O robô Tilt fez a sua primeira viagem pelo Show da Vida. Ele foi de avião até Maringá e entrevistou outro robô e incorporou em um segundo robô, na Califórnia.
Em Maringá, nome do robô foi conhecer o robô de telepresença brasileiro. O encontro com o Nicolas, de dois anos, serviu pra gente testar diferentes formas de comunicação.
O Tilt foi conhecer o Hospital Universitário de Maringá - interior do Paraná. Lá que está sendo testado um robô de telepresença fabricado no Brasil.
Felipe Santana: Como você teve a ideia de fazer um robô e por quê?
Antônio Henrique: A gente teve a ideia de fazer o robô a primeira vez
que a gente viu o episódio de “Big Bang Theory”, quando teve o robô do
Sheldon.
Na série de TV americana, que fala sobre nerds, um dos personagens cria o próprio robô de telepresença.
“O primeiro robô custou em torno de uns 30 e poucos mil”, destaca Antônio.
Felipe Santana: Você acha que essa é uma utilização legal do robô?
Antônio - O pessoal tem grande aceitação. Por onde a gente passa com o
robô todo mundo quis conhecer e utilizar. Com certeza tem muita
utilização pra essa tecnologia.
O robô está sendo testado em diferentes áreas do hospital. O pessoal dos Médicos da Alegria pode atuar por telepresença, de qualquer lugar. Os médicos do hospital podem pedir conselhos pra colegas a distância.
Heloísa nasceu há dois meses e ainda não pôde sair do hospital. Teve um problema de oxigenação no cérebro. Os outros cinco irmãos ainda não conhecem a Heloísa. E a bisavó, avó, primos, tios, não podem ficar no hospital o tempo todo. Através do robô, eles puderam conhece-la.
Essa interação entre robôs e pessoas está sendo estudada por universidades americanas.
“Esses robôs dão a sensação de presença física. Deixam a pessoa se deslocar pelo ambiente. Mais pra frente, nós vamos produzir robôs que que possam ter braços pra ajudar nas tarefas do dia a dia”, explica Charlie Kemp.
O Fantástico foi conhecer uma fábrica com modelos parecidos ao robozinho do Fantástico no Vale do Silício.
O mercado ainda é pequeno, mas tá mudando e crescendo rapidamente. Na sala de reunião, o Fantástico pergunta qual a diferença entre usar um robô desses e simplesmente fazer uma conferência pela internet.
“Com o robô, você pode olhar pros lados enquanto fala com alguém. Se você tá bravo, pode sair daqui e não falar mais comigo”, destacou Antônio.