As 30 cidades que compõem a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) devem iniciar na próxima semana, durante o Primeiro Ciclo de Estudos sobre Arborização Urbana, a elaboração e criação dos planos de manejo de arborização de ruas, avenidas, praças e reservas florestais urbanas.
O evento será realizado em Maringá. A abertura do ciclo de estudos será às 19h30 do dia 29 de maio, no auditório do Bloco 6 do Centro Universitário (Cesumar), e terá seqüência no dia seguinte.
Além de palestras por administradores e técnicos, os prefeitos, secretários municipais e estudantes universitários poderão participar de minicursos sobre criação de Plano Diretor de Arborização, produção de mudas e aspectos legais.
A criação de Plano Diretor de Arborização em todos os municípios é uma exigência do Governo Federal. No Paraná, tem o acompanhamento do Ministério Público do Meio Ambiente.
De acordo com o agrônomo Arney Eduardo Ecker, da Secretaria do Meio Ambiente e Agricultura de Maringá, o projeto deverá definir as espécies que poderão ser plantadas em cada setor da cidade, espaçamento e formas de preservação.
A maioria dos municípios paranaenses, porém, está atrasada no processo de elaboração, de modo que o Ciclo de Estudos deverá fornecer as informações necessárias para que os municípios saibam por onde começar.
Maringá, que desde a fundação conta com uma arborização urbana exemplar, é um dos poucos municípios brasileiros que anteciparam a elaboração do Plano Diretor de Arborização, que já foi aprovado pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente e encontra-se na Câmara Municipal para aprovação.
Como o projeto serve de modelo para outros municípios - inclusive de outros estados -, poderá fornecer as bases para que as prefeituras da Amusep iniciem os projetos, principalmente porque as características regionais permitem o uso de espécies semelhantes de árvores.
Entre os convidados para proferir palestras no Ciclo de Estudos estão o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vítor Hugo Burko; o professor Bruno de Angelis, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e do Instituto da Árvore; e o promotor de Meio Ambiente de Maringá, Manoel Ilecir Heckert.