Professores e servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) promovem dois dias de mobilização em protesto contra o governo do Estado. Nesta segunda-feira (29), eles relembraram o 29 de abril de 2015, quando mais de 200 pessoas saíram feridas por repressão da Polícia Militar, que cercou a Assembleia Legislativa durante a votação de um pacote do governador Beto Richa.
A Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) organizou uma panfletagem sobre a questão previdenciária estadual e também palestras, uma delas sobre o TIDE (Tempo Integral e Dedicação Exclusiva). No período da noite, às 19h30, haverá uma mesa-redonda sobre a PEC 257 e o PLP 251 e seus reflexos para o serviço público, com a presença do professor de Direito Antônio Carlos Segatto. O evento será às 19h30, no auditório da Aduem.
No campus de Cianorte também ocorrerá movimentação, com uma palestra da professora Marta Belline, vice-presidente da Seção Sindical, sobre a situação política do país e as instituições de ensino superior do Paraná, às 19h30. Nesta terça-feira (30), os professores relembram outra data, desta vez do massacre pela cavalaria solta pelo então governador Álvaro Dias, no dia 30 de agosto de 1988.
Pela manhã haverá distribuição de cartilhas, novamente sobre a previdência do Paraná, e à tarde terá a exibição do documentário com as entrevistas de Noam Chomsky sobre os dez princípios da concentração de riqueza e poder, seguida de um debate sobre o cenário atual. Será às 14h, no auditório da Aduem.
Sinteemar
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (SInteemar) também organizou palestras nesta segunda-feira e terá mais atividades na terça-feira. Às 8h, no Restaurante Universitário, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT-PR), Márcio Kieller, fala sobre o movimento sindical e a greve realizada no ano passado.
No mesmo local, mas a partir das 14h, o TIDE será debatido. Ainda haverá apresentação cultural do grupo Abaecatu e aplicação de vacina nos servidores.