa, dança, capoeira, etc.) devem ser ofertadas para grupos de dez a
25 alunos.