A
prefeitura e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) começaram a
preparar uma censo demográfico da imigração japonesa. O estudo vai
traçar um perfil socioeconômico e o número de descendentes de japoneses
que vivem no município.
Segundo o secretário da Coordenação das Comemorações dos 100 anos da
Imigração Japonesa - Imin 100, Shudo Yasunaga, a intenção é divulgar o
estudo em junho deste ano durante os festejos do centenário da
imigração nipônica no Brasil.
O censo será coordenado pela Estat Junior (Empresa Junior de
Estatística da UEM). O Departamento de Estatística da instituição
comemora 20 anos da criação do setor e oito anos do curso em
bacharelado em Estatística.
De acordo com a chefe do Departamento de Estatística da UEM, Isolde Previdelli, a proposta é verificar a população nikkei (descendentes de japoneses) e também caracterizar as pessoas com ascendência nipônica.
Estamos fazendo os estudos preliminares do censo, como a definição do questionário a ser aplicado, diz Isolde.
Conforme a professora, todos os recenseadores serão voluntários e
descendentes de japoneses. Além de Isolde, vão trabalhar no censo as
professoras Rosangela Santana, Margarethe Udo e a bacharel em
Estatística Juliana Franchini.
População
Calcula-se, diz Shudo Yasunaga, que 15 mil nipo-brasileiros ou 4,5 mil
famílias residam em Maringá atualmente. Esses são números obtidos pela
Acema (Associação Cultura e Esportiva de Maringá). Mas servem de base,
afirma
O Censo da Colônia Japonesa no Brasil, realizado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a
Universidade de Tóquio em 1958, em homenagem aos festejos dos 50 anos
da imigração, apontou que Maringá tinha 5.522 nipo-brasileiros e
imigrantes japoneses.
Na época, a colônia tinha 1.575 imigrantes e 3.947 descendentes; 3.318
moravam na cidade e 2.204 na zona rural; 2.689 mulheres e 2.833 homens.