Maringá Manchete
Por unanimidade, a Assembleia Geral Extraordinária, convocada pela nova
diretoria do Sinteemar, decidiu pelo estado de greve na Universidade
Estadual de Maringá.
O encontro foi na manhã desta segunda-feira. A
decisão segue a mesma deliberação de outros sindicatos de servidores do
Paraná, que já realizaram Assembleias e também definiram pela
permanência em estado de greve.
A medida, discutida pela categoria, veio, principalmente, em virtude da veiculação, de que Beto Richa
está colocando em cheque a data-base do funcionalismo. Esse, aliás, foi
um dos principais acordos para por fim à greve dos três meses ocorrida
no ano passado.
“Esse não é um governo sério”, disse o presidente do Sinteemar, José Maria de Oliveira Marques. “Além
disso, Beto Richa já mencionou que enviará à Assembleia Legislativa um
novo pacotão de maldades contra o funcionalismo. É preciso estar alerta”, disse.
A
Assembleia deliberou ainda que já no próximo dia 29 de julho, haja uma
paralisação de advertência em toda a UEM como forma de mostrar que a
categoria está unida e que não esqueceu o “29 de abril” – Dia do
massacre promovido pelo governo Beto Richa/Cida Borghetti.
Outra manifestação ficou marcada para os dias 29 de 30 de agosto, lembrando, desta feita, o dia em que o então governador Álvaro Dias soltou os cavalos em cima dos professores do Paraná.