Rio de Janeiro, RJ – Precursora na adoção de cotas, a Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (Uerj) usa o sistema desde 2003. Hoje, reserva
20% das vagas a negros e índios, 20% a egressos da rede pública e 5% a
pessoas com deficiência e filhos de agentes de segurança pública que
tenham sido mortos ou incapacitados no serviço.
Mariana Reis fez parte da primeira turma de cotistas na Uerj e vê nessa
iniciativa uma forma de refletir a realidade brasileira dentro de um
espaço educacional de excelência.
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) usa o sistema de cotas apenas na
segunda fase do vestibular. Aos afrodescendentes, são destinadas 20%
das vagas, e outros 20% ficam com os que estudaram somente em escolas
públicas. Também reserva uma vaga por curso a pessoas com necessidades
especiais e dez para indígenas. A Universidade Estadual de Londrina
destina 40% das vagas a alunos de escolas públicas – 50% desse total é
para negros. Na de Maringá, não há cota racial, apenas para alunos da
rede pública com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo. Em
Minas, todas as universidades federais reservam vagas para a graduação,
mas os benefícios levam em conta se o aluno veio do sistema público de
ensino – apenas a UFMG dá bônus de 5% na nota dos negros e a UFJF, em
Juiz de Fora, reserva 12,5% das vagas a pretos ou pardos. As federais do
Rio Grande do Sul (UFRGS) e Santa Maria (UFSM) adotam cotas desde 2008.
‡
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=200751