Em
tempos de alta concorrência no mercado, o lançamento de novos produtos
e serviços tem se apresentado como um desafio incessante dos
empreendedores. E, se para ganhar competitividade é preciso inovar,
para inovar é importante usar da tecnologia.
Nesse sentindo, a Incubadora Tecnológica de Maringá, que é uma
organização não governamental (ONG) e tem como principal parceira a
Universidade Estadual de Maringá (UEM), cumpre com excelência a
finalidade de servir como canal de transferência de conhecimento
científico e tecnológico entre a instituição e o setor produtivo.
Os empreendedores recebem apoio em treinamentos, consultorias e
assessoria de marketing e vendas, para o desenvolvimento de processos,
bens ou serviços de tecnologia inovadora. A empresa formalmente
constituída, mas sem sede própria, pode se instalar na incubadora, num
espaço físico individual por um período de até dois anos.
Marcelo Farid, coordenador do Grupo de Apoio Estratégico da incubadora,
lembra que a ONG foi criada em 2000, apenas com o foco na área de
software, informações e serviços de informática.
Há dois anos, ele coordenou a reestruturação que resultou na abertura
do processo de seleção de projetos também para as áreas de engenharia,
ciências sociais, biotecnologia, entre outras.
De cinco empresas instaladas no ano de 2000, a incubadora passou a
prestar apoio a 18 - número atual. "Todas com grande potencial
competitivo, de alta tecnologia e serviços ou produtos inovadores".
Uma delas é a Esfera Ambiental, que detém a tecnologia para o
tratamento especial de efluentes industriais, que contém metais pesados
- representam riscos à saúde humana se despejados inadequadamente em
rios.
Cláudia Telles Benatti e Alessandra Zacarias dos Santos, ambas
engenheiras químicas e sócias-gerentes da empresa, comentam que
contaram com suporte técnico de professores Maringá e do Rio de Janeiro
para desenvolver um equipamento de tratamento do resíduo. A próxima
meta é produzí-lo em escala comercial.