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    23-10-2024
    O câncer de mama é o tipo mais comum da doença entre as mulheres em todo o mundo e, por isso, é considerado um grave problema de saúde pública, o que tem levado à busca de novas estratégias de tratamento. Entre as estratégias na busca de possíveis opções terapêuticas, um projeto desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), apoiado pelo Programa de Pesquisa Universal (Básica e Aplicada) da Fundação Araucária, estuda o uso de um composto de origem natural encontrado na própolis brasileira para o tratamento desse tipo de câncer.

    O própolis é uma substância produzida pelas abelhas a partir da seiva das árvores, que é combinada com a cera e a saliva das abelhas, resultando em um produto marrom pegajoso que serve como revestimento e proteção da colmeia. O composto avaliado é o artepillin C, isolado em laboratório, já analisado em outras pesquisas que mostraram atividade anticâncer em linhagens celulares de câncer de próstata, fígado, cólon, pulmão, renal, oral, cervical, gástrico e na leucemia, com resultados promissores. Vânia Ramos Sela da Silva, coordenadora do projeto e professora do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina da UEM, explica os detalhes sobre a investigação, que começou em 2022. “Nós avaliamos em células de câncer de mama utilizando o modelo de cultura celular 3D e temos resultados promissores. Já testamos em câncer de mama utilizando o modelo tradicional de cultura celular, que é o modelo bidimensional. Esse composto tem uma ação antioxidante, antiinflamatória, e já vem sendo testado em outros tipos de câncer com resultados in vitro, de pesquisa básica, que mostraram um possível efeito antitumoral. O mecanismo de ação desse composto é o que nós estamos buscando descobrir”, relata.

    O laboratório da UEM já trabalha com pesquisas relacionadas a câncer de mama e de colo de útero. “As terapias que são utilizadas hoje, muitas vezes, podem ser limitadas, porque as mulheres podem apresentar efeitos colaterais, muitas apresentam resistência ao tratamento… Daí surgiu o nosso interesse em tentar buscar novas opções que possam auxiliar nesse tratamento”, relata a pesquisadora. Ela destaca que outras substâncias naturais e seus derivados são utilizados atualmente como agentes quimioterápicos. Além disso, alguns compostos naturais podem ajudar no tratamento de quimioterapia e radioterapia limitando os efeitos mais severos da terapia anticancerígena.

    No entanto, apesar do avanço na pesquisa com bons resultados, para ser usado efetivamente no tratamento para o câncer, esse composto da própolis precisa passar por estudos clínicos, enfatiza a pesquisadora. “Após os estudos in vitru são necessários estudos in vivo, utilizando, por exemplo, estudos em animais, e aí os ensaios clínicos, onde realmente vamos avaliar como esse composto se comportaria no organismo, bem como sua toxicidade, ou se ele só traria benefícios. Hoje o que a nossa pesquisa mostra é que o artepillin C pode ser um futuro candidato promissor a futuros ensaios clínicos”, finaliza a professora.

    camara-homenageia-colegio-de-aplicacao-pedagogica-da-uem-pelo-jubileu-de-ouro
    10-10-2024
    Câmara de Maringá homenageou nesta quinta-feira (10) o Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP) com o Título de Consagração Pública Municipal. A iniciativa é um reconhecimento pelos 50 anos de educação e ensino prestados à comunidade maringaense.

    O CAP está localizado no campus da UEM, tendo por mantenedor o Governo do Estado. Desde sua fundação, em 1974, abrigou diferentes níveis de educação básica e profissional. Atualmente disponibiliza o ensino fundamental e médio. O colégio se destaca como espaço para formação e atualização de professores da educação básica, principalmente dos cursos de licenciatura da universidade.

    A vereadora Ana Lúcia Rodrigues, propositora da homenagem, enfatizou que a data é um marco para a educação no município, pois celebra o jubileu de ouro de uma instituição que se traduz em “imemoráveis conquistas e incontáveis histórias de sucesso de cidadãos que passaram pelo colégio”.

    maringa-ganha-novo-planetario-durante-parana-faz-ciencia-na-uem
    09-10-2024
    Maringá tem uma nova atração cultural e científica. Foi inaugurado nesta terça-feira, 8, o Planetário Professor Carlos Alfredo Argüello, dentro do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no primeiro dia do Paraná Faz Ciência 2024. A partir de agora, toda a comunidade poderá embarcar numa experiência única para conhecer o espaço, a história e o universo das constelações.

    Foi um sonho de 32 anos realizado pelo responsável pelo projeto, professor Marcos César Danhoni Neves. Até então, a UEM contava com um outro planetário, o “Circus Stellarium”, mas totalmente analógico. O novo conta com tecnologia de última geração. Agora, a UEM é a única universidade brasileira com dois planetários funcionais, um analógico e um digital.

