Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
(Foto: Unioeste / Divulgação)
O corpo de um homem que morreu em 2005 e que estava servindo de pesquisa no laboratório de anatomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Cascavel, foi entregue à família na sexta-feira (1º). O corpo foi parar na universidade depois da autorização da Justiça, já que, na época, ninguém foi ao Instituto Médico-Legal fazer o reconhecimento.
A família procurava por notícias do homem desde 1996. De acordo com o genro, os familiares só descobriram que o homem havia morrido em 2005, mas não tinham nenhuma informação de onde ele poderia estar enterrado.
Quem encontrou o corpo do desaparecido foi uma sobrinha, estudante da Universidade Estadual de Maringá (UEM), após contato com o IML de Francisco Beltrão. Lá ela recebeu a informação de que o corpo do tio havia sido doado e avisou a família que mora na região de Curitiba.
"Vieram duas filhas e o cunhado reconhecer o corpo. Elas já tinham os documentos dele e visualmente também o reconheceram”, disse o técnico em anatomia e necropsia da Unioeste José Carlos Cintram. Logo após a confirmação de parentesco, o departamento jurídico da Unioeste fez a liberação do corpo.
Segundo Cintra, o fato inusitado chamou a atenção de todos os funcionários da Unioeste. “Foi um caso inédito porque eu nunca ouvi falar sobre isso. Nunca após tanto tempo de óbito aconteceu uma coisa dessas”, assegurou.