Os universitários já começam a adotar os computadores portáteis para fazer anotações e pesquisas em sala de aula. Os notebooks só não podem dispersar a atenção
A presença da tecnologia em sala de aula pode ser uma importante ferramenta de trabalho para professores e alunos, por outro lado, há quem considere a internet um risco para a aprendizagem.
O consultor de informática Abel Alves defende o uso dos computadores portáteis como recurso de ensino e aprendizado.
"A tecnologia deve ser um facilitador. É interessante por ser capaz de proporcionar aulas mais agradáveis e atrativas desde que professor e aluno estejam preparados", recomenda o consultor.
O desafio de normatizar o uso de computadores em sala de aula compete aos diretores de ensino de cada instituição. Para Célio Raniero, da Faculdade Maringá, os notebooks são bem-vindos e a instituição até adaptou as salas com novas tomadas e internet sem fio.
No Centro Universitário de Maringá (Cesumar), Gislene Miotto Catolino Raymundo, explica que o número de notebooks tem aumentado, especialmente entre tecnólogos e alunos de bom poder aquisitivo, por isso, a faculdade estabeleceu normas para o uso das máquinas.
"Nós esperamos estimular os alunos a tirar o melhor proveito das máquinas", enfatiza.
Na Uningá, os computadores têm se tornado aliados dos professores. De acordo com o diretor acadêmico, Gervásio Cardoso, a tecnologia ajuda a manter os alunos atentos.
"Nosso corpo docente tem recursos disponíveis para dinamizar as aulas como data show e internet sem fio e o conteúdo fica disponível para o aluno via internet".
Para o diretor geral da Unifamma, Lupércio Casconi, ainda é difícil mensurar o efeito na faculdade, porque ainda há poucos alunos com notebooks.
Entre as conquistas está a possibilidade de dispensar os laboratórios no modelo atual e, com acesso a internet sem fio, participar de eventos e palestras dentro e fora do Brasil.
Para a diretora de ensino da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Bernadete Rizzo da Rocha Loures, os novos recursos devem ser orientados para cumprirem a função de facilitadores.
A UEM já começou a equipar as salas de aula com data show e computadores, mas o projeto ainda está no início. Para saber se a fórmula vai dar certo vai ser preciso contar com a orientação dos docentes e esperar os resultados.