O Diário: Existem diferenças nas respostas clínicas dos tratamentos à base de alopáticos e fitoterápicos?
Adriana Lenita Meyer Albiero, professora de Tecnologia de Fitoterápicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM): De maneira geral, os fitoterápicos têm resposta mais lenta, o que não significa que sejam ineficientes. São tão eficientes quanto os alopáticos. Em casos que exigem respostas terapêuticas rápidas, os fitoterápicos não seriam a melhor escolha. Mas muitos fitoterápicos podem ser utilizados de maneira exclusiva ou, então, de maneira complementar aos tratamentos com alopáticos.
O Diário: Quais são as restrições no consumo de medicamentos fitoterápicos?
Adriana Lenita Meyer Albiero: Antes de receitá-los, devemos nos preocupar com pacientes idosos, gestantes, crianças lactentes e meninos e meninas abaixo de 12 anos, pois são pessoas com metabolismo diferente dos adultos saudáveis. A mesma preocupação que temos com os medicamentos alopáticos devemos ter com os fitoterápicos.
O Diário: Quais os benefícios do tratamento com fitoterápicos?
Adriana Lenita Meyer Albiero: Número menor de reações adversas, mas sempre devemos ter orientação médica para consumi-los.