    “É um sonho parcialmente realizado”, confessa o professor. Ainda falta a criação da Praça do Céu, que será basicamente uma releitura do observatório astronômico pré-histórico chamado Stonehenge (Inglaterra), feito com pedras que marcam as posições dos solstícios e equinócios.

    Porém, o sonho de Danhoni pode estar bem perto. O reitor da UEM, Leandro Vanalli, recebeu a confirmação de que já há recursos do Governo do Estado para a “Praça do Céu”. “Agora vamos apresentar o projeto para garantir mais essa obra de grande importância científica para a comunidade”, comemorou.

    Sob a responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência, do Programa de Educação Tutorial (PET) Física e do Departamento de Física da UEM, o planetário é chancelado pelo Centro de Ciências Exatas (CCE). Será uma ferramenta importante para a formação dos estudantes e para despertar o interesse do público pela ciência. As escolas e outras instituições podem visitar a partir de agendamentos.

    REAÇÕES

    “Vale a pena você que é cidadão não só de Maringá, mas da região, visitar o planetário. Traga seus filhos, pois é sem dúvida uma imersão, é um aprendizado muito grande, e você fica realmente extasiado. Essa é mais uma bela conquista aqui da nossa UEM”, Alex Canziani, Secretário Estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI).

    “É um ambiente propício de um grande instrumento de popularização da ciência. Conhecer sobre o universo desperta a curiosidade de adultos e imaginação nas crianças. Então, sem dúvida nenhuma, a gente tem aí uma importante ferramenta para a UEM para mostrar como a ciência atrai e cativa, desperta a curiosidade. É a curiosidade que leva as perguntas e são as perguntas que levam ao conhecimento científico”,Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná,Aldo Nelson Bona.

    O PLANETÁRIO

    O novo planetário possui 7 metros de diâmetro e capacidade para 35 pessoas, equipado com poltronas reclináveis e ar condicionado. Serão exibidos filmes curtos sobre astronomia, cosmologia, física e outros temas científicos.

    A construção do novo planetário só foi possível graças aos recursos obtidos através de um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

    O nome do novo planetário é uma homenagem ao Professor Carlos Alfredo Argüello, cientista da Unicamp falecido em 2020, aos 82 anos e orientador de mestrado do professor Danhoni. Foi um dos principais cientistas que ajudou a fundar o Instituto de Física da Unicamp e reconhecido como um grande cientista, educador para a ciência, indigenista, freiriano e astrônomo. Foi ainda marinheiro: ele atravessou o Atlântico praticamente sozinho e um barco construído por ele.

    Paraná Faz Ciência

    Esta é a 4ª edição do Paraná Faz Ciência, maior evento de ciência e tecnologia do Paraná. Esse ano será sediado pela Universidade Estadual de Maringá entre os dias 7 a 11 de outubro. A instituição está realizando a grande feira em conjunto com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) e Fundação Araucária. Além de contar com a participação de 30 instituições paranaenses de ensino e inovação.

    Os eventos do Paraná Faz Ciência estão sendo transmitidos on line pela UEM TV, Youtube e Instagram da PEC.

    As informações são da ASC UEM.

    semana-parana-faz-ciencia-comeca-com-anuncio-de-r-20-milhoes-e-nova-rede-de-pesquisa
    08-10-2024
    Com o objetivo de popularizar a ciência por meio de diversas atividades que envolvem toda a comunidade científica e a sociedade, a Semana Paraná Faz Ciência já começou. A cerimônia de abertura foi nesta segunda-feira, 7, no Teatro Calil Haddad, em Maringá. O evento será realizado até 11 de outubro no câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), como parte da 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2024).

    A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária (FA) e a UEM. A solenidade de abertura contou com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, incluindo os principais atores da comunidade científica, e foi marcada por um anúncio de investimento de R$ 20 milhões em redes e núcleos de pesquisa e implementação da “Rede Paraná Faz Ciência”.

    O encontro reúne estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência, cultura, tecnologia e sustentabilidade. A expectativa é que 35 mil pessoas, incluindo 10 mil alunos do ensino fundamental e médio, participem da programação. As atividades englobam debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.

    A programação está dividida em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; Eventos Acadêmicos.

    “O Governo do Estado desenvolve diversas ações para promover a popularização da ciência e uma delas é o Paraná Faz Ciência. Parcerias e trabalho conjunto são prioridades que fazem com que possamos entender a real necessidade de cada área da ciência, tecnologia e inovação, e a partir disso, obter êxito com iniciativas acertadas e efetivas”, destacou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

    “Neste evento estão reunidas as melhores ações e competências para mostrar o quanto o Paraná investe e se desenvolve em CT&I. É o compromisso com a ciência e com a sociedade, é o estímulo e mobilização de ações benéficas voltadas à população”, disse o secretário da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani.

