Vai ter paralisação na UEM, nas escolas estaduais e dos agentes penitenciários. Atos em Maringá vão ser no centro
- Maringá Post
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A segunda-feira (29/4) vai ser marcada por manifestações em Maringá. Os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) vão paralisar as atividades, as escolas estaduais também fecham e vai ter protesto pela manhã. Outra categoria que se mobiliza é a dos agentes penitenciários. A reivindicação dos três grupos é o reajuste salarial dos servidores estaduais do Paraná. Os vencimentos estão congelados desde 2016.Os servidores e professores da UEM aprovaram a paralisação em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá e Região (Sinteemar). Eles reclamam uma defasagem de 16,24% nos salários e defendem que o estado tem condições de fazer a reposição da inflação.Segundo o Sinteemar, dois ônibus seguem em direção a Curitiba e outros servidores vão se mobilizar na Praça da Prefeitura, onde vão se encontrar com os professores e servidores das escolas estaduais. A reitoria da UEM informou que vai manter o calendário acadêmico.Sobre a paralisação, a UEM informou que é “uma decisão sindical que a universidade respeita, bem como a decisão pessoal de cada servidor em aderir”.Representante dos trabalhadores em escolas estaduais, a APP Sindicato informou que uma grande manifestação vai acontecer em Curitiba, com a participação de caravanas de todos os estados. Na capital, representantes dos servidores fazem um ato pelas ruas de Curitiba, onde é prevista uma reunião das lideranças sindicais com o governo, às 11 horas.Nesta segunda-feira (29/4), os agentes penitenciários vão manter o plantão de atividades para garantir a segurança nas unidades penais, mas as atividades de visita, banho de sol e atendimentos jurídico, social, escola e trabalho dos presos vão ser todas suspensas.A assessoria de imprensa do Governo do Paraná informou que a administração mantém o diálogo com os servidores e busca chegar a um acordo com os servidores. Por meio da assessoria de imprensa, o governo estadual disse que a manifestação dos servidores é direito legítimo da categoria, desde que não prejudique o público e a prestação de serviços essenciais. Sobre a data-base, a assessoria respondeu que aspectos fiscais, financeiros e legais impedem que a reposição seja concedida nesse ano.“O limite fiscal é que o Estado ocupa quase 50% da arrecadação com folha de pagamento e financeiro porque depende da arrecadação e hoje o governo gasta aquilo que a arrecadação permite. O limite legal é da Lei de Responsabilidade Fiscal, que o governo está a um ponto percentual do limite prudencial”, informou a assessoria.