Categoria pede reajuste de 31,73%, mas governo diz que não tem como pagar.
Mobilização atinge acadêmicos de cinco instituições do interior do estado.
Professores das universidades estaduais de Londrina (UEL), do Norte do Paraná (UENP), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (FECEA) fazem uma paralisação das atividades nesta quarta-feira (7). A mobilização foi decidida em assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel).
O objetivo da mobilização dos professores é fazer com que o governo do estado encaminhe à Assembleia Legislativa um projeto de lei para reajustar os salários da categoria. De acordo com o sindicato, as secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a de Administração prometeram enviar uma proposta que concederia 31,73% de reajuste aos professores, em novembro de 2011. Os docentes pedem também a equiparação salarial com os técnicos. Um professor em início de carreira ganha R$ 1.800,00, já um técnico tem salário inicial de R$ 2.300,00.
Porém, em 3 de fevereiro, o secretário de Ciência, Tenologia e Ensino
Superior teria dito que cancelaria o processo do reajuste, pois o
governo não teria como arcar com os custos.
Em Londrina,
os acessos à UEL foram bloqueados com pneus na manhã desta quarta, para
impedir a chegada dos estudantes. Já em Maringá, os professores devem
se reunir no auditório da UEM com a reitoria, para discutir o
posicionamento do governo quanto a reivindicação de aumento salarial e o
indicativo de greve.
Docentes da UEPG e da Unioeste, dos campus de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo, viajaram para Curitiba para participar de uma manifestação ainda nesta quarta.