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Servidores da rede estadual de educação, tanto dos ensinos Médio e Fundamental quanto das universidades, fizeram um dia de mobilização nesta quinta-feira (22), aderindo a um movimento nacional de debate sobre a situação política e econômica do país, em relação às possibilidades de mudança na legislação trabalhista, como da jornada semanal.
Na Universidade Estadual de Maringá, apenas uma das entradas foi mantida aberta no Dia Nacional de Paralisação. As aulas aconteceram, mas professores se reuniram no Restaurante Universidade, juntamente com representantes de outros 12 sindicatos.
Nas escolas estaduais, as aulas foram de 30 minutos, seguidas de um debate sobre o cenário político e econômico no fim da manhã. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP) em Maringá, Fábio de Oliveira Cardoso, explicou que uma carta foi enviada aos pais e alunos para explicar os motivos da mobilização.
“Nós temos uma pauta que não avança com o governo do Estado, do pagamento de progressões e promoções em atraso, que já vamos para dois anos. E nós queremos também que o governo, assim que for mandada a lei orçamentária para a Assembleia, mantenha um acordo feito na greve passada do valor da inflação em janeiro do próximo ano”, explicou.
Na pauta dos trabalhadores também estão preocupações com a legislação nacional, como a proposta de mudança no Ensino Médio, com a retirada de disciplinas da áreas de humanas. No período da tarde, a partir das 16h, as categorias fazem uma caminhada da Praça Rocha Pombo à Praça Raposo Tavares.