Nesta segunda-feira pela manhã, a Câmara de Graduação, Extensão e Educação Básica e Profissional da Universidade Estadual de Maringá reúne-se extraordinariamente para analisar ofício solicitado aos estudantes, com proposta de retorno às aulas 100% presenciais. à tarde, deve acontecer plenária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que pode definir sobre a volta às aulas.

Na semana passada o retorno durou três dias. Baseado no mais recente decreto municipal, a UEM decidiu pela suspensão. A maioria dos alunos e de professores não concordou. Houve manifestação na quinta-feira, com a presença de representantes dos centros acadêmicos, aos quais foi solicitada a proposta de retorno. Entre as manifestações ocorridas em cerca de seis horas de discussão esteve a de Isadora França, sobrinha do ex-deputado federal constituinte Tadeu França, professor aposentado pela UEM. Acadêmica do quarto ano de Medicina pela Universidade Estadual de Maringá, foi aplaudida pela postura favorável às aulas presenciais na instituição. Confira o vídeo abaixo:

Estudantes de vários cursos da Universidade Estadual de Maringá fazem nesta manhã um protesto contra a suspensão das aulas presenciais, decidida ontem à noite. As aulas haviam sido retomadas na segunda-feira.

A manifestação, que tem o apoio de boa parte dos professores, contesta a decisão e aponta a inviabilidade de sua manutenção. A UEM programou entrevista coletiva nesta manhã, com o chefe de gabinete da reitoria, mas ainda não há posição oficial no site da instituição a respeito do ato dos estudantes.

Uma manifestação foi marcada para a manhã de hoje defronte a Reitoria da Universidade Estadual de Maringá, para protestar contra a portaria decidida ontem à noite suspendendo o retorno das aulas presenciais na instituição. O protesto foi inicialmente marcado para as 9h.

Baseada nos números divulgados pelo último boletim municipal da covid, a suspensão pegou professores e estudantes de surpresa. Havia grande expectativa pelo retorno às aulas, muitos alunos haviam assumido compromissos com aluguel de pousadas e apartamentos, alguns prontos para a conclusão de curso em poucos meses. A maioria dos professores também defendia o retorno às aulas presenciais. A manifestação acontecerá às 9h.

O Centro Acadêmico Horácio Raccanello Filho, do tradicional curso de Direito da UEM, divulgou nota oficial se posicionando a favor da mobilização. “Medidas estão sendo estudadas para que possamos integrar ao movimento como instituição, em conjunto com outros centros acadêmicos da UEM,. Repudiamos a falta de respeito e consideração aos alunos, principalmente os que vieram de fora, e por isso vamos nos organizar para fazer acontecer”, diz a nota.

Pelo terceiro ano consecutivo, pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá figuram na lista dos cientistas mais influentes do mundo, de acordo com uma pesquisa elaborada pela Universidade Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os dados são publicados anualmente pela editora Elsevier com base no Scopus, principal banco global de resumos e citações científicas.

O estudo tem como objetivo avaliar o impacto das produções acadêmicas de diferentes países e continentes, em 22 grandes áreas e 176 campos específicos do conhecimento. A classificação considera o número de citações e artigos publicados pelos pesquisadores desde o início das carreiras acadêmicas até o ano de 2021.

A UEM aparece na pesquisa com nove cientistas: André Luis Gazetta (com estudos na área de Engenharia Química), Angelo Antonio Agostinho (Biologia Marinha), Jesuí Vergílio Visentainer (Ciências de Alimentos), Marcelo Moreira Cavalcanti (Matemática), Marcos Luciano Bruschi (Farmacologia), Rosângela Bergamasco (Ciências Ambientais), Sidinei Magela Thomaz (Biologia Marinha), Tania Ueda Nakamura (Bioquímica) e Maurício Guimarães Araújo, docente do Programa de Pós-Graduação em Odontologia Integrada da UEM.

Araújo é autor de um estudo ligado à preservação e regeneração óssea na extração de dentes e que hoje é base para diversas técnicas cirúrgicas propostas por ele, que são referência no mundo todo. Toda essa produção científica tem garantido, há pelo menos dez anos, que o nome do professor da UEM esteja no rol de pesquisadores mais citados no campo da Odontologia. (C/ ASC/UEM)

Foto: ASC/UEM

Representantes do Centro de Tecnologia, da Universidade Estadual de Maringá , se reuniram hoje com agentes externos promotores de Inovação, como parte da programação da Inovaweek Maringá 2022, evento iniciado também hoje e que prossegue até quarta-feira (19).

A reunião ocorreu na sala do Conselho de Administração, no Gabinete da Reitoria, e teve como objetivo promover a integração entre o CTC da UEM e os atores do ecossistema de inovação da cidade. A partir deste encontro, o Centro de Tecnologia irá formular estratégias visando aumentar a contribuição na área de inovação para o ecossistema.

A Inovaweek Maringá é resultado da parceria e articulação de todos os atores públicos, privados e a sociedade civil do Bioma de Inovação local, formado pelos ecossistemas de inovação de Tecnologias da Informação e Comunicação, moda, varejo, construção civil, agronegócios, turismo, saúde, metal mecânico, educação e serviços financeiros.

Segundo a vice-reitora Gisele Mendes, a Inovação é um tema importante por estar interligado à ciência, assim como a Tecnologia. Ela lembra que a UEM possui um programa de pós-graduação stricto sensu, em rede nacional, em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação, com a sigla Profnit. Citando como fonte a Web of Science, disse que a UEM é a universidade da região sul que mais realiza pesquisa no Brasil.

O diretor do CTC, Romel Dias Vanderlei, relatou que o foco da participação na Inovaweek é integrar a UEM no ecossistema, para fortalecer a ação e atuação da universidade. Também esteve na reunião, entre outros, a assessora na gestão de ciência, tecnologia e Inovação em Saúde do Hospital Universitário, Heloisa Helena Machado. Aqui, a programação completa do evento Inovaweek. (ASC/UEM)

Foto:ASC/UEM