    “Será uma honra receber estudantes, professores, a população em geral e toda a comunidade científica nesta semana, que será de troca e produção de conhecimento. Sintam-se à vontade para desfrutar de todas atividades disponibilizadas no Encontro e divulguem as ações expostas para que mais pessoas possam ter a oportunidade de conhecê-las”, convidou o reitor da UEM, Leandro Vanalli.

    NOVA PARCERIA E GRANDE ANÚNCIO

    Na abertura da Semana Paraná Faz Ciência foi assinado um termo de cooperação técnica entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Fundação Araucária. Esse termo tem como objetivo a implementação de uma rede de divulgação e popularização científica denominada “Rede Paraná Faz Ciência”, a exemplo do que o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Paraná Faz Ciência já promove.

    “Dentro da ideia da literacia da ciência, que é evidenciada na Semana Paraná Faz Ciência, a assinatura deste acordo com o MCTI comprova o quanto o Paraná tem se destacado no desenvolvimento e evolução da pesquisa e da inovação no Estado. É mais uma iniciativa apresentada neste encontro que tem como um dos principais objetivos tornar público os investimentos em CT&I e mostrar o quanto esses recursos podem ser revertidos em riqueza e bem-estar à sociedade”, afirmou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

    Outra iniciativa também se destacou na noite: o anúncio do lançamento da chamada pública de pesquisa básica (universal). Esse edital possui como uma das suas prioridades o impulsionamento das Instituições Científicas e de Inovação Tecnológica (ICTs) do Paraná e consolidação de redes e núcleos de pesquisa. A chamada pública é uma parceria entre a Araucária e a Seti e engloba o recurso de R$ 20 milhões.

    “O Paraná, neste momento, é destaque na ciência no Brasil. Além disso, o Estado não mede esforços para angariar parcerias e investimentos para a CT&I, exemplo disso é o acordo que acabamos de assinar com a Araucária. Para o MCTI é um orgulho fazer parte disso e aproveito a oportunidade para parabenizar a todos os envolvidos na organização desta iniciativa que é a Semana Paraná Faz Ciência”, ressaltou o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Inácio Arruda.

    LIVRO E PRIME

    A solenidade de abertura também contou com o lançamento do livro “Integração Entre Teoria e Prática: o caso do programa Restec no estado do Paraná”, do Programa de Residência Técnica em Gestão Pública, organizado pela professora Eliane Rauski que também é coordenadora dessa Restec. Por fim, foram anunciados os finalistas do Prime 2024 que receberam R$ 200 mil cada para investir no desenvolvimento de suas pesquisas.

    Confira a programação da Semana em https://paranafazciencia.uem.br/.

    uem-lanca-fundo-patrimonial-como-nova-era-de-sustentabilidade-e-autonomia
    08-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) dá um passo estratégico em sua trajetória ao lançar nesta terça-feira, 8, às 15h, no auditório da Biblioteca Central (BCE), o Fundo Patrimonial da UEM. A iniciativa visa garantir a sustentabilidade financeira da instituição e ampliar seu impacto acadêmico e social. O fundo foi criado em parceria com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UEM (FADEC).

    Inspirado em modelos internacionais de sucesso, como os das universidades de Harvard e Stanford, o Fundo Patrimonial da UEM tem como objetivo preservar o capital doado e utilizar os rendimentos gerados por investimentos para apoiar projetos estratégicos, como a oferta de bolsas de estudo, a modernização de laboratórios e o fomento à pesquisa científica e tecnológica.

    O reitor da UEM, Leandro Vanalli, destaca a importância deste fundo para a universidade. “O lançamento do Fundo Patrimonial da UEM é um marco na história da Universidade. Além de assegurar uma fonte contínua e estável de recursos, o fundo fortalece o sentimento de pertencimento entre nossa comunidade, especialmente os egressos. Eles se orgulham de fazer parte da UEM e reconhecem o impacto da universidade em suas vidas. Este vínculo é essencial para fortalecer a identidade institucional e garantir que nossa universidade continue crescendo com sustentabilidade e inovação.”

    A criação do fundo segue as diretrizes da Lei Federal nº 13.800/2019 e da Lei Estadual nº 20.537/2021, que regulamentam a relação entre as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) e as Fundações de Apoio no Paraná.

    SERVIÇO
    Data: 8/10/2024 (terça-feira)
    Horário: 15h
    Local: Auditório da Biblioteca Central da UEM (BCE) – Universidade Estadual de Maringá
    Av. Colombo, 5.790 – Câmpus Sede • Maringá • PR

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