Exames laboratoriais confirmaram que a morte do empresário e vice-presidente da Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar), Ricardo Albuquerque Rezende, no dia 15 de março, não foi em decorrência de dengue hemorrágica. A suspeita foi divulgada pelo hospital de Maringá onde Rezende morreu. O atestado de óbito, assinado pelos médicos, apontava falência múltipla de órgãos causada por dengue hemorrágica.
A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) informou, na segunda-feira (26), que os exames coletados foram analisados pelo Laboratório Central do Estado e pelos laboratórios das universidades estaduais de Londrina e Maringá. Os exames coletados também foram negativos para leptospirose, febre maculosa e hepatite A e B. Outras doenças, como a hantavirose e a febre amarela ainda estão sendo investigadas.
O empresário apresentou quadro de febre alta, ficou cinco dias internado no hospital, chegou a ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não resistiu. Como ele havia estado no Rio de Janeiro antes de apresentar os sintomas, a suspeita era de que ele havia sido infectado durante a viagem.
A Sesa ressaltou, em nota, que, em casos como este, apesar da declaração de óbito do paciente confirmar a causa da morte como dengue, a informação não constará nos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
De acordo com a última atualização, divulgada na segunda-feira (26), no Paraná são confirmados 767 casos de dengue, sendo 659 autóctones (onde a infecção ocorreu dentro do Estado) e